Pau-formiga

Triplaris americana


Nome Científico: Triplaris americana
Nomes Populares: Pau-formiga, Formigueiro, Novateiro, Pajeú, Paliteiro, Pau-de-formiga, Pau-de-novato, Pau-de-tachi, Tachi, Tangarana, Taquari
Família: Polygonaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Origem: América do Sul, Brasil, Paraguai
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O pau-formiga é uma árvore tropical majestosa, que impressiona por seu porte e florada exuberantes. Sua copa tem formato colunar a piramidal, com tronco retilíneo, elegante e oco, abrigando formigas em seu interior, numa interessante relação de simbiose. A madeira é leve, de baixa densidade e a casca é cinzenta e levemente fissurada. A folhas são grandes, ovaladas, glabras, membranáceas e simples. Por ser uma espécie dióica (sexos separados), o pau-formiga apresenta indivíduos machos e fêmeas, que se diferenciam claramente durante a floração. As plantas femininas apresentam inflorescências eretas, com flores róseo-avermelhadas, vistosas, enquanto os machos têm inflorescências acinzentadas, afiladas, longas e pendentes. A floração ocorre no inverno e início da primavera e é bastante durável. Os frutos são do tipo aquênio, com cálice persistente e se disseminam pela ação do vento (heliófita).

Não há duvidas sobre as qualidades ornamentais dos indivíduos fêmeas, com suas floradas exuberantes. No entanto, apesar da floração mais discreta, os machos também são decorativos, além de serem essenciais à propagação da espécie. O pau-formiga apresenta crescimento rápido e seu porte varia de 8 a 20 metros de altura. Apesar do tamanho avantajado, não apresenta raízes superficiais agressivas, podendo ser plantado em calçadas livres de rede elétrica. As podas são desaconselhadas por descaracterizarem a copa. Seu uso também é de grande valia em reflorestamentos de matas ciliares.1

CARACTERÍSTICAS GERAIS: Árvore de 8 a 20 m de altura, com copa piramidal. Tronco retilíneo, oco, cujo interior abriga formigas, apresentando casca acinzentada e levemente fissurada. Espécie dióica. Folhas simples, ovadas a oblongas, membranáceas, glabras na face inferior, de 15 a 25 cm de comprimento, com estípula envolvendo todo o ramo (ócrea). Inflorescência numerosas, de flores creme a amareladas. Fruto aquênio com cálice persistente, de laranja a avermelhado, numerosos e atraentes.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA: Espécie secundária inicial e perenifólia. Ocorre preferencialmente na beira de rios, nas áreas ciliares das florestas estacionais de Goiás até o Paraná, passando por São Paulo.
PROPRIEDADES DA MADEIRA E OUTROS USOS : Madeira leve, de baixa resistência e de moderada durabilidade quando protegida da umidade. Usada para confecções de tábuas, caixotaria e embalagens leves. Devido à sua copa colunar e beleza no florescimento e frutificação, é amplamente usada no paisagismo, sendo útil para arborização de ruas estreitas desprovidas de rede elétrica. É muito útil também para recuperação de florestas ciliares. O nome popular desta espécie é proveniente de sua associação com formigas no ambiente natural, que constroem seus ninhos no tronco oco, protegendo assim as plantas de outros predadores.
Flor: Agosto a Dezembro
Fruto: Outubro a Março. 2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2http://www.esalq.usp.br


Pitangueira

Eugenia uniflora


Nome Científico: Eugenia uniflora
Sinonímia: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx affinis, Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx uniflorus, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra
Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato, Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Pitangueira-miúda, Pitangueira-vermelha, Pitanga-vermelha, Pitangueira, Pitangueira-comum
Família: Myrtaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais, Cercas Vivas
Origem: América do Sul, Argentina, Brasil, Uruguai
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pitangueira é uma árvore ou arbusto frutífero e ornamental, nativo da mata atlântica e conhecido principalmente pelos frutos doces e perfumados que fazem parte da cultura dos brasileiros. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos maduros. O porte pode ser arbustivo, entre 2 a 4 metros de altura, ou arbóreo, chegando nestes casos entre 6 e 12 metros. A copa é densa e arredondada. O florescimento é errático, e pode ocorrer duas ou mais vezes ao ano, dependendo na maioria das vezes do clima da região de plantio e da variedade da planta. As flores são pequenas, hermafroditas, brancas, perfumadas, com longos estames e muito melíferas, atraindo abelhas. As folhas são opostas, simples, ovais, acuminadas, glabras, avermelhadas quando jovens, e que gradativamente vão tomando a cor verde. Os frutos são bagas globosas, deprimidas nos polos, com sulcos longitudinais e quando maduros ficam de cor vermelha, vinho e até mesmo negra, de acordo com a variedade. A polpa é macia, suculenta e vermelha, recoberta por uma casca muito fina e delicada. Carrega entre 1 a 3 sementes grandes. No Brasil não há uma grande diferenciação de variedades, mas temos o maior banco de germoplasma da espécies e algumas cultivares importantes desdenvolvidas no IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária). Já no exterior, para onde a pitangueira foi amplamente difundida, houve uma preocupação maior em selecionar as melhores plantas e desenvolver novas cultivares.
A pitanga é consumida geralmente ao natural. Seu sabor é doce, ácido, pungente e com aroma muito característico. Ela também é muito nutritiva, sendo rica em vitaminas e minerais. Além de haver poucos produtores, ela é uma fruta frágil e de baixa durabilidade, por este motivo dificilmente é encontrada nas gôndolas dos supermercados. É mais fácil encontrar produtos artesanais de pitanga em mercados regionais, como licores, cachaças aromatizadas, geléias e vinhos. No entanto, é crescente a produção industrial de polpas, sucos e picolés preparados à base de pitanga.1

