Rebelado (Augusto dos Anjos) Ri tua face um riso acerbo e doente, Que fere, ao mesmo tempo que contrista… Riso de ateu e riso de budista Gelado no Nirvana impenitente. Flor de sangue, talvez, eContinue reading

Sinfonias do ocaso (Augusto dos Anjos) Musselinosas como brumas diurnas Descem do acaso as sombras harmoniosas, Sombras veladas e musselinosas Para as profundas solidões noturnas. Sacrários virgens, sacrossantas urnas, Os céus resplendem de sidéreas rosas,Continue reading

Cristais (Augusto dos Anjos) Mais claro e fino do que as finas pratas O som da tua voz deliciava… Na dolência velada das sonatas Como um perfume a tudo perfumava. Era um som feito luz,Continue reading