Chapéu-de-napoleão

Thevetia peruviana


Nome Científico: Thevetia peruviana
Nomes Populares: Chapéu-de-napoleão, Acaimirim, Auaí-guaçu, Cerbera, Noz-de-cobra, Aguaí.
Família: Apocynaceae
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Ornamentais
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O chapéu-de-napoleão é uma planta arbustiva, de textura lenhosa, e folhagem e floração decorativas. O caule é ramificado, com casca cinzenta e seiva leitosa, muito tóxica. As folhas têm formato linear a lanceolado, são coriáceas, brilhantes, glabras e alternas, com pecíolos curtos e nervura central bem marcada, de tonalidade mais clara. As flores são muito bonitas, tubulares, perfumadas, de coloração laranja ou amarela. Os frutos são do tipo drupa e muito atrativos, de formato subgloboso, como uma castanha, com duas a quatro sementes grandes e venenosas. Ocorrem ainda variedades de flores brancas ou róseas.

Com podas de formação, o chapéu-de-napoleão adquire forma compacta, e presta-se como arbusto isolado, em pequenos grupos ou como cerca-viva. Apesar de ser arbustivo, pode ser conduzido como arvoreta, com caule único e porte de 3 a 4 metros. Desta forma presta-se para pequenos espaços como calçadas estreitas e pátios residenciais. Também pode ser plantado em vasos. Devido a grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não deve ser utilizados em áreas freqüentadas por crianças ou animais domésticos. A ingestão de qualquer parte da planta provoca intoxicações com sintomas semelhante à intoxicação por Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde vômitos, salivação, queimaduras na pele e mucosas, até a morte, por parada cardíaca.1

Quem tem facilidade para um mau jeito deve ter sempre duas sementes de Chapeu-de-napoleão (Thevetia neriifolia), também chamada aguaí, um macho e uma fêmea, no bolso. Pode ser no mesmo bolso. Também é bom contra reumatismo.Cuidado para que crianças não as peguem porque são venenosas. Para saber diferenciar as sementes, coloque-as em um copo d?água. A que afundar é macho, a que flutuar, fêmea. Ou observe a risca da semente. A do macho fica bem no meio e a fêmea, entre o meio e a ponta. É importante tocar nas sementes nos bolsos, para que elas entrem em contato com a pele.
É uma planta arbustiva ornamental de belas e vistosas flores, é originária das Américas Central e do Sul e tem sido utilizada como planta ornamental em todo o mundo tropical e temperado, e no Brasil, mais especificamente no Sudeste.
Também é utilizada na medicina oriental há vários séculos para o tratamento de afecções cardíacas. [3]
Sinonímia: Thevetia peruviana (Pers.) Schum;
Outros idiomas: Be-still-tree, lucky nut e yellow oleander (inglês); campanilla, castaneto, caruache, lechero (espanhol); noix serpent (francês);
Folhas: Possui folhas alternas, curto-pecioladas, coriáceas, inteiras, lanceoladas, com ápice acuminado, bordos revolutos.
Flores: Amarelas, vistosas e perfumadas, dispostas em cimeiras terminais.
Frutos: Drupas carnosas, pêndulos, triangulares, achatados, de cor roxo-negra quando maduros, contendo duas sementes grandes, trigonas, revestidas por endocarpo duro.2

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2https://www.tudosobreplantas.com.br


Cajá-manga

Spondias dulcis


Nome popular: Cajá-manga
Nome científico: Spondias dulcis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nome Científico: Spondias dulcis
Nomes Populares: Cajá, Cajá-manga, Cajámanga, Cajarana, Taberebá-do-sertão, Cajá-anão, Ambarella
Família: Anacardiaceae
Os frutos de cajá são doces e de paladar extremamente agradável. Podem ser comidos maduros; ou verdes, com um pouco de sal. Interessante o fato de que esta espécie não consta no livro “Frutas Brasileiras – Exóticas e Cultivadas”, do Lorenzi.
Sinonímia: Chrysomelon pomiferum G.Forst. ex A.Gray; Cytheraea dulcis (Parkinson) Wight & Arn.; Evia acida Blume; Evia dulcis (Parkinson) Comm. ex Blume; Evia dulcis (Parkinson) Kosterm.; Poupartia dulcis (Parkinson) Blume e Spondias cytherea Sonn.
Etimologia: “Cajá” vem do tupi aka?yá; “Cajarana” também vem do tupi, significando “o que se parece com o cajá” e “Taperebá” vem do tupi taperei?iwa.
Características: Seus ramos são relativamente frágeis e ventos fortes os partem com facilidade.
Porte: Em média 9 a 12 metros de altura, mas em seu habitat natural, atinge alturas maiores.
Caule: Casca superficialmente fissurada, de coloração acinzentada a marrom-avermelhada.
Folhas: Suas folhas são compostas, tem de 11 a 13 folíolos, lisos, brilhantes de coloração verde claro quando novas e mais escuras quando mais antigas. No outono ficam amarelas e no inverno perde todas suas folhas.
Flores: Suas folhas são compostas, tem de 11 a 13 folíolos, lisos, brilhantes de coloração verde claro quando novas e mais escuras quando mais antigas. No outono ficam amarelas e no inverno perde todas suas folhas.
Frutos: Comestíveis, com casca de coloração amarelo-ouro ou pardacenta, com um grande caroço no centro da polpa que tem cor amarelo-alaranjada, quando maduro apresenta um sabor agridoce e levemente ácido. O ponto ideal de colheita é quando começam a cair do pé e nesse grau de maturação já estão com a polpa mais mole e podem ser usados na preparação de sucos, geléias e batidas e apesar da polpa ácida também podem ser consumidos ao natural.O fruto tem formato cilíndrico, com 6 a 10 cm de comprimento, 5 a 9 cm de diâmetro, podendo pesar até 380 g. É um fruto de casca lisa e fina, que possui coloração verde quando imaturo e amarela brilhante, muito aromático e de polpa suculenta, de sabor agridoce e ácido quando maduro, com endocarpo revestido de espinhos (macios) irregulares. É uma fruta rica em fibras.
Sementes: Uma por fruto.1

