Máximo Gorki

Máximo Gorki (1868-1936)

Máximo Gorki, pseudônimo do escritor russo Aléxey Maximovich Peshkov, nasceu a 28 de março de 1868 e morreu em 1936. Orfão desde cedo, foi criado pelos avós, dos quais trata em Infância (1913), primeiro de três livros autobiográficos.

Com nove anos, ganhava o próprio sustento, trabalhando em diversos ofícios e viajando por todo o país, o que lhe permitiu estudar. Mas, leitor voraz, tornou-se um autodidata e começou a escrever ficção, obtendo êxito com a publicação do conto Chelkash (1895) numa revista de São Petersburgo. Apesar de sua adesão à revolução bolchevista, Gorki não pode ser considerado um típico escritor proletário.É um remanescente do realismo do século XiX, especialmente destacado na pintura de retratos de personagens. Oficialmente, seu romance A Mãe (1907) é considerado o primeiro livro do realismo socialista. Antes dele publicara contos (Meu Companheiro de Viagem e Vinte e Seis Homens e Um Jovem), novelas e peças de teatro. Lançou ainda Reminiscência de Minha Juventude e Fragmentos de Meu Diário.
É uma característica da obra de Gorki o grande otimismo, o humanismo socialista ativo, que se traduz na fé do artista nas possibilidades infinitas do homem, na força do povo como criador de valores materiais e culturais.

Foi presidente da União dos Escritores Soviéticos (1934). Morreu em 1936 e sua morte ainda hoje está cercada de mistérios.


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