Mini mutirão realizado em 23 de setembro de 2025, no Espaço Colibris com palntio pela Graça de duas mudas de Paineira rosa e uma de Ingá do rio. Entre elas Jenipapo, Castanha do Maranhão, Alecrim da Campina e Cássia ferruginea. Além de mudas de Ora-pronóbis. /p>
Mini mutirão realizado em 16 de setembro de 2025, no Espaço Colibris com trabalhos de limpeza, poda e plantio de cinco mudas de espécies nativas. Entre elas Jenipapo, Castanha do Maranhão, Alecrim da Campina e Cássia ferruginea. Além de mudas de Ora-pronóbis. Foi também realizada limpeza de várias mudas, sendo retiradas trepadeiras que estavam enforcando as mudas
Mini mutirão realizado em 9 de setembro de 2025, no Espaço Colibris com trabalhos de limpeza, poda e plantio de seis mudas de espécies nativas. Entre elas Cabeludinha e Vinhático.
A Tapia (Crateva tapia) é classificada como uma árvore de porte médio, ocupando preferencialmente o dossel médio da floresta.
Porte: Geralmente atinge de 5 a 15 metros de altura, sendo menos comum exemplares maiores.
Copa: Apresenta uma copa arredondada, irregular e bastante aberta, que permite a passagem de boa quantidade de luz.
Posicionamento: Sua altura característica a posiciona na camada intermediária da floresta (dossel médio), abaixo das árvores gigantes (emergentes). Sua copa aberta não forma um dossel contínuo e fechado.
Resumo da Estratificação: É uma árvore de estrato médio.
2. Grupo Ecológico (Sucessional)
A Tapia (Crateva tapia) é classificada como uma espécie pioneira ou secundária inicial.
Isso significa que:
É pioneira: É uma das primeiras espécies a colonizar clareiras, beiras de matas, áreas perturbadas e capoeiras. Possui crescimento rápido.
Exigente em luz: É uma espécie heliófita. Necessita de sol pleno para se desenvolver adequadamente. Suas plântulas (mudas) não toleram sombreamento intenso.
Ciclo de Vida: Tem um ciclo de vida relativamente curto se comparado a espécies climácicas de grande porte.
Estratégia: Produz frutos e sementes atrativos para a fauna, garantindo sua dispersão para áreas abertas.
Resumo do Grupo Ecológico: É uma espécie Pioneira ou Secundária Inicial, heliófita e de crescimento rápido.
Resumo Completo
| Característica | Classificação para a Tapia (Crateva tapia) |
| : | : |
| Nome Comum | Tapia, Trapiá, Trapiá-do-sertão, Cabo-de-machado, Almecega |
| Família | Capparaceae |
| Estratificação Florestal | Dossel Médio |
| Grupo Ecológico (Sucessional) | Pioneira ou Secundária Inicial |
| Exigência de Luz | Heliófita (Exigente em luz solar plena) |
| Ocorrência Natural | É uma espécie amplamente distribuída, encontrada em diversas formações florestais, como Mata Atlântica (especialmente na floresta estacional semidecidual), Cerrado (matas de galeria e ciliares) e na Caatinga. |
Informações Adicionais Relevantes:
Floração e Frutificação: Sua floração é muito vistosa, com flores brancas ou creme, grandes e com longos estames. Seus frutos são do tipo baga, carnosos e comestíveis, muito apreciados por pássaros e outros animais, o que a torna uma espécie muito importante para a fauna.
Uso: Os frutos são consumidos in natura ou usados para fazer sucos, geléias e licores. A madeira é branda e de baixa durabilidade, sendo usada para caixotaria e lenha.
Adaptação: É uma espécie muito rústica e resistente à seca, o que explica sua ocorrência em biomas como o Cerrado e a Caatinga.
Papel Ecológico: Por ser pioneira e atrair fauna, é uma espécie chave para a recuperação de áreas degradadas, pois ajuda a atrair dispersores de sementes que trarão outras espécies para o local.
Em resumo: A Tapia (Crateva tapia) é uma árvore de porte médio, pioneira e heliófita, comum em capoeiras e beiras de mata. É uma espécie crucial para a iniciação do processo de sucessão florestal e para a manutenção da fauna frugívora.
