Versos (Antero de Quental) (escritos num exemplar das “flores do mal”) As flores que nossa alma descuidada Colhe na mocidade com mão casta, São belas, sim: basta aspirá-las, basta Uma vez, fica a gente enfeitiçada.Continue reading
Autor: admin
Solemnia verba
Solemnia verba (Antero de Quental) de Sonetos Disse ao meu coração: Olha por quantos Caminhos vãos andámos! Considera Agora, desta altura, fria e austera, Os ermos que regaram nossos prantos… Pó e cinzas, onde houveContinue reading
Nox
Nox (Antero de Quental) de Sonetos Noite, vão para ti meus pensamentos, Quando olho e vejo, à luz cruel do dia, Tanto estéril lutar, tanta agonia, E inúteis tantos ásperos tormentos… Tu, ao menos, abafasContinue reading