Mutirão 13

Décimo Terceiro Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do décimo terceiro mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, continuando o plantido de mudas.🤝🌱 Será realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de mais de 90 mudas e muvucas de sementes.

CANCELADO

Devido as forte chuvas o mutirão foi cancelado.

Mutirão 14

Décimo Quarto Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do décimo quarto mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, continuaremos o plantio de mudas e sementes.🤝🌱 Será realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de aproximadamente 100 mudas e muvucas de sementes.

Realizado em 07 de setembro de 2023

VÍDEO DO MUTIRÃO 14

FOTOS DO MUTIRÃO 14

FOTOS DA BIA


FOTOS DO IAN


FOTOS DA LUISA

Mutirão 12

Décimo Segundo Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do décimo segundo mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, continuando o plantido de mudas.🤝🌱 Será realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de mais de 90 mudas e muvucas de sementes.

Realizado em 26 de julho de 2023

VÍDEO DO MUTIRÃO 12

FOTOS DO MUTIRÃO 12

Mutirão 11

Décimo Primeiro Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do décimo primeiro mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, será montada uma terceira placa do projeto (as anteriores foram vandalizadas), recolocado os eucaliptus para delimitar a ttrilha e continuando com a retirada de entulhos e material orgânico do trecho final da margem direita do Córrego dos Colibirs. O material retirado será triturado com apoio da CLIN para servir de matéria para confecção dos ninhos de mudas.🤝🌱 Será realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de mais de 60 mudas e muvucas de sementes.

Realizado em 28 de junho de 2023

VÍDEO DO MUTIRÃO 11

FOTOS DO MUTIRÃO 11

Mutirão 10

Décimo Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do décimo mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, continuaremos com a retirada de entulhos e material orgânico do trecho final da margem direita do Córrego dos Colibirs. O material retirado será triturado com apoio da CLIN para servir de matéria para confecção dos ninhos de mudas.🤝🌱 Será realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de mudas e muvucas de sementes.

CONVITE ?

Realizado em 10 de maio de 2023

FOTOS DO MUTIRÃO 10

Mutirão 9

Nono Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do nono mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, será montada uma nova placa do projeto, continuando com a retirada de entulhos e material orgânico do trecho final da margem direita do Córrego dos Colibirs. O material retirado será triturado com apoio da CLIN para servir de matéria para confecção dos ninhos de mudas.🤝🌱 E realizada a construção de mais alguns ninhos, com o plantio de mudas e muvucas de sementes.

Realizado em 26 de abril de 2023

VÍDEO DO MUTIRÃO 9

FOTOS DO MUTIRÃO 9

Mutirão 8

Oitavo Mutirão – Convite

Convidamos a todos os membros do Coletivo Córrego da Tiririca e seus amigos, a participarem do oitavo mutirão. Com apoio da Amadarcy e de diversos voluntários e órgãos públicos, será iniciada a retirada de entulhos e material orgânico do trecho final da margem direita do Córrego dos Colibirs. O material retirado será triturado com apoio da CLIN para servir de matéria para confecção dos ninhos de mudas.🤝🌱 Serão ainda realizada a construções de mais alguns ninhos com oplantio de mudas e muvucas de sementes.

FOTOS DO MUTIRÃO 8, realizado em 12 de abril de 2023

O rio da minha infância

Coluna da Luisa
Luisa é uma das criadoras do Coletivo Córrego da Tiririca. Ela nos brinda com suas considerações sobre diversos aspectos ligados direta ou indiretamente com nosso projeto.



O Rio Joana nasce dentro da floresta da Tijuca, mais especificamente na Pedra da Mina, na encosta do morro do Andaraí maior. Dali entrecorta os bairros cariocas do Grajaú, depois Andaraí, passando por Vila Isabel, pela Tijuca e depois São Cristóvão, atravessando por dentro da Quinta da Boa Vista rumo a baía de Guanabara.

Este é o caminho do rio Joana, o rio da minha infância.

Rio Joana na Pedra da Mina- Fonte Ecomuseu Amigos do Rio Joana.

Mas o que poucos sabem é que este já foi um rio em correnteza forte, cheio de peixes e também navegável. Os povos indígenas Tamoios o percorriam em suas canoas e ali pescavam. No século XVII era nomeado de rio dos Morcegos, pelos colonizadores portugueses, dada a grande quantidade de árvores de sapoti e outras frutíferas, que atraíam esses mamíferos voadores as margens do vale fluvial. Mas os povos originários que ali viviam o chamavam de Andira-hy. Mais tarde o vale fluvial banhado por suas águas levou o nome de Andaraí.

Em algum momento esse rio Andira-hy passou a ser chamado de rio Joana, e assim segue sua história.

Era um canal aberto na confluência das ruas Barão de Mesquita e Maxwell, quando nasci. Nas minhas lembranças de pequena, antes mesmo de começar a ir para a escola, estavam as obras de canalização do rio, para controlar as enchentes na região. Assustavam-me as enormes escavadeiras e não gostava de passar por ali quando atravessava a ponte para ir com minha mãe a padaria.

Rio Joana sendo escondido por concreto

Não tenho lembrança de ter visto o rio Joana como um espaço de vida quando era criança. Mas na adolescência certa vez subi, em uma excursão do colégio, pela reserva florestal do Grajaú e ali pude ver o rio vivo, com peixes e mata. Eu não sabia que aquele canal de cimento e concreto que passava no meio da Rua Maxwell era um rio de verdade.