Há uma importante confusão de nomes populares. Sobrasil é um nome usado para duas espécies botânicas diferentes:
1. Peltophorum dubium (da família Fabaceae) – também conhecido como Canafístula ou Farinha-seca.
2. Colubrina glandulosa (da família Rhamnaceae) – também conhecido como Sangue-de-dragão ou Sobreira.
Sobrasil (Peltophorum dubium)
1. Estratificação Florestal (Estrato Vertical)
O Sobrasil (Peltophorum dubium) é uma árvore de estrato superior (dossel), frequentemente atingindo o estrato emergente.
Porte: É uma árvore de grande porte, imponente, que pode atingir alturas de 20 a 35 metros.
Copa: Apresenta uma copa ampla, arredondada e bastante densa, que se projeta bem acima da maioria das outras árvores da floresta.
Posicionamento: Seu grande tamanho a coloca claramente no dossel superior, muitas vezes sendo uma das árvores mais altas (emergente) na paisagem, recebendo luz solar direta.
Resumo da Estratificação: É uma árvore de estrato superior emergente.
2. Grupo Ecológico (Sucessional)
O Sobrasil (Peltophorum dubium) é classicamente enquadrado como uma espécie pioneira ou secundária inicial.
Isso significa que:
É pioneira: É uma das primeiras espécies a colonizar clareiras abertas, beiras de matas e áreas perturbadas. Possui crescimento extremamente rápido.
Exigente em luz: É uma espécie heliófita (exigente em luz solar plena). Suas plântulas não se desenvolvem bem na sombra.
Ciclo de Vida: Embora seja uma árvore grande e de vida relativamente longa para uma pioneira, ela tem um ciclo de vida mais curto se comparada a espécies climácicas como o Jequitibá ou o Pau-brasil.
Estratégia: Produz grande quantidade de sementes, que são dispersas pelo vento (anemocoria), garantindo a colonização de áreas abertas.
Resumo do Grupo Ecológico: É uma espécie Pioneira ou Secundária Inicial, heliófita e de crescimento muito rápido.
Resumo Completo
| Característica | Classificação para o Sobrasil (Peltophorum dubium) |
| : | : |
| Nome Comum | Sobrasil, Canafístula, Farinha-seca |
| Família | Fabaceae (Leguminosae – Caesalpinioideae) |
| Estratificação Florestal | Dossel Superior (Emergente) |
| Grupo Ecológico (Sucessional) | Pioneira |
| Exigência de Luz | Heliófita (Exigente em luz solar plena) |
| Ocorrência Natural | Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual) e Mata de Araucária. É muito comum no interior do Brasil, como em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. |
Informações Adicionais Relevantes:
Floração: É extremamente ornamental. Produz grandes inflorescências paniculadas com flores amarelas, cobrindo a copa toda e criando um espetáculo visual.
Uso: Madeira de média densidade, usada para mobiliário, construção civil e carpintaria. É extremamente popular no paisagismo urbano e em reflorestamentos heterogêneos para recuperação de áreas degradadas, justamente por seu crescimento rápido e por fornecer sombra e abrigo para que espécies mais tardias se estabeleçam.
Folhagem: Sua folhagem é bipinada (típica de muitas leguminosas), de um verde claro e muito característica.
Em resumo: O Sobrasil (Peltophorum dubium) é uma árvore pioneira, de grande porte e crescimento rápido, que se destaca na paisagem pela sua altura (emergente) e por sua exuberante floração amarela. É uma espécie crucial para a iniciação do processo de sucessão florestal em áreas abertas.
Importante: Essa espécie é ecologicamente oposta ao Colubrina glandulosa (o outro “Sobrasil”), que é uma espécie climática e de sombra. Por isso, a confirmação do nome científico é sempre fundamental.
Sibipuruna
A Sibipiruna (Cenostigma pluviosum), uma das árvores mais icônicas e utilizadas no paisagismo brasileiro.
1. Estratificação Florestal (Estrato Vertical)
A Sibipiruna é classificada como uma espécie de estrato superior (dossel).
