Algumas características da família Pseudopimelodidae, são ilustradas na figura acima.
Os peixes da família Pseudopimelodidae tem a boca larga, olhos pequenos recobertos por pele, e três pares de barbilhões, todos curtos.
De hábitos demersais, ou seja, associados ao fundo, e colorido manchado, esses peixes se ocultam com relativa facilidade na vegetação do leito fluvial sendo portanto pouco conhecidos da população em geral.
Regionalmente há um número pequeno de espécies, sendo que as de maior tamanho, como o pacumã, Lophiosilurus alexandrii, e o bagre sapo, Pseudopimelodus charus são compartilhadas com o vizinho rio São Francisco, e representadas apenas nas bacias maiores como no rio Doce.
Há os que dizem que esta espécie foi introduzida do rio São Francisco. Contudo, os pescadores de Itapina, ES, afirmam não ter dúvidas de que o Pacumã sempre existiu no vale do rio Doce. Lembrando que o Pacumã é utilizado localmente em aquicultura, e apreciado na culinária local.
Os pequenos bagrinhos Microglanis são os únicos em ambientes de riachos da Mata Atlântica de tabuleiro, sendo comuns nos córregos florestados de baixadas litorâneas. Por habitarem águas bem oxigenadas, em ambientes degradados desaparecem.
Todos os registros de Pseudopimelodidae se referem a porção sul da Mata Atlântica Nordeste, ao sul do rio Jequitinhonha.
Os tabuleiros da Mata Atlântica são povoados por peixes pertencentes a três gêneros da família Pseudopimelodidae: Lophiosilurus, Microglanis e Pseudopimelodus.