Os sapos (Manuel Bandeira) Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: — “Meu pai foi à guerra!” — “Não foi!” —Continue reading
Autor: admin
Enquanto a chuva cai
Enquanto a chuva cai (Manuel Bandeira) A chuva cai. O ar fica mole . . . Indistinto . . . ambarino . . . gris . . . E no monótono matiz Da névoa enoveladaContinue reading
O inútil luar
O inútil luar (Manuel Bandeira) É noite. A Lua, ardente e terna, Verte na solidão sombria A sua imensa, a sua eterna Melancolia . . . Dormem as sombras na alameda Ao longo do ermoContinue reading