Porte: É uma árvore de grande porte, podendo atingir alturas impressionantes de 15 a 25 metros, e em condições ideais, até 30 metros.
Copa: Apresenta uma copa ampla, arredondada e muito densa, que se projeta acima da maioria das outras árvores.
Posicionamento: Seu tamanho e a forma de sua copa a posicionam claramente no dossel (ou dossel médio a alto) da floresta, onde recebe luz solar direta. Em praças e ruas, onde é muito comum, seu porte majestoso e copa ampla são uma demonstração clara de sua estratificação de dossel.
Resumo da Estratificação: É uma árvore de estrato superior (dossel alto).
2. Grupo Ecológico (Sucessional)
A Sibipiruna (Cenostigma pluviosum) é classificada como uma espécie secundária inicial ou, no máximo, secundária tardia.
Isso significa que:
Não é estritamente pioneira: Ela não é a primeira a chegar em clareiras muito recentes e expostas, como uma embaúba ou um capim.
É de crescimento rápido: Característica típica de espécies secundárias iniciais. Ela cresce rapidamente para ocupar o espaço na floresta.
Tolerância à luz: É uma espécie heliófita (exigente em luz). Precisa de sol pleno para se desenvolver bem, o que explica seu excelente desempenho em áreas abertas e urbanas.
Longevidade: Possui vida longa e madeira relativamente resistente, o que a distingue das pioneiras (de vida muito curta) e a aproxima das secundárias tardias. Esta é uma característica que pode variar conforme a literatura, mas o consenso é que ela se encaixa no início do processo sucessional secundário.
Resumo do Grupo Ecológico: É predominantemente uma espécie Secundária Inicial, heliófita e de crescimento rápido.
Resumo Completo
| Característica | Classificação para a Sibipiruna (Cenostigma pluviosum) |
| 😐 😐
| Nome Comum | Sibipiruna, Sibipiruna, Sebipiruna |
| Família | Fabaceae (Leguminosae – Caesalpinioideae) |
| Estratificação Florestal | Dossel Superior (Árvore de grande porte) |
| Grupo Ecológico (Sucessional) | Secundária Inicial (ou, para alguns, Secundária Tardia) |
| Exigência de Luz | Heliófita (Exigente em luz solar) |
| Ocorrência Natural | Mata Atlântica, principalmente na floresta estacional semidecidual e nas matas ciliares. É nativa do Brasil, encontrada desde a Bahia até o Paraná. |
Informações Adicionais Relevantes:
Uso Popular: É extremamente popular no paisagismo urbano, especialmente em São Paulo, onde é amplamente usada em calçadas e praças devido à sua beleza (floração amarela exuberante), crescimento rápido e copa ampla que fornece boa sombra.
Adaptação: É uma espécie muito rústica e adaptável, tolerante a diferentes tipos de solo, o que corrobora sua classificação como secundária inicial.
Dispersão: Seus frutos são vagens (típicas de leguminosas) e suas sementes são dispersas pelo vento (anemocoria) e, possivelmente, por animais.
Em resumo: A Sibipiruna é uma árvore de grande porte, do dossel da floresta, que se estabelece rapidamente em clareiras e áreas abertas (secundária inicial), necessitando de muita luz para se desenvolver. Suas características de crescimento rápido e rusticismo a tornaram uma das rainhas do paisagismo brasileiro.
Sapucainha
A Sapucainha (Carpotroche brasiliensis) é uma espécie arbórea fascinante e importante dos ecossistemas brasileiros.
1. Estratificação Florestal (Estrato Vertical)
A Sapucainha é classificada como uma espécie do dossel médio ou sub-bosque alto, podendo, em alguns casos, atingir o dossel superior da floresta.
Porte: É uma árvore de médio a grande porte, geralmente atingindo alturas entre 15 e 25 metros.
Copa: Apresenta uma copa densa e arredondada, que se forma acima das árvores menores do sub-bosque, mas fica abaixo ou no mesmo nível das árvores gigantes (emergentes) da floresta.
Posicionamento: Sua altura característica a coloca na camada intermediária da floresta (dossel médio), onde recebe luz solar filtrada ou direta, dependendo da abertura da cobertura superior.
