Pata-de-vaca-branca

Bauhinia forficata


Nome científico:Bauhinia forficata
Nome Popular: Pata-de-vaca, Casco-de-vaca, Pata-de-boi, Pata-de-vaca-branca, Unha-de-boi, Unha-de-vaca, Miroró, Mororó, Mororó-de-espinho
Família: Fabaceae
Uso: Conhecida popularmente como pata-de-vaca, ganhou fama por ter em suas folhas compostos químicos como os heterosídeos e os alcalóides, que ajudam a controlar as taxas de glicose. Seu uso é predominante nos diabéticos não dependentes de insulina. É uma das 71 plantas selecionadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS. É utilizada na medicina popular como hipoglicemiante (antidiabética), purgativa, diurética, antidiarréica, depurativa e tônica renal. Possui a propriedade peculiar de reduzir a excreção de urina, nos casos de poliúria ou urina solta, além de impedir o aparecimento de açúcar na urina, regularizando a glicemia sangüínea, sobretudo da Diabetes melittus. É também indicada contra moléstias da pele, hipertensão, úlceras, ácido úrico, problemas da coluna, afecções vesicais, dores nas costas, prisão de ventre e elefantíase. Possui propriedades mucilaginosas e adstringentes, sendo usada como resolutiva.
Sinonímia; Bauhinia aculeata Vell., Bauhinia brasiliensis Vogel, Bauhinia breviloba Benth, Bauhinia forficata var. latifolia Benth, Bauhinia longiflora (Bong) Benth, Pauletia forficata var. latifolia Benth, Pauletia forficata var. longiflora (D. Dietr) A. Schmitz e Pauletia longiflora Bong.
Características: Decídua, grande ou arbórea, perene.
Porte: Atinge até 8m de altura
Caule: Tem ramos frágeis, pendulares, glabros ou pubescente, com acúleos gêmeos na axila foliar. Acúleos quase sempre gêmeos, ora uniformemente retos, ora ligeiramente curvos para dentro, finos, ou grossos.
Folhas: Folhas compostas de dois folíolos soldados (simulando uma folha simples, em forma de “pata”), com 812 cm de comprimento por até 6 cm de largura, alternas, limbo liso e brilhante na face superior, com glândulas na base.
Flores: Flores axilares ou terminais, brancas. Fruto tipo legume, linear, medindo 15 a 25cm de comprimento por 2cm de largura.
Frutos: O fruto abre-se em 2 partes e contém deiscência elástica.
Sementes: Autocórica – o fruto apresenta deiscência explosiva, sendo que as sementes são lançadas a grandes distâncias quando os frutos alcançam seu ponto ideal de maturação.
Taxa de germinação alta, até 91%, com quebra de dormência.
Raízes: Superficial1

Bauhinia forficata é uma espécie nativa da América do Sul, a qual possui distribuição na Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Brasil, sendo que no Brasil, se distribui nos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (Vaz & Tozzi 2005)
2

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://https://www.tudosobreplantas.com.br/
2LUSA, Makeli Garibotti; BONA, Cleusa. Análise morfoanatômica comparativa da folha de Bauhinia forficata Link e B. variegata Linn. (Leguminosae, Caesalpinioideae). Acta Bot. Bras., São Paulo , v. 23, n. 1, p. 196-211, Mar. 2009 . Available from . access on 22 Oct. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062009000100022


Aroeira-vermelha

Schinus terebinthifolius


Nome popular: Aroeira-vermelha
Nome científico: Schinus terebinthifolius
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nome Científico: Schinus terebinthifolius
Nomes Populares: Aroeira-mansa, Aguaraíba, Aroeira do-sertão, Aroeira-brasileira, Aroeira-da-praia, Aroeira-do-brejo, Aroeira-do-paraná, Aroeira-pimenteira, Aroeira-vermelha, Bálsamo, Cabuí, Cambuí, Corneíba, Fruto-de-sabiá, Pimenta-rosa
Família: Anacardiaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Ervas Condimentares, Medicinal
Origem: América do Sul, Argentina, Brasil, Paraguai
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A aroeira-mansa é uma árvore de pequeno a médio porte, capaz de alcançar de 5 a 9 metros de altura. Seu caule é um pouco tortuoso e a casca escura e fissurada. As folhas são imparipinadas, com 8 a 12 centímetros de comprimento e 7 a 13 folíolos verdes, elípticos a obovados, com nervuras claras. A aroeira-mansa é dióica, isto é, há árvores fêmeas e árvores machos. As flores são pequenas, branco-esverdeadas, dispostas em inflorescências axilares e terminais do tipo rácemo, e são muito atrativas para abelhas. Os frutos são pequenas drupas, esféricas, rosadas a avermelhadas, que servem como condimento e alimentam as aves silvestres. O florescimento ocorre na primavera e no outono e o pólen abundante pode provocar reações alérgicas e irritações em pessoas sensíveis.

