As mudas do PESET – VIII


Araça-amarelo (Psidium cattleyanum)
Outros nomes: Araçá, Araçá-amarelo, Araçá-comum, Araçá-da-praia, Araçá-de-comer, Araçá-de-coroa, Araçá-do-campo, Araçá-rosa, Araçá-vermelho
Família: Myrtaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Características: O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.

A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes.

As mudas do PESET – VII


Jacaranda-mimoso (Jacaranda mimosifolia)
Outros nomes: É uma das poucas árvores a ter o mesmo nome comum em quase todos os idiomas do mundo. Além disso, tem dois nomes científicos porque em 1822 foi identificada por duas pessoas que lhe deram nomes científicos diferentes: jacaranda mimosifolia e jacaranda rotundifolia

Características: Árvore de até 15 m de altura, com casca fina e acinzentada. Folhas opostas, compostas bipinada, de 10 a 25 cm de comprimento, com folíolos pequenos, glabros e de bordo serreado. Flores com coloração azulado-lilás, arranjadas em inflorescências piramidais densas. Os frutos são cápsulas lenhosas, muito duras e contendo numerosas sementes aladas.

Locais de Ocorrência: Ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico.

Madeira: Clara, muito dura, pesada, compacta, de longa durabilidade, porém frágil. Útil para a confecção de brinquedos, caixas, instrumentos musicais, carpintaria e móveis em geral.

Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira de grande valor ornamental pelo porte e delicadeza de suas folhas, cor e abundância de suas flores, comumente utilizada no paisagismo de avenidas e parques. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre de maio a setembro, com a planta despida da folhagem.

Fonte: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/jacaranda-mimoso

As mudas do PESET – VI


Tamboril (Enterolobium contortisiliquum)
Outros nomes: Tamboril, Araribá, Árvore-das-patacas, Cambanambi, Sabão-de-macaco, Chimbó, Chimbuva, Flor-de-algodão, Orelha-de-macaco, Orelha-de-negro, Orelha-de-onça, Orelha-de-preto, Pacará, Pau-de-sabão, Pau-sabão, Tambaré, Tamboi, Tambor, Tambori, Tamboril-do-campo, Tamboril-pardo, Tamborim, Tamburé, Tamburil, Tamburiúva, Tambuvé, Tambuvi, Timbaíba, Timbaúba, Timbaúva, Timbaúva-branca, Timbaúva-preta, Timbíba, Timbó, Timboíba, Timborana, Timbori, Timboril, Timboúba, Timboúva, Timbuíba, Timburi, Timburil, Timbuva, Vinhática-flor-de-algodão, Ximbiuva, Ximbó, Ximbuva

Características: O tamboril é uma árvore decídua e frondosa, que alcança de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetro de tronco. Suas folhas são alternas, bipinadas (recompostas), com 3 a 7 pares de pequenos folíolos oblongos. Apresenta copa ampla, com ramificação cimosa e raízes longas e calibrosas. As inflorescências surgem na primavera e são do tipo capítulo, globosas, com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares. Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom.

Ocorrência: O tamboril ocorre naturalmente em florestas pluviais e semidecíduas do norte ao sul do Brasil.

Utilidades: É uma árvore que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar. Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas. É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, apropriada para áreas de reflorestamento. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para o fabrico de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc. As saponinas encontradas nos frutos e na casca são aproveitadas para produção de sabões.

Fonte: https://www.jardineiro.net/plantas/tamboril-enterolobium-contortisiliquum.html

IDENTIFICAÇÃO:

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As mudas do PESET – V


Imbiruçu (Pseudobombax grandiflorum)

Outros nomes: embiruçu, paineira-rosa; paineira-do-cerrado; paineira-lisa; paina-de-arpoador; cedro-de-água; paina-do-campo e paineira-branca

Características : A árvore é uma planta pertencente à família Malvaceae (Cronquist a classifica como Bombacaceae) encontrada na mata atlântica e no cerrado. A árvore atinge um tamanho que varia de 15 a 20 m de altura e pode ser usada em paisagismo. Trata-se de uma planta heliófila, isto é, que exige muita luz para desenvolver e não tolera regiões frias. Suas flores têm coloração branca e destacam-se pelo tamanho, beleza e quantidade de estames (aqueles prolongamentos presentes nas folhas com uns pontinhos pretos nas pontas, onde são produzidos os grãos de pólen). O odor é adocicado e sua intensidade varia de acordo com a abertura da flor.