Resumo da Estratificação: É uma árvore de estrato superior (dossel), mais especificamente ocupando o dossel médio.
2. Grupo Ecológico (Sucessional)
A Carpotroche brasiliensis é classicamente enquadrada como uma espécie secundária tardia ou clímax.
Isso significa que:
Não é pioneira: Ela não é uma das primeiras árvores a colonizar uma área aberta e desmatada. Pioneiras (como embaúbas e ingás) crescem rápido, precisam de sol pleno e têm vida curta.
É tolerante à sombra: Suas plântulas (mudas) são capazes de se estabelecer e sobreviver com pouca luz no sombreado do sub-bosque da floresta. Elas ficam “esperando” sua oportunidade.
Crescimento mais lento: Cresce a uma velocidade moderada, investindo em madeira mais densa e duradoura.
Depende de floresta estabelecida: Prospera melhor em ambientes florestais já em estágios médio a avançado de regeneração, onde a umidade, a temperatura e a proteção do dossel estão mais estáveis.
Longevidade: É uma espécie de vida longa, uma característica típica de espécies climáx.
Resumo Completo
| Característica | Classificação para a Sapucainha (Carpotroche brasiliensis) |
| : | : |
| Nome Comum | Sapucainha, Sapucainha-vermelha, Pau-de-óleo |
| Família | Achariaceae (antiga Flacourtiaceae) |
| Estratificação Florestal | Dossel Médio (podendo ser ocasionalmente emergente) |
| Grupo Ecológico (Sucessional) | Secundária Tardia ou Clímax |
| Exigência de Luz | Tolerante à Sombra (ciófita) na fase juvenil |
| Ocorrência | Mata Atlântica (de Pernambuco ao Rio Grande do Sul), principalmente na Floresta Ombrófila Densa. |
Informações Adicionais Relevantes:
Frutos e Dispersão: Seus frutos são cápsulas lenhosas muito características, que se abrem liberando sementes envoltas em uma polpa oleosa e avermelhada. Essas sementes são dispersas principalmente por mamíferos, como morcegos e possivelmente primatas, que são atraídos pela polpa.
Importância Ecológica: Por ser uma espécie de dossel e que produz frutos atrativos, é uma importante fonte de alimento para a fauna, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.
Status de Conservação: É considerada uma espécie vulnerável, devido à histórica fragmentação e destruição do seu habitat, a Mata Atlântica.
Em resumo, a Sapucainha é uma árvore de porte médio-grande que ocupa o dossel das florestas maduras da Mata Atlântica, sendo uma espécie típica de estágios avançados de regeneração florestal, crucial para a estrutura e o funcionamento do ecossistema.
Sanandu
O Sanandu (Erythrina velutina), também conhecido como Mulungu ou Bico-de-papagaio, é uma espécie de grande valor ecológico e medicinal.
Nome Científico: Erythrina velutina
Família: Fabaceae (subfamília Faboideae).
Estratificação Florestal (Porte):
Médio (atinge de 8 a 12 metros de altura).
– Copa: Aberta, irregular e decidual (perde folhas na estação seca).
– Tronco: Curto, com casca cinzenta e espinhos (especialmente em árvores jovens).
– Folhas: Compostas, com três folíolos aveludados (face inferior pubescente).
Grupo Ecológico (Sucessão):
Secundária Inicial
– Características:
– Crescimento rápido (atinge 3–4 m em 2 anos).
– Tolerante a solos pobres, secos e salinos.
– Heliófila (exige sol pleno).
– Vida relativamente curta (15–25 anos).
Funções Ecológicas:
1. Fixação de nitrogênio: Como leguminosa, enriquece o solo com nódulos radiculares.
2. Polinização por aves: Suas flores vermelhas e nectaríferas atraem beija-flores e periquitos.
3. Recuperação de áreas degradadas: Pioneira em solos erosionados e margens de rios.
Distribuição Geográfica:
– Ocorre na Caatinga, Cerrado e restingas, do Nordeste ao Sudeste (BA, CE, PE, MG, SP).
