Difícil fotografar o silêncio. (Manoel de Barros) Difícil fotografar o silêncio. Entretanto tentei. Eu conto: Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estavaContinue reading

Os deslimites da palavra (Manoel de Barros) Ando muito completo de vazios. Meu órgão de morrer me predomina. Estou sem eternidades. Não posso mais saber quando amanheço ontem. Está rengo de mim o amanhecer. OuçoContinue reading

Tratado geral das grandezas do ínfimo (Manoel de Barros) A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei. Meu fado é o de não saber quase tudo. Sobre o nada eu tenhoContinue reading