Jacarandá-mimoso

Jacaranda mimosifolia


Nome Científico: Jacaranda mimosifolia
Nomes Populares: Jacarandá-mimoso, Carobaguaçu, Jacarandá, Jacarandá-azul e Caroba.
Família: Bignoniaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Origem: América do Sul, Argentina
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a semi-decídua, de floração muito exuberante. Seu porte é pequeno, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Sua copa é arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais, de coloração verde-clara acinzentada.

No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar as flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e são arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.1

O jacarandá-mimoso é uma árvore ornamental da família Bignoniaceae, nativa da Argentina, Peru e sul do Brasil, encontram-se ameaçada em seus habitats naturais. É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol.
Sinonímia: Jacaranda chelonia Griseb.; Jacaranda filicifolia D. Don; Jacaranda filicifolia D. Don ex Seem. e Jacaranda ovalifolia R. Br.;
Características: Decídua a semi-decídua
Porte: Pode chegar a 25 metros de altura. Em jardins, 15 metros.
Copa: De copa rala, arredondada a irregular.
Caule: Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.
Folhas: Folhagem delicada; medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos. No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.
Flores: Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão.
Frutos: Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes. O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes2.


Ver também: Jacaranda-mimoso


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net
2https://www.tudosobreplantas.com.br


Jabuticabeira

Plinia cauliflora


Nome Científico: Myrciaria cauliflora
Nomes Populares: Jabuticaba, Fruita, Jaboticaba, Jaboticabeira, Jabuticaba-açu, Jabuticaba-do-mato, Jabuticaba-paulista, Jabuticaba-preta, Jabuticaba-sabará, Jabuticabeira
Família: Myrtaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A jabuticabeira é uma árvore nativa da Mata Atlântica, conhecidas por seus deliciosos frutos. Seu tronco é bastante ramificado e de casca lisa, que se renova anualmente após a frutificação. Na primavera surgem do tronco numerosas flores brancas, que cobrem quase toda sua extensão. Este processo ocorre simultaneamente à queda das folhas, modificando completamente a aparência da árvore. Após a polinização, as flores gradativamente vão sendo substituídas por pequenos frutos verdes, esféricos, que tornam-se vermelhos e depois negros, quando completamente amadurecidos.

Os frutos são do tipo baga, apresentam casca brilhante e fina, que rompe-se facilmente à primeira mordida, evidenciando a polpa branca, doce e suculenta que envolve cerca de 1 a 4 sementes. Os frutos geralmente são consumidos in natura, mas prestam-se para o preparo de sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces. São também muito atrativos para as aves silvestres. As safras de jaboticaba são proporcionalmente abundantes às chuvas que acompanham o amadurecimento dos frutos.

A jabuticabeira é uma planta elegante de folhas pequenas e atinge seu “auge” como planta ornamental durante a floração e frutificação. É uma planta própria para o quintal ou pomar, pois suas frutas azedam muito rapidamente o que a torna difícil de ser cultivada em grandes pomares comerciais. Como imortalizou o poeta Carlos Drummond de Andrade: “Jaboticaba chupa-se no pé”. É crescente sua utilização em jardins de vasos e como bonsai também, principalmente a variedade “Sabará”, de menor porte e maior precocidade.

A jabuticabeira é uma árvore de crescimento lento, que demanda cerca de 10 anos para sua primeira frutificação. Mas quando começa não para mais e sua produtividade cresce a cada ano. Quando adulta ela pode alcançar cerca de 15 metros de altura e apresenta copa em formato piramidal.

Além da “Sabará”, as variedades de jabuticabeira mais cultivadas são a “Paulista”, de grande porte, alta produtividade, frutos grandes, a “Branca”, de porte médio, com muitos frutos grandes, verde-claros; a “Rajada”, que tem os frutos verde-bronzeados, grandes e doces, mas sua maturação é mediana, e a “Ponhema”, a mais apropriada para a industrialização do fruto, apresenta maior crescimento, alta produção e frutos grandes, que só devem ser consumidos quando bem maduros.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos férteis, profundos e ricos em matéria orgânica. As mudas devem ser plantadas em covas bem preparadas, caladas e adicionadas de esterco curtido, torta de mamona, farinha de ossos e húmus de minhoca. É muito exigente em água, devendo ser irrigada regularmente, com especial atenção durante a floração e frutificação. É pouco tolerante às secas ou geadas Multiplica-se por sementes ou enxertia.1

