Texto: Thiago Michelini Barbosa
Revisão técnica: Adriana Galvão Freire, Claudemar Mattos, Marcio Mattos de Mendonça
Revisão ortográfica e gramatical: Rosa Peralta
Projeto Gráfico: I Graficci Comunicação & Design
Ilustrações: Ayssa
Tiragem: 1.000 exemplares
Impressão: Reproset
AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia
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Vivemos num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, já cantava Jorge Benjor, inspirado nas belas paisagens do nosso litoral: na grandeza de seus mares, nas curvas de seus morros e na exuberância de suas florestas.
As florestas tropicais são as mais ricas do planeta. Ricas em quantidade e diversidade de animais e plantas. Ricas em seres vivos. Chamamos isso de biodiversidade. A Mata Atlântica, floresta que abriga todo o estado Rio de Janeiro, é uma das mais ricas em biodiversidade do mundo. E, dependendo do solo, do clima e da altitude, a Mata Atlântica pode se apresentar como uma floresta densa ou assumir a forma de campos de altitude, mangue ou restinga.
Nos dias de hoje, porém, existem poucos remanescentes originais de Mata Atlântica no Brasil, apenas 8% de tudo que já existiu. É como ficar com apenas 8 pés de fruta de um pomar que tinha 100 pés. Grande parte da depredação da Mata Atlântica ocorreu pela forma de exploração da terra predominante no país: extração desenfreada do pau-brasil, agricultura monocultora e indústria predatória, assim como pela especulação imobiliária.