Canela-preta

Ocotea catharinensis


Nome popular: Canela-preta
Nome científico: Ocotea catharinensis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Ocotea catharinensis


A canela-preta (nome científico: Ocotea catharinensis) é uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica, segundo o IBAMA.

De acordo com Reitz et al (1978), em Santa Catarina, a canela-preta chega a representar até um terço do volume em madeira em matas primárias na floresta pluvial atlântica. Devido à qualidade de sua madeira e ao amplo uso para que se presta, em Santa Catarina esta foi severamente explorada. Nos pisos das casas construídas na primeira metade do século XX, nas vertentes litorâneas do Estado de Santa Catarina, é comum encontrarmos a dobradinha canela-preta/peroba, dando aspecto listrado aos assoalhos com tons tendendo ao amarelo/negro para a peroba e canela respectivamente.

De acordo com R.M. Klein (1978-1980), na bacia do Rio Itajaí-Açu, a canela-preta formaria, junto com a laranjeira-do-mato (Sloanea guianensis) e peroba-vermelha (Aspidosperma olivaceum), as espécies dominantes do estrato superior da floresta pluvial atlântica. Irgang & Backes (2004) atribuem à sua casca propriedades medicinais. Estima-se que plantas com diâmetros de aproximadamente um metro possam alcançar idades superiores a 300 anos, uma vez que esta espécie tem crescimento muito lento na mata. Para seu reconhecimento na mata, Raulino Reitz et al (1978) salientam a observação de placas descamantes que deixam concavidades no tronco quando destacadas, juntamente com a presença de lenticelas, que apresentam-se como pequenas protuberâncias (semelhantes a verrugas) de distribuição mais ou menos homogênea na casca. A casca possui cheiro agradável. As folhas são verde escuras, alternas e lanceoladas de tamanho médio de dez centímetros, formando copas densas.1


Ocotea catharinensis


Espécie: Ocotea catharinensis Mez
Família: Lauraceae
Nome popular: canela-preta, canela-bicha
Ocorrência no RS: Nativa
Distribuição geográfica: Registrada na Depressão Central, em Tramandaí e em Santo Antônio da Patrulha.
Grau de ameaça: Vulnerável (VU)
Tipo de folha: Inteira
Margem do limbo: Inteira
Filotaxia: Alterna
Forma de vida: Árvore2

Ocotea catharinensis


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Canela-preta
2http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=1268


Canela-do-brejo

Ocotea pulchella


Nome popular: Canela-do-brejo
Nome científico: Ocotea pulchella
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Ocotea pulchella


Ocotea pulchella é uma espécie da família das lauráceas. É uma espécie nativa do Brasil.
Nomes populares: Canela-do-brejo; Canela-lageana; Canela-pimenta; Canelinha.
Descrição: Árvore perenifólia, espécie secundária inicial, secundária tardia, ou clímax tolerante à sombra. Com grande distribuição de frutos. Sua altura atinge até 30 m e seu diâmetro 75 cm. Folhas simples, alternas, inteiras, coriáceas com pecíolo curto. lanceoladas a elípticas.
Distribuição: Esta espécie no Brasil, ocorre nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.strong>1


Ocotea pulchella


Espécie: Ocotea pulchella (Nees) Mez
Família: Lauraceae
Nome popular: canela-lageana, canela-do-brejo
Ocorrência no RS: Nativa
Distribuição geográfica: No Rio Grande do Sul ocorre em todas as formações florestais (Sobral et al. 2006).
Tipo de folha: Inteira
Margem do limbo: Inteira
Filotaxia: Alterna
Forma de vida: Árvore2

2013 © Paulo Backes


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocotea_pulchella
2http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=1646


Cabreutinga

Myrocarpus frondosus


Nome popular: Cabreutinga
Nome científico: Myrocarpus frondosus
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Myrocarpus frondosus


Nome científico: Myrocarpus frondosus Allemão
Família: Fabaceae.
Sinônimos botânicos: Leptolobium punctatum Benth., Myrocarpus paraguariensis Hallier f.
Nomes populares: Bálsamo-caboriba, Bálsamo-cabureíba, Braúna, Braúna-parda, Caboré, Caboreíba, Caboretinga, Cabreutinga, Cabreúva, Cabreúva-mamata, Cabreúva-parda, Cabreúvinha, Cabriúna, Cabriúna-preta, Cabriúva-branca, Cabriúva-amarela, Cabriúva-parda, Cabriúva-preta, Cabriúva-vermelha, Cabrué, Caburé, Cabureíba, Cabureira, Conduru-de-sangue, Gabriúva, Jataúba, Miroé, Óleo-cabureíba, Óleo-de-caboreíba, Óleo-pardo, Pau-bálsamo, Pau-de-bálsamo, Pau-de-óleo, Pau-de-óleo-verdadeiro, Roxinho.
Propriedades medicinais: cicatrizante1


Myrocarpus frondosus


Myrocarpus frondosus, popularmente conhecido como Cabreúva, Cabriúva, Cabriúva-parda, Cabrué, Cabureíba, Óleo-cabureíba, Óleo-pardo e Pau-bálsamo, é uma árvore que chega a medir até 30 metros de altura. É nativa das regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil. Da família das leguminosas e subfamília das papilionoídeas, a cabreúva é aromática e melífera, de casca cinza-pardacenta, madeira avermelhada com manchas amarelo-escuras, folhas imparipenadas, flores brancas e frutos oblongos. É cultivada principalmente por sua madeira nobre e sua serragem, que é utilizada em perfumaria, bem como por seu bálsamo, obtido por incisão no tronco e por usos medicinais da casca, folhas e frutos.

Essa espécie é dada como espécie ameaçada segundo o “Livro Vermelho das Espécies Vegetais Ameaçadas do Estado de São Paulo” cuja lista foi publicado em setembro de 2004.

Etimologia: “Cabreúva”, “cabriúva” e “cabureíba” provêm do tupi caburé iwa, “árvore do caburé”[1]. “Óleo-cabureíba”, “óleo-pardo” e “pau-bálsamo” são uma referência ao bálsamo obtido da incisão em seu tronco.
Descrição: Características gerais: altura de 10–30 metros, com tronco de 60–80 cm, tendo ocorrência nos estados da Bahia e Espírito Santo, Zona da Mata de Minas Gerais, chegando até o Rio Grande do Sul.
Fenologia: floresce nos meses de julho a setembro. A maturação dos frutos se dá nos meses de outubro e novembro.
Obtenção de sementes: colher os frutos quando iniciarem a abertura espontânea e liberação das sementes ou colher do chão após a queda, sendo que os frutos podem ser plantados diretamente, uma vez que a retirada das sementes é praticamente impossível. Um quilograma de frutos contém 1.700 unidades de sementes2


Fontes:
1http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Myrocarpus_frondosus.htm
2https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabre%C3%BAva