Rio Joana na Quinta da Boa Vista- Fonte Biblioteca Nacional

Mas o rio Joana ainda ali vivia. Nas fortes chuvas do verão ele voltava à vida e fluía a olhos vistos, como um fantasma do passado. O rio inundava ruas, suas águas correntes, velozes.

No início do Século XX, o então Prefeito Pereira Passos, colocava o rio Joana desembocando artificialmente no rio Maracanã e fez o traçado do Canal do Mangue, escoando as águas dos alagados e brejos da Ponte dos Marinheiros até a baía. Porém as obras de engenharia hidráulica da época não foram suficientes para acabar com as enchentes, que paralisavam a Tijuca, como acontecia rotineiramente na Praça da Bandeira.

Mas havia outros planos para controlar as fatídicas enchentes que acometiam a grande Tijuca e seus rios. Pontos de alagamento se davam nas Praças, algumas eram antigos alagados, como a pracinha Niterói e também na Praça da Bandeira.

Já neste século XXI o Programa de Combate às Enchentes da Grande Tijuca desviou o curso do Rio Joana jogando parte das águas diretamente na Baía de Guanabara, passando sob o Maracanã, o Morro da Mangueira e o início da Avenida Brasil na altura do Caju, através do maior túnel de drenagem urbana construído no país. Com a obra, o trecho que atravessava a quinta da Boa Vista em São Cristóvão foi desviado e o leito dentro do parque acabou secando…

A memória do rio vive dentro do Maciço da Tijuca, onde se encontram suas nascentes, que ainda fluem, sem saber que o destino das suas águas doces é um longo canal de drenagem até se tornarem libertas, na baía.

E na memória da sua infância tem um rio? Qual é ele? Como está agora?

Agradecimentos:Ao Ecomuseu Amigos do Rio Joana e Biblioteca Nacional pelas imagens.

Água de plantar, de colher a chuva – os cuidados com os cílios do córrego

Coluna da Luisa
Luisa é uma das criadoras do Coletivo Córrego da Tiririca. Ela nos brinda com suas considerações sobre diversos aspectos ligados direta ou indiretamente com nosso projeto.



Repetidamente ouvimos. O rio foi desmatado, está destruído.
Ou mesmo. O rio secou… A família de agricultores foi embora, largou a terra…
Porque o desmatamento é prejudicial?

Em sua condição natural os rios e riachos são protegidos em sua margem pela vegetação chamada de mata ciliar, composta por plantas que toleram ficar encharcadas durante certo período de tempo.

Como funciona a mata ciliar?
O nome “ciliar” remete aos cílios dos nossos olhos. Assim como os cílios nos protegem da entrada de poeira ou partículas nos nossos olhos, a mata ciliar é por analogia os cílios dos córregos.
Esta mata ciliar é composta por variadas plantas, terrestres, sub-aquáticas e aquáticas. As plantas funcionam como se fosse uma esponja, retendo a umidade após chuvas fortes e devolvendo aos poucos a água de volta ao rio.
É a mata ciliar que evita enxurradas e inundações, pois ela retém a água na cheia. Colhe essa água da chuva para usar quando está mais seco.
Outro importante papel da mata ciliar é segurar os sedimentos. O rio flui e na sua correnteza são carregados areia, cascalho terra, sedimentos. Em chuvas fortes a mata ciliar evita que os sedimentos do meio terrestre caiam excessivamente na água causando o que se chama assoreamento, ou seja, o depósito de terra no leito do rio. Sem mata ciliar, o aporte de terra para dentro do rio vai tornando-o cada vez mais raso.
Ah, e é claro. A mata ciliar é importante na manutenção da vida. Muitos peixes, insetos, caracóis e outros organismos se escondem na vegetação marginal, que funciona como um abrigo.
Ademais, a vegetação ciliar também é fonte de alimento. Afinal, muitos peixes gostam de pegar uma frutinha que cai na água.

O que acontece quando desmatamos?
A sombra fresca, que deixa a água numa temperatura agradável se vai. Aumenta a evaporação da água do rio, exposta a forte insolação. A água fica quente!
Sem o abrigo confortável da mata ciliar, muitos peixes e outros animais aquáticos simplesmente desaparecem do lugar.
O rio fica raso, perde suas características. Os ambientes aquáticos de galhos e folhas caídas da margem somem. O leito se torna um areal.
E cuidado! Se é um pequeno córrego ou nascente, a exposição leva a aridização e a nascente pode até secar.

E é possível recuperar a Mata ciliar? O que acontece?
Quando plantamos o rio em suas margens aos poucos ele volta a sua condição natural. A perda de água vai reduzindo, na medida em que a vegetação se instala. Microambientes se formam. Voltam libélulas, insetos aquáticos, aranhas, caranguejos de rio, e também as aves, as viuvinhas, as garças, socós, patos, também as preás, pacas, as pererecas, e é claro entre tantos outros os peixes! A intrincada rede de vida regressa. E o riacho renasce, em quantidade e qualidade de suas águas.
O rio não é meu nem seu, é de todos! A sombra fresca. O clima ameno. O riacho belo…
Que tal ser um plantador de água? E restaurar a vida no rio da sua vizinhança?