Nome popular: Capororoca-comum
Nome científico: Myrsine guianensis (ex-Rapanea guianensis)
Exigência por fertilidade: baixo
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado
Árvore da família Myrsinaceae, da espécie Rapanea guianensis Aubl., com três variedades no Brasil.
Ela é encontrada em todo a Brasil. Possui caule reto, com até com 15 m de altura e 70 cm de diâmetro; ela é frondosa, possui ramos grossos e casca cinzento-esverdeada grossa (até 2 cm), sulcada e verrucosa; folhas alternas, pecioladas, polimorfas, agudas na base a arredondadas na base, com até 10 cm de comprimento, simples, coriáceas, rígidas, opacas e glabras; inflorescência fasciculada, lateral, axilar; flores monóicas, quase brancas, aglomeradas; fruto drupa carnosa, violácea, com a forma de ervilha. Fornece madeira brancacento-acinzentada e com tons róseos, pesada, resistente, muito flexível, própria para marcenaria, carpintaria, carroçaria e principalmente tanoaria. A casca é muito taninosa, própria para curtume.
Outros nomes: capororoca-de-folha-larga e jacaré-do-campo1
Família das Mirsináceas.
Nome científico: Rapanea Guianensis Aubl.
1) Aspecto Geral :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_1ax.jpg)
Myrsine guianensis Exemplar com DAP (diâmetro na altura do peito) de 13 cm.
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_1bx.jpg)
Myrsine guianensis Exemplar jovem, com DAP de 6 cm.
2) Floração :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_2ax.jpg)
Myrsine guianensis As flores, individualmente, são minúsculas, medindo não mais do que meio centímetro.
3) Flor :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_3ax.jpg)
Myrsine guianensis Um cacho de botões florais prestes a abrir.
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_3bx.jpg)
Myrsine guianensis O estigma deve estar localizado no centro da estrela. O pólen, em abundância, vai se destacando, pelo vento, da face interior das pétalas.
4) Fruto :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_4ax.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_4bx.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_4cx.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_4dx.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_4ex.jpg)
Myrsine guianensis Fruto maduro
Os frutos, à medida que vão amadurecendo, passam de verde vivo para um verde meio amarelado, depois vão ficando cor-de-vinho e finalmente, já maduros, pretos foscos como na foto abaixo.
5) Semente :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_5ax.jpg)
Myrsine guianensis Sementes recém-liberadas da fina “casquinha” preta dos frutos.
6) Folha :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_6ax.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_6bx.jpg)
Myrsine guianensis
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_6cx.jpg)
Myrsine guianensis
7) Tronco :
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_7ax.jpg)
Myrsine guianensis Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm. Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm.
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_7bx.jpg)
Myrsine guianensis Exemplar com 15 cm de DAP.
![](http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/wp-content/uploads/sites/9/2019/10/capororoca_8ax.jpg)
Myrsine guianensis Quando não há fecundação, as pétalas, ainda unidas como estrelas, caem, formando esse interessante tapete.
9) Fenologia:A floração ocorre nos meses de junho e julho. Os frutos ficam maduros de outubro a dezembro.2
Fontes::
1http://www.esalq.usp.br/d-plant/node/634
2https://timblindim.wordpress.com/arvores/capororoca/