– Adaptada a climas semiáridos e tropicais.
Usos:
– Medicinal: Casca e folhas usadas como calmante natural (ansiedade, insônia) na medicina tradicional.
– Recuperação de solos: Ideal para áreas secas e degradadas.
– Paisagismo: Floração vermelha espetacular (entre agosto e outubro).
Curiosidades:
– Seu nome popular “sanandu” vem do tupi “sanã’du”, que significa “árvore de espinhos”.
– As sementes são tóxicas se ingeridas cruas (causam paralisia), mas perdem toxicidade quando cozidas.
– É tolerante à salinidade (sobrevive near regiões litorâneas).
Resumo para Plantio:
| Característica | Detalhe |
|-|-|
| Porte | Médio (8–12 m) |
| Sucessão | Secundária Inicial |
| Luz | Sol pleno |
| Solo | Tolerante a solos pobres, secos e salinos |
| Atração de fauna | Alta (beija-flores e aves nectarívoras) |
Dica de Plantio:
– Espaçamento: 4–5 m entre mudas (copa aberta).
– Crescimento rápido: Floresce em 2–3 anos.
– Ideal para regiões secas (não requer irrigação após estabelecida).
Cuidados:
– Evitar plantar near pastagens (sementes tóxicas para o gado).
– Podas de formação para evitar galhos quebradiços.
O Sanandu é um guardião da resistência – une beleza, medicina e ecologia em biomas áridos!
Saboneteiro
O Saboneteiro (Sapindus saponaria) é uma árvore de grande utilidade ecológica e econômica.
Nome Científico: Sapindus saponaria
Família: Sapindaceae (mesma família do guaraná e do pitombo).
Estratificação Florestal (Porte):
Médio a Alto (atinge de 10 a 20 metros de altura).
– Copa: Arredondada, densa e perene.
– Tronco: Reto, com casca cinzenta e fissurada.
– Folhas: Compostas, com folíolos lanceolados e verde-escuros.
Grupo Ecológico (Sucessão):
Secundária Tardia a Climácica
– Características:
– Crescimento moderado a lento.
– Típica de matas maduras e estáveis.
– Tolerante a solos pobres e secos, mas prefere solos bem drenados.
Funções Ecológicas:
1. Frutífera para fauna: Seus frutos (drupas amarelas) são consumidos por aves (sabiás, jacus) e mamíferos (morcegos, quatis), que dispersam sementes.
2. Florada melífera: Flores brancas atraem abelhas e outros polinizadores.
3. Estabilidade do solo: Raízes profundas ajudam na prevenção da erosão.
Distribuição Geográfica:
– Ocorre no Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Amazônia, em estados como MG, GO, BA, SP e PR.
– Adapta-se a climas tropicais e subtropicais.
Usos:
– Frutos como sabão: Contêm saponina (espuma natural), usada para lavar roupas e como inseticida.
– Madeira: Resistente, usada em construção civil e mobiliário.
– Recuperação de áreas degradadas: Tolerante a solos pobres.
Curiosidades:
– Seu nome popular “saboneteiro” vem da saponina presente nos frutos, que produz espuma ao ser agitada na água.
– Os frutos são tóxicos para humanos se ingeridos, mas seguros para uso externo.
– É também conhecida como “pau-de-sabão” ou “sabão-de-soldado”.
Resumo para Plantio:
| Característica | Detalhe |
|-|-|
| Porte | Médio a Alto (10–20 m) |
| Sucessão | Secundária Tardia/Climácica |
| Luz | Sol pleno |
| Solo | Bem drenado (tolerante a solos pobres e ácidos) |
| Atração de fauna | Alta (aves e mamíferos frugívoros) |
Dica de Plantio:
– Espaçamento: 5–6 m entre mudas (copa ampla).
– Crescimento lento: Exige paciência, mas é muito resiliente quando adulta.
– Tolerante à seca após estabelecida.
Cuidados:
– Evitar plantar near animais domésticos (frutos tóxicos para gado e cavalos).
– Não consumir frutos (causam irritação gastrointestinal).
O Saboneteiro é uma espécie multifuncional – une utilidade, ecologia e resistência!