Métodos biogeográficos
Citação de Luisa Soares em 13 de setembro de 2021, 09:29A biogeografia histórica estuda a distribuição dos táxons visando estabelecer as relações entre as áreas e como elas teriam se originado.
Primórdios. O paralelismo entre as linhas de costa da África e América do Sul há muito chamaram a atenção.
As primeiras ideias aparecem no século XVIII, quando Georges Louis Buffon, intrigado com a distribuição do marsupiais, se pôs a explicar.
Inspirado na leitura de um livreto do barão von Hüpsch-Lonzen, menciona a união dos continentes África e América do Sul:
É mais razoável pensar que em outros tempos os dois continentes eram contíguos ou contínuos e que as espécies que se tinham acantonado nessas paragens do novo mundo, porque tinham encontrado nelas a terra e o céu mais convenientes a sua natureza, acabaram presas e separadas das outras pela irrupção dos mares quando estes dividiram a África da América.
Mas somente no início do século XX, com a teoria da deriva continental de Wegener, a hipótese de uma união anterior das grandes massas continentais num único
supercontinente exerceria novamente influência sobre o pensamento biogeográfico, culminando na teoria moderna da biogeografia vicariante.Em 1912 Alfred Wegener propôs a ideia de que todos os continentes atuais estiveram conectados, em tempos passados (durante o final do Paleozóico e início do Mesozóico), como um único supercontinente, o qual ele denominou Pangeia.
Wegener baseou suas conclusões em um conjunto de observações a respeito da similaridade entre continentes que, nos tempos atuais, estão separados por milhares de quilômetros:
Observações sobre as semelhanças quanto ao registro fóssil de espécies vegetais e animais
Distribuição de depósitos glaciais e de carvão em continentes hoje separados
Além disso a congruência entre as linhas de costa da África e América do Sul.
A biogeografia histórica estuda a distribuição dos táxons visando estabelecer as relações entre as áreas e como elas teriam se originado.
Primórdios. O paralelismo entre as linhas de costa da África e América do Sul há muito chamaram a atenção.
As primeiras ideias aparecem no século XVIII, quando Georges Louis Buffon, intrigado com a distribuição do marsupiais, se pôs a explicar.
Inspirado na leitura de um livreto do barão von Hüpsch-Lonzen, menciona a união dos continentes África e América do Sul:
É mais razoável pensar que em outros tempos os dois continentes eram contíguos ou contínuos e que as espécies que se tinham acantonado nessas paragens do novo mundo, porque tinham encontrado nelas a terra e o céu mais convenientes a sua natureza, acabaram presas e separadas das outras pela irrupção dos mares quando estes dividiram a África da América.
Mas somente no início do século XX, com a teoria da deriva continental de Wegener, a hipótese de uma união anterior das grandes massas continentais num único
supercontinente exerceria novamente influência sobre o pensamento biogeográfico, culminando na teoria moderna da biogeografia vicariante.
Em 1912 Alfred Wegener propôs a ideia de que todos os continentes atuais estiveram conectados, em tempos passados (durante o final do Paleozóico e início do Mesozóico), como um único supercontinente, o qual ele denominou Pangeia.
Wegener baseou suas conclusões em um conjunto de observações a respeito da similaridade entre continentes que, nos tempos atuais, estão separados por milhares de quilômetros:
Observações sobre as semelhanças quanto ao registro fóssil de espécies vegetais e animais
Distribuição de depósitos glaciais e de carvão em continentes hoje separados
Além disso a congruência entre as linhas de costa da África e América do Sul.
Citação de Luisa Soares em 13 de setembro de 2021, 09:31Esta semana vamos avaliar alguns dos diferentes métodos biogeográficos.
A biogeografia cladística vem a fundir o método filogenético de Hennig com a panbiogeografia de Croizat. Ela enfatiza a procura por padrões de distribuição congruentes na história filogenética dos táxons.
Hipóteses baseadas em vicariância são testadas através de análises com diferentes grupos taxonômicos e pela comparação dos resultados com cenários geológicos. Para tanto, há um conjunto de métodos propostos, mas nenhum consenso sobre a eficiência de cada um. 🙁
Esta semana vamos avaliar alguns dos diferentes métodos biogeográficos.
A biogeografia cladística vem a fundir o método filogenético de Hennig com a panbiogeografia de Croizat. Ela enfatiza a procura por padrões de distribuição congruentes na história filogenética dos táxons.
Hipóteses baseadas em vicariância são testadas através de análises com diferentes grupos taxonômicos e pela comparação dos resultados com cenários geológicos. Para tanto, há um conjunto de métodos propostos, mas nenhum consenso sobre a eficiência de cada um. 🙁
Citação de Luisa Soares em 15 de setembro de 2021, 16:41Deixo com vocês algumas dicas de páginas de interesse:
Mapas com as áreas protegidas por todo o planeta:
https://www.protectedplanet.net/en
Mapas com as ecorregiões e paisagens/ biomas:
http://ecoregions2017.appspot.com/
Open tree of life- árvores filogenéticas que podem ser baixadas em formato .tre
https://tree.opentreeoflife.org/opentree/argus/opentree12.3@ott93302
Deixo com vocês algumas dicas de páginas de interesse:
Mapas com as áreas protegidas por todo o planeta:
https://www.protectedplanet.net/en
Mapas com as ecorregiões e paisagens/ biomas:
http://ecoregions2017.appspot.com/
Open tree of life- árvores filogenéticas que podem ser baixadas em formato .tre
https://tree.opentreeoflife.org/opentree/argus/opentree12.3@ott93302
Citação de Luisa Soares em 15 de setembro de 2021, 16:43Na próxima semana vamos particar biogeografia!
Hora de dar início ao manuscrito PAE peixes do Espírito Santo.
Assim quero consultá-las sobre qual o melhor dia para nos encontrarmos.
Até mais tarde!
Na próxima semana vamos particar biogeografia!
Hora de dar início ao manuscrito PAE peixes do Espírito Santo.
Assim quero consultá-las sobre qual o melhor dia para nos encontrarmos.
Até mais tarde!