Floração e Frutificação: A floração ocorre entre os meses de junho a agosto, com a frutificação ocorrendo entre setembro e outubro. Os frutos são do tipo cápsula e, quando se abrem, expõem as pequenas sementes em um emaranhado de fios (paina) de coloração marrom claro.

Utilização do Imbiruçu: A madeira é muito susceptível ao ataque de cupins e é usada apenas na produção de caixotes e como miolo em compensados e portas. Para a indústria de celulose, contudo, a madeira tem boa aceitação.A paina, que envolve as sementes, pode ser usada para preenchimento de colchões, almofadas e travesseiros. É leve e muito agradável ao tato.Um outro aspecto que deve ser considerado é a importância dessa planta para as abelhas, pois, suas flores produzem quantidades apreciáveis de néctar e abrem-se no inverno, época de escassez de flores.

Onde encontrar o Imbiruçu: Encontrada em pequenas matas, em pastagens, beiradas de estradas de várias regiões brasileiras que possuem clima mais quente.

Fonte: https://www.coisasdaroca.com/paisagem/imbirucu.html

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As mudas do PESET – IV


Vinhático(Plathymenia reticulata)
Outros nomes: Amarelinho, acende-candeia, amarelinho, candeia, oiteira, paricazinho.

Características: Árvore de médio a grande porte, 12 a 20 metros de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco, soltando cascas. Como outras, assume um porte diferente dependendo de como cresceu: Se foi no meio da mata, fica alta e esquia, se foi em campo livre, cresce com uma copa aberta e mais baixa. Folhas compostas, paripinadas, folíolos pequenos. Flores brancas, em pequeno cacho. Fruto vagem de tom vermelho/marrom com até 10 sementes, as quais tem 0,5 cm, marrom claro, com invólucro branco que a torna alada.

Utilidades: Trata-se de espécie muito procurada comercialmente pela qualidade da madeira. Pouco usada no paisagismo devido ao seu grande porte. Melífera.

Época de floração e frutificação: Floresce por volta de Novembro. Frutos a partir de Julho até Setembro.

Tipo de Vegetação: Cerrado, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila.

Fonte: https://www.arvores.brasil.nom.br/new/vinhatico/

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As mudas do PESET – III


Grumixama(Eugenia brasiliensis)
Outros nomes: Grumichameira, grumixaba, grumixameira, ibaporoiti, cumbixaba, ibaporoti.

Origem: Brasil

Distribuição geográfica: Mata Atlântica costeira desde o sul da Bahia até Santa Catarina.

Altura média: 5-10m

Características morfológicas: Folha simples, de 6-9cm de comprimento, coloração vinácea quando jovens e verde quando adultas; flores de coloração branca; frutos de 2,5cm em média, variam a coloração entre amarelo, negro e vermelho, arredondados, bastante atraentes à avifauna; polpa espessa, de cor clara e adocicada.

Cultivo: Recomenda-se o cultivo em áreas de sol pleno ou meia-sombra, em solos ricos em matéria orgânica, com capacidade de retenção de umidade.

Período de florescimento e frutificação: A floração ocorre em setembro e outubro, durando uma ou duas semanas. Maturação dos frutos ocorre de novembro a dezembro.

Utilidades econômicas: Frutos comestíveis e agradáveis, utilizados para a produção de geléias, tortas e licores. A árvore tem excepcional valor paisagístico, principalmente quando disposta em grupos. É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar alimento à avifauna. A madeira é própria para obras de torno, marcenaria comum, carpintaria, para forros e caixotaria.

