As mudas do PESET – I

O Parque Estadual da Serra da Tiririca vem apoiando desde o início o Coletivo Córrego da Tiririca em sua proposta de recompor a vegetação da margem esquerda dos 800 metros finais do córrego.

Vem contribuindo desde o primeiro mutirão com diversas mudas de árvores que são plantadas na margem do córrego pela população. Nesta série vamos trazer um pouco mais de informações sobre as espécies doadas pelo Pset.

Para o primeiro mutirão foram doadas mudas de angico-branco, pau-viola, grumichama, vinhático e pau-d’alho.

Para o segundo mutirão foram doadas mudas de aroeira, araçá amarelo, jacarandá, imbiruçu, timboril, pau-d’alho, angico-branco, pau-viola, grumixama e vinhático.


Angico-branco(Anadenanthera colubrina)
Outros nomes: cambuí-angico, cambuí, moró, brinco-de-saoim

CARACTERÍSTICAS GERAIS: Árvore de até 25 m de altura. Tronco desprovido de espinhos, com casca de coloração pardo-escura e lisa. Folhas recompostas, bipinadas, foliólulos opostos, oblongo-lineares, com nervura principal proeminente, margem levemente cilíndrica. Flores brancas e pequenas, reunidas em panículas no ápice dos ramos.Fruto legume, muito alongado, achatado, com uma ligeira constrição entre as lojas das sementes.

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS: Espécie decídua, pioneira. Característica da mata secundária de regiões acima de 400 m de altitude. Ocorre desde o Maranhão até a Argentina e Goiás.

USOS POPULARES: Casca de sabor amargo, com propriedades de ser adstringente, depurativa, hemostática, além de ser útil nas doenças sexuais, com ação sobre as fibras do útero. Também é útil nas afecções pulmonares e das vias respiratórias.

Flor: Novembro a janeiro
Fruto: Fevereiro a julho

Fonte: http://www.esalq.usp.br

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