A aroeira-mansa é uma árvore bastante interessante para arborização urbana. Seu porte médio e a frutificação ornamental, aliados à rusticidade da planta, fazem com que ela seja uma excelente escolha para o paisagismo, prestando-se como arvoreta e cerca-viva. Ela também é indicada para reflorestamento de áreas degradas, pois é uma árvore pioneira. A pimenta-rosa, o fruto da aroeira-mansa, é muito popular na França, onde é utilizada na ornamentação e tempero de preparações culinárias. Seu sabor é levemente picante e adocicado. Da aroeira ainda se pode ser extrair madeira, própria para moirões e lenha, e óleos essenciais, utilizados em fitoterapia.1



Características Gerais: Espécie perenifólia. É encontrada desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, sendo uma árvore típica das caatingas nordestinas. Ocorre nos capões das florestas estacionais semideciduais, frequente nas capoeiras das encostas, beiras de rios e nos campos, como invasora de áreas abandonadas. Pesquisadores descobriram que a planta tem propriedades que podem combater infecções letais e frear a multiplicação de superbactérias dentro do organismo.
Sinonímia: Sarcotheca bahiensis Turcz; Schinus antiarthriticus Mart. ex March.; Schinus weinmanniifolius Mart.e Schinus chichita Spreng
Etimologia: nome indígena: Aguaraiba, etimologia – vem do Tupi-Guarani e quer dizer: arvore que alimenta o Aguará (uma espécie de cachorro do mato).
Porte: Árvore de 3 a 6 m de altura, podendo chegar até 15 m de altura.
Caule: Tronco com casca de coloração acinzentada, lisa, com fissuras estreitas e longitudinais.
Folhas: Folhas compostas, imparipidadas, membranáceas, verde-escuras, pecíolo com pequena asa lateral; com 9 a 11 folíolos, sésseis, oblongo-elípticos, ápice agudo, base assimétrica, nervura central proeminente na face inferior, bordos serreados, com forte cheiro de manga.
Flores: Flores com pétalas brancas ou amareladas, glabras, numerosas, reunidas em densas panículas terminais nos ramos. Dezembro a março.
Frutos: Fruto drupa, globosa, de parede lisa e quebradiça, coloração avermelhada, com uma só semente. Frutifica de maio a junho.
Sementes: Vermelhas.2


3

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab

Download


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2https://www.tudosobreplantas.com.br
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Urucum

Bixa orellana


Nome Científico: Bixa orellana
Nomes Populares: Urucum, Achicote, Achiote, Achote, Bija, Bixa, Colorau, Orucú, Tintória, Uru-uva, Urucú, Urucú-bravo, Urucú-da-mata, Urucuuba, Urucuzeiro
Família: Bixaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais, Medicinal
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O urucum é uma arvoreta exuberante, seja pela beleza de suas flores, seja pelos seus vistosos cachos de frutos. Originária da região amazônica, suas sementes são muito utilizadas pelos índios para tingir a pele e os cabelos. Suas folhas são em formato de coração, com a ponta afilada, glabras, alternadas e sustentadas por longos pecíolos.

As inflorescências são compostas de muitas flores brancas, levemente rosadas ou róseas. Os frutos são cápsulas ovóides a globosas, deiscentes e de coloração marrom-avermelhada que encerram numerosas sementes pequenas e ricas em corante vermelho, conhecido como bixina. Floresce nos meses mais quentes do ano.1

Sinônimo botânico: Bixa acuminata Bojer, Bixa americana Poiret in Lam., Bixa odorata Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa orellana var. Leiocarpa (Kuntze) Standl. & L.O Williams, Bixa platycarpa Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa tinctoria Salisb., Bixa upatensis Ram. Goyena, Bixa urucurana Willd., Orellana americana Kuntze, Orellana orellana (L.) Kuntze.

Outros nomes populares: açafrão-da-terra, açafroa, açafroeira-da-terra, achicote, achiote, achote, bija, bixa, colorau, orucu, tintória, urucu, urucu-ola-mata, urucuuba, urucuzeiro, uru-uva, orleanstrauch (alemão), onoto (espanhol), noyer d’Amerique (francês), annatto (inglês).
Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaco (sementes trituradas), antiasmática, antibiótica, antidiabética (sementes), antidiarréica, antidisentérica, antídoto do ácido cianídrico, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante (raiz), corante, depurativa, digestivo (sementes), diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante (sementes), hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante (polpa), repelente, vulnerária (folhas).
Indicações: asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos.
Parte utilizada: frutos, sementes, raiz.
Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose.
Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2http://www.esalq.usp.br