David Hebert Lawrence

Print Friendly, PDF & Email
David Hebert Lawrence (1885-1930)


ARTIGOS PUBLICADOS

Escritor inglês, David Hebert Lawrence nasceu em Eastwood em 1885. Dos escritores mais controvertidos da literatura contemporânea de seu país. Filho de um mineiro e de uma mulher de classe média, passou a infância num dos piores ambientes, em condições de vida primitivas, só encontrando compensação na ternura de sua mãe, que lhe ficou como o símbolo do amor e da beleza, jamais reencontrado na vida.
Suas faculdades intelectuais eram poderosas, o que o levou a um desenvolvimento rápido. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa, e tornou-se professor.

Em 1910, morre-lhe a mãe e em 1911 publicou o primeiro romance The White Peacock (“O Pavão Branco”). Deixou o magistério, após um ataque violento de pneumonia, passando a viver da pena. Casou-se em 1914, e foi residir na Itália e na Suiça, publicando, então, Love Poems (“Poemas de Amor”, 1913), Sons and Lovers (“Filhos e Amantes”, 1913), The Rainbown (“O Arco-Íris”, 1915). Convencido do esgotamento cultural da Inglaterra, apenas refressou a pátria em 1923, após publicar Aaron’s Rod (“A vara de Aarão”, 1922).

Novamente põem-se em marcha, desta vez em busca do prmitivo, passando pela Austrália e México. A esta fase, a mais importante, pertencem: Birds, Beats and Flower (“Pássaros, Bestas e Flores”, 1923), The Kangaroo (“O Canguru”, 1923), The Plumed Serpent (“A Serpente Emplumada”, 1926), Lady Chatterley’s Lover (“O Amante de Lady Chatterley”, 1928).

A oposição que logo sentiu contra ele tornou-o repleto de azedume e ressentimento. O Amante de Lady Chatterley teve sua circulação proibida e só recentemente (1960) esta censura foi levantada.

Morreu de tuberculose, em Veneza, em 1930. Sua reputação como romancista cresceu firmemente depois da morte. O sentido poético e simbólico levava-o a representar a realidade da existência individual e das relações humanas segundo uma visão poderosa e original, chegando a chocar às vezes pela violência, mas é alto o seu posto na história do romance moderno.

Deixe um comentário