Propriedades medicinais: É adstringente, aromática, diurética, energizante, revitalizante, anti-inflamatória e antirreumática.

Características interessantes: É listada como espécie em ameaça de extinção no Estado de São Paulo, de acordo com a Resolução SMA 48 – Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, 21/09/2004.

Fonte: http://museunacional.ufrj.br

As mudas do PESET – II


Pau-viola(Cyntharexyllum myrianthum)
Outros nomes: tarumã, tucaneiro/a, pombeiro, baga-de-tucano e jacareúba.

Características Morfológicas: Esta árvore atinge de 15 e 20 metros de altura. O tronco reto e, às vezes, levemente curvo, tem medidas que variam de 40 e 60 centímetros de diâmetro. Suas folhas, opostas e simples, possuem coloração mais clara na parte de baixo, com nervuras marrom-claras. A copa geralmente é larga e as flores, alvas e pequenas, têm odor adocicado. Já o fruto mede cerca de 1,5 centímetro de comprimento, e varia em tons do alaranjado ao vermelho. A polpa é carnosa e mole, com dois caroços (cada um com duas sementes).

Origem: Brasil.

Ocorrência Natural: Da Bahia até o Rio Grande do Sul, na floresta pluvial atlântica e matas de galeria.

Mas é na natureza que faz a alegria dos pássaros, que a procuram em função de seus frutos. Até suas flores são objeto de visitas de abelhas. Árvore pioneira de rápido crescimento, a pau-viola se adapta bem a terrenos úmidos e brejosos. Em razão disso, é indispensável em plantios mistos destinados à recomposição de áreas ciliares degradadas.

As mudas atingem porte adequado para o plantio seis meses após a semeadura. Propaga-se facilmente por brotação de raízes. Floresce de outubro a dezembro (junto com as novas folhas), e seus frutos amadurecem de janeiro a março. Seu desenvolvimento no campo é considerado rápido (em condições ideais atinge os quatro metros de altura aos dois anos).

As mudas do PESET – I

O Parque Estadual da Serra da Tiririca vem apoiando desde o início o Coletivo Córrego da Tiririca em sua proposta de recompor a vegetação da margem esquerda dos 800 metros finais do córrego.

Vem contribuindo desde o primeiro mutirão com diversas mudas de árvores que são plantadas na margem do córrego pela população. Nesta série vamos trazer um pouco mais de informações sobre as espécies doadas pelo Pset.

Para o primeiro mutirão foram doadas mudas de angico-branco, pau-viola, grumichama, vinhático e pau-d’alho.

Para o segundo mutirão foram doadas mudas de aroeira, araçá amarelo, jacarandá, imbiruçu, timboril, pau-d’alho, angico-branco, pau-viola, grumixama e vinhático.


Angico-branco(Anadenanthera colubrina)
Outros nomes: cambuí-angico, cambuí, moró, brinco-de-saoim

CARACTERÍSTICAS GERAIS: Árvore de até 25 m de altura. Tronco desprovido de espinhos, com casca de coloração pardo-escura e lisa. Folhas recompostas, bipinadas, foliólulos opostos, oblongo-lineares, com nervura principal proeminente, margem levemente cilíndrica. Flores brancas e pequenas, reunidas em panículas no ápice dos ramos.Fruto legume, muito alongado, achatado, com uma ligeira constrição entre as lojas das sementes.

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS: Espécie decídua, pioneira. Característica da mata secundária de regiões acima de 400 m de altitude. Ocorre desde o Maranhão até a Argentina e Goiás.

USOS POPULARES: Casca de sabor amargo, com propriedades de ser adstringente, depurativa, hemostática, além de ser útil nas doenças sexuais, com ação sobre as fibras do útero. Também é útil nas afecções pulmonares e das vias respiratórias.

Flor: Novembro a janeiro
Fruto: Fevereiro a julho

Fonte: http://www.esalq.usp.br