Pimelodus maculatus

Pimelodus maculatus Lacepède, 1803

Algumas características da espécie Pimelodus maculatus estão indicadas na figura acima.

Peixes Pimelodus maculatus conhecidos como Mandi no vale do rio Doce, possuem de três a cinco fileiras de manchas nas laterais do corpo. Máculas sobre o corpo iguais ou maiores que o tamanho da órbita. Não possuem dentes no palato.

Inclui peixes de tamanho grande, alcançando entre 150 a 350 mm de comprimento padrão, sendo considerada o maior dos mandis (Britski et al. 1999).

É uma espécie de natação ativa, a meia água ou fundo, com preferência por ambientes lênticos Sua alimentação é variada, consumindo pequenos invertebrados, insetos aquáticos e até outros peixes, sendo considerada uma espécie oportunista, consumindo o que está mais abundante. Realizam migrações reprodutivas e a fertilização é externa. Barramentos por hidrelétricas prejudicam as populações na fase migradora.

Utilizada para fins de aquicultura, e valorizada na pescaria artesanal, nas comunidades de pescadores, como em Mascarenhas, no rio Doce.

Nos rios dos tabuleiros Pimelodus maculatus é registrada unicamente para o rio Doce.

A população do rio Doce, ainda que nomeada P. maculatus está provisoriamente com este nome, pois não se tem certeza quanto a sua real identidade.

As populações do rio Paraná e rio São Francisco necessitam revisão.

A população do rio Doce difere daquela do rio São Francisco, divergindo pelo tamanho da órbita e arranjo das manchas nas laterais do corpo.

A espécie Pimelodus maculatus é a única representante do gênero Pimelodus da família Pimelodidae nas regiões dos tabuleiros.


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