Propriedades: Ótima para ser saboreada após as refeições, a pitanga tem um sabor doce, com “fim de boca” levemente amargo, principalmente nos frutos não tão maduros. A fruta é consumida naturalmente, colhida do pé, ou sob a forma de doces, geléias, sorvetes, ou utilizada em caipifrutas de pitanga, a chamada de “caipitanga”. Da pitanga se fazem ótimos remédios para diarréia de crianças, garrafadas e licores estimulantes.
Etimologia: A frutinha tem o nome derivado do tupi “pi´tãg”, que significa vermelho-rubro.
Características: É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivada a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas. Durante o inverno, se ficar exposta a baixas temperaturas possivelmente perderá todas as folhas.
Porte: Árvore pequena ou arbusto grande.
Caule: Seu tronco é liso de cor clara sendo comum trocar sua casca ao longo do ano.
Folhas: As folhas são ovaladas, lisas e verde brilhantes. As folhas dos novos brotos têm um tom avermelhado.
Flores: Possui pequenas flores brancas e solitárias, muito aromáticas.
Frutos: Bagas esféricas, angulosa (8 a 10 quinas salientes), achatada, vermelha, agridoce, de pele muito fina e comestível.
Sementes: Basta deixar seus frutos secarem para retirar as sementes e plantar nos meses mais frescos.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2https://www.tudosobreplantas.com.br


Pau-ferro

Caesalpinia ferrea


Nome Científico: Caesalpinia ferrea
Nomes Populares: Pau-ferro, Ibirá-Obi, Icainha, Imirá-Itá, Jacá, Jucá, Jucaína, Muiarobi, Muiré-itá, Pau-ferro-do-ceará
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Medicinal
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O pau-ferro é um árvore perenifólia a semi-decídua, nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica (floresta ombrófila densa). A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas são compostas bipinadas, com folíolos elípticos de cor verde-escura. A floração ocorre no verão e outono. As flores são amarelas, pequenas, e de importância ornamental secundária. Os frutos são vagens duras que amadurecem no inverno. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes aéreo.

O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de violões e violinos, e para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas.1

Sinonímia: Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var. leiostachya (L.) Wild.
Nomes Comuns: Pau-ferro, pau-ferro-verdadeiro, jucá.
Utilização: Construção civil e naval, mobiliário fino, carvão e coque, alimentação animal, medicina popular, produção melífera, arborização urbana, paisagismo e reposição de mata ciliar não inundável.
Etimologia: Caesalpinia, em homenagem ao botânico e médico italiano Andrea Caesalpinio (1519-1603).
Hábito: árvore de grande porte, atingindo entre 10 e 20 m de altura, 50 cm de DAP (diâmetro na altura do peito), heliófita, semicaducifólia.
Ocorrência: floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila densa, maPau-ferro 2tas das dunas, restingas do Rio de Janeiro, caatinga. Ocorre naturalmente em várzeas úmidas com boa drenagem e textura. Não tolera baixas temperaturas quando jovem.
Distribuição: AL, BA, CE, ES, MG, PB, PE, PI, RJ, SP.
Conservação: Espécie ameaçada.
Pau-ferro, espécie de grande porte, nativa da Mata Atlântica. Diz-se que seu nome advém das faíscas e do ruído metálico produzido pelos machados ao cortá-la. O pau-ferro possui madeira dura, densa, durável, resistente, de excelente qualidade para a fabricação de violões e violinos e para construção civil. Alguns a chamam de “ébano brasileiro”, por causa de sua alta densidade.2


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2http://www.ebc.com.br/
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/