As mudas do PESET – X


Pau-d’alho (Gallesia integrifolia)
Família: Phytolaccaceae
Características Morfológicas: Com altura média entre 15 e 30 metros, esta árvore pode ser considerada robusta. Tanto que seu tronco é largo (gira em torno de 70 a 140 centímetros de diâmetro). Possui ainda folhas glabras (sem pelo) e brilhantes. E tem com uma característica geral e marcante o cheiro de alho, em qualquer parte da planta.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais até o Paraná (na Floresta Atlântica) e depois em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná (na floresta semidecídua da bacia do Paraná).

Se você estiver andando pela mata num dia de alta umidade relativa (leia-se com aquele tempo nublado, de chuva) e sentir um forte cheiro de alho, não se preocupe: você não está sonhando com comida. Esta é a característica mais marcante da pau-d’alho, em qualquer parte da planta.

Frondosa e pioneira, ela pode ser aplicada em reflorestamento de áreas degradadas. Além disso, é usada em construções temporárias, sarrafos e na confecção de caixotaria e embalagens leves.

Como proporciona uma ótima sombra, é comum tanto na arborização rural como no paisagismo de parques e grandes jardins.

Ocorre preferencialmente em terrenos úmidos e de alta fertilidade. Ou seja: quando é avistada num determinado lugar na natureza, pode escrever: a terra local é boa. De crescimento rápido, atinge de três a quatro metros aos dois anos.

Fonte:http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/flora/noticia/2015/03/pau-dalho.html

As mudas do PESET – IX


Aroeira-vermelha (Enterolobium contortisiliquum)

Família: Anacardiaceae
Características Morfológicas: Árvore encorpada, de copa densa e bem distribuída, a aroeira-vermelha tem altura entre cinco e dez metros, com troncos revestidos de casca grossa. A largura média fica entre 30 e 60 centímetros de diâmetro. As flores são miudinhas e os frutos, vermelhos.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Pernambuco até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, em vários tipos de formações vegetais. Também é encontrada no Uruguai, Argentina e Paraguai.


Árvore de mil e uma utilidades (do chá para gargarejos contra infecção de garganta à cura de feridas no colo do útero, sem falar de suas aplicações gastronômicas), a aroeira-vermelha é conhecida também como pimenta-rosa (aliás, conquistou chefs europeus por isso) e muitos outros nomes populares (aroeira-mansa, aroeira-do-brejo, aroeira-negra, fruto-da-raposa, fruto-de-sabiá, cambuí, bálsamo, e coração-de-bugre).

Apesar de seus benefícios inegáveis, sobretudo quanto às suas potencialidades medicinais, ela é proibida nos Estados Unidos até hoje. É considerada invasora nos banhados da Flórida. Tudo porque se adapta muito bem em qualquer solo, de seco e pedregoso a dunas e banhados.

Não é só isso. Tem várias aplicações no campo (fornece madeira para mourões, lenha e carvão) e na cidade (em arborizações urbanas de praças e ruas, já que é frondosa, oferece muita sombra e, de quebra, embeleza o ambiente com suas flores de tons rosa para vermelho). Seus frutos, que às vezes ficam 30 dias sem cair, são terreno fértil para várias espécies de aves, principalmente os sanhaços

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/flora/noticia/2015/01/aroeira-vermelha.html

As mudas do PESET – VIII


Araça-amarelo (Psidium cattleyanum)
Outros nomes: Araçá, Araçá-amarelo, Araçá-comum, Araçá-da-praia, Araçá-de-comer, Araçá-de-coroa, Araçá-do-campo, Araçá-rosa, Araçá-vermelho
Família: Myrtaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Características: O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.

A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes.

As mudas do PESET – VII


Jacaranda-mimoso (Jacaranda mimosifolia)
Outros nomes: É uma das poucas árvores a ter o mesmo nome comum em quase todos os idiomas do mundo. Além disso, tem dois nomes científicos porque em 1822 foi identificada por duas pessoas que lhe deram nomes científicos diferentes: jacaranda mimosifolia e jacaranda rotundifolia

Características: Árvore de até 15 m de altura, com casca fina e acinzentada. Folhas opostas, compostas bipinada, de 10 a 25 cm de comprimento, com folíolos pequenos, glabros e de bordo serreado. Flores com coloração azulado-lilás, arranjadas em inflorescências piramidais densas. Os frutos são cápsulas lenhosas, muito duras e contendo numerosas sementes aladas.

Locais de Ocorrência: Ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico.

Madeira: Clara, muito dura, pesada, compacta, de longa durabilidade, porém frágil. Útil para a confecção de brinquedos, caixas, instrumentos musicais, carpintaria e móveis em geral.

Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira de grande valor ornamental pelo porte e delicadeza de suas folhas, cor e abundância de suas flores, comumente utilizada no paisagismo de avenidas e parques. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre de maio a setembro, com a planta despida da folhagem.

Fonte: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/jacaranda-mimoso

As mudas do PESET – VI


Tamboril (Enterolobium contortisiliquum)
Outros nomes: Tamboril, Araribá, Árvore-das-patacas, Cambanambi, Sabão-de-macaco, Chimbó, Chimbuva, Flor-de-algodão, Orelha-de-macaco, Orelha-de-negro, Orelha-de-onça, Orelha-de-preto, Pacará, Pau-de-sabão, Pau-sabão, Tambaré, Tamboi, Tambor, Tambori, Tamboril-do-campo, Tamboril-pardo, Tamborim, Tamburé, Tamburil, Tamburiúva, Tambuvé, Tambuvi, Timbaíba, Timbaúba, Timbaúva, Timbaúva-branca, Timbaúva-preta, Timbíba, Timbó, Timboíba, Timborana, Timbori, Timboril, Timboúba, Timboúva, Timbuíba, Timburi, Timburil, Timbuva, Vinhática-flor-de-algodão, Ximbiuva, Ximbó, Ximbuva

Características: O tamboril é uma árvore decídua e frondosa, que alcança de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetro de tronco. Suas folhas são alternas, bipinadas (recompostas), com 3 a 7 pares de pequenos folíolos oblongos. Apresenta copa ampla, com ramificação cimosa e raízes longas e calibrosas. As inflorescências surgem na primavera e são do tipo capítulo, globosas, com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares. Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom.

Ocorrência: O tamboril ocorre naturalmente em florestas pluviais e semidecíduas do norte ao sul do Brasil.

Utilidades: É uma árvore que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar. Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas. É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, apropriada para áreas de reflorestamento. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para o fabrico de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc. As saponinas encontradas nos frutos e na casca são aproveitadas para produção de sabões.

Fonte: https://www.jardineiro.net/plantas/tamboril-enterolobium-contortisiliquum.html

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