Sinonímia: Eugenia cauliflora (Mart.) DC.; Eugenia jaboticaba (Vell.) Kiaersk.; Myrcia jaboticaba (Vell.) Baill.; Myrciaria cauliflora (Mart.) O.Berg; Myrciaria jaboticaba (Vell.) O.Berg; Myrtus cauliflora Mart.; Myrtus jaboticaba Vell.e Plinia jaboticaba (Vell.) Kausel;
Etimologia: Nome de origem indígena que significa, em tupi: “jabuti” (animal silvestre, parecido com a tartaruga),
e “caba” (lugar onde), por ser comum a existência deste animal nas proximidades das jabuticabeiras, alimentando-se dos frutinhos que caiam no chão.
Características: Árvore frutífera muito popular no Brasil, chegando a atingir 12 a 15 m de altura. Os galhos crescem naturalmente logo a partir do solo.
Caule: Possui o tronco liso, em tons que variam do marrom claro ao cinza. Tem como característica desprender a casca ao longo do tronco e galhos criando um efeito bastante atrativo.
Folhas: Possui folhas perenes e pequenas, opostas, com uma coloração verde brilhante e de forma ovalada. No início da brotação suas folhas têm uma coloração suavemente rosa.
Flores: Suas flores são brancas, sésseis, e surgem diretamente do caule.
Frutos: Seus frutos médios – 1,5 a 3cm – (tipo baga) são arredondados, de coloração roxo-escura, brilhantes, com polpa esbranquiçada, adocicada, saborosíssima, envolvendo de 1 a 4 sementes.
Sementes: Dentro da polpa de cor branca, encontramos de uma a quatro sementes.
Raízes: Possui raiz pivotante2.

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net
2https://www.tudosobreplantas.com.br


Ipê-de-jardim

Tecoma stans


Nome Científico: Tecoma stans
Nomes Populares: Ipê-de-jardim, Amarelinho, Bignônia-amarela, Carobinha, Guarã-guarã, Ipê-amarelo-de-jardim, Ipê-mirim, Ipêzinho-de-jardim, Sinos-amarelos
Família: Bignoniaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Plantas Daninhas
Origem: América do Norte, América do Sul, Estados Unidos, México
Altura: 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O ipê-de-jardim é uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcançar 4 a 6 metros de altura. Ele apresenta folhas compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas. As inflorescências são terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ipê-amarelo (Tabebuia spp). A floração é maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono. Os frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.

No paisagismo é apropriada isolada ou em grupos, formando renques. No entanto sua utilização é controversa, pois apesar de ser muito ornamental é considerada uma perigosa planta invasora, capaz de inutilizar pastagens e prejudicar a regeneração de áreas degradadas. Isto se deve à sua grande capacidade de produzir sementes viáveis e ao seu rápido crescimento.1

O Ipê de Jardim é um arbusto, pertence à família Bignoniaceae, nativa da América do Norte, América do Sul e central, perene, muito ramificado, de até 6 metros de altura.
Folhas opostas, verdes brilhantes, compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas. É perene em climas tropicais, mas decídua em lugares mais frios.
Inflorescências terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas brilhantes. Surgem na primavera-verão, mas podem perdurar durante o outono e são visitadas por beija-flores.
Frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.
Usada na decoração de jardins, isolada em meio a gramados, em conjunto formando renques e na arborização urbana.
Pode ser conduzido como arvoreta.
Cultivada a pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado, com regas regulares na primavera-verão e diminuindo no outono-inverno.
Aceita bem podas, inclusive as drásticas. Para ser conduzida como arvoreta é necessário fazer podas de formação, cortando brotações laterais, deixando apenas um tronco principal.
Multiplica-se por estaquia e por sementes, que devem ser plantadas tão logo sejam colhidas, pois logo perdem a capacidade de germinação.2

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net
2https://www.floresefolhagens.com.br