As mudas do PESET – IX


Aroeira-vermelha (Enterolobium contortisiliquum)

Família: Anacardiaceae
Características Morfológicas: Árvore encorpada, de copa densa e bem distribuída, a aroeira-vermelha tem altura entre cinco e dez metros, com troncos revestidos de casca grossa. A largura média fica entre 30 e 60 centímetros de diâmetro. As flores são miudinhas e os frutos, vermelhos.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Pernambuco até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, em vários tipos de formações vegetais. Também é encontrada no Uruguai, Argentina e Paraguai.


Árvore de mil e uma utilidades (do chá para gargarejos contra infecção de garganta à cura de feridas no colo do útero, sem falar de suas aplicações gastronômicas), a aroeira-vermelha é conhecida também como pimenta-rosa (aliás, conquistou chefs europeus por isso) e muitos outros nomes populares (aroeira-mansa, aroeira-do-brejo, aroeira-negra, fruto-da-raposa, fruto-de-sabiá, cambuí, bálsamo, e coração-de-bugre).

Apesar de seus benefícios inegáveis, sobretudo quanto às suas potencialidades medicinais, ela é proibida nos Estados Unidos até hoje. É considerada invasora nos banhados da Flórida. Tudo porque se adapta muito bem em qualquer solo, de seco e pedregoso a dunas e banhados.

Não é só isso. Tem várias aplicações no campo (fornece madeira para mourões, lenha e carvão) e na cidade (em arborizações urbanas de praças e ruas, já que é frondosa, oferece muita sombra e, de quebra, embeleza o ambiente com suas flores de tons rosa para vermelho). Seus frutos, que às vezes ficam 30 dias sem cair, são terreno fértil para várias espécies de aves, principalmente os sanhaços

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/flora/noticia/2015/01/aroeira-vermelha.html

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