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br


Cajá-mirim

Spondias mombin


Nome popular: Cajá-mirim
Nome científico: Spondias mombin
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Nome Científico: Spondias mombin
Nomes Populares: Cajá-mirim, Acaíba, Taperebá, Acajá, Acajaíba, Cajá-pequeno, Cajazeira, Cajazeiro, Serigüela, Taperibá.
Família: Anacardiaceae
Descrição: O fruto da cajazeira é conhecido no Brasil com os seguintes nomes: cajá, cajá-mirim, taperebá e cajá verdadeiro.
Nas diversas regiões produtoras, os frutos são comercializados em feiras livres e beiras de estradas, juntamente com outras frutas regionais. Entretanto a maior parte da produção é vendida para as agroindústrias regionais.
O chá de suas folhas vem sendo utilizado há bastante tempo, por suas propriedades anti-viróticas, notadamente contra o vírus da herpes simples e da herpes dolorosa, sem registros de efeitos colaterais.
Estudos relatam que a planta é rica em polifenóis que apresentam atividades farmacológicas, destacando-se as atividades antiviróticas.
Sinonímia: Spondias aurantiaca Schumach. & Thonn.; Spondias dubia A. Rich.; Spondias graveolens Macfad.; Spondias lutea L.; Spondias lutea var. glabra Engl.; Spondias lutea var. maxima Engl.; Spondias mombin var. mombin; Spondias oghigee G. Don; Spondias pseudomyrobalanus Tussac e Spondias purpurea var. venulosa Engl.;
Etimologia: “Cajá” vem do termo tupi aka?yá; “Cajá-mirim” vem do termo tupi para “cajá pequeno”; “Taperebá” vem do tupi taperei?iwa; Lutea é o termo latino para “amarelo”, numa referência à cor dos frutos de cajá e ACAIBA vem do guarani que significa “Fruta com semente volumosa”.
Porte: Até 30 m de altura.
Copa: Copa de forma capitata corimbiforme dominante.
Caule: A planta apresenta tronco ereto, casca acizentada ou brancacenta, rugosa, fendida e muito grossa, de até 2 m de circunferência.
Folhas: As folhas são compostas, alternas, imparipinadas, com 5 a 11 pares de folíolos, espiraladas 1/4, pecíoladas, peciólulo curto de 5 cm de comprimento; folíolos opostos ou alternos; lâmina oblonga cartácea, de 5 a 11 cm de comprimento por 2 a 5 cm de largura, margem inteira; ápice agudo, base arredondada, desigual, glabra nas duas faces; nervura mediana, promínula na face superior, glabra, no dorso proeminente, com muitos pêlos; nervação do tipo camptódromo-cladódromo, com 16a 18 pares de nervuras secundárias, promínulas na face ventral, proeminentes na face dorsal; raque de 20 a 30 cm de comprimento, tereto, pilosos, sem glândulas.
Flores: As flores são dispostas em inflorescências do tipo panículas terminais piramidais de 20 a 60 cm de comprimento, são unissexuais e hermafroditas na mesma planta, actinomorfas, apopétalas, diclamídeas, cálice de 0,5 cm de diâmetro; receptáculo arredondado, superfície pilosa, pedicelo cilíndrico, com 1 a 4 mm de comprimento; bractéola caduca; 5 sépalas, concrescentes com os lóbulos diminutos, verdes; 5 pétalas, livres valvares induplicatas amarelo-claros, 0,3 cm de comprimento; estames em número de 10 com dois vertícilos, os 5 primeiros inseridos num disco, alternos às pétalas, os outros 5 são epipétalos; anteras subglobosas, basifixas, rimosas; ovário súpero 4-carpelar, uniovulado, sobre um disco; óvulo anátropo de placentação axial; estigma fimbriado. O número de flores por panícula é variável, podendo atingir mais de 2.000, porém somente cerca de 10 frutos em cada panícula alcançam a maturação.
Frutos: O fruto é caracterizado como drupa de 3 a 6 cm de comprimento, ovóide ou oblongo, achatado na base, cor variando do amarelo ao alaranjado, casca fina e lisa, polpa pouco espessa também variando do amarelo ao alaranjado, suculenta, de sabor ácido-adocicado.
Sementes: O endocarpo, comumente chamado de caroço, é grande, branco, súbero-lignificado e enrugado, contendo 2 a 5 lóculos, e a ocorrência de 0 a 5 sementes por endocarpo, sendo mais freqüente a ocorrência de uma semente. A semente é claviforme a reniforme, medindo 1,22 cm de comprimento e 0,22 cm de largura, com os dois tegumentos de consistência membranácea, coloração creme e com superfícies interna do tégmen. O embrião é axial, de formato semelhante à semente e de coloração creme-claro, possuindo cotilédones planos, carnosos.
Raízes: O sistema radicular do Cajá mirim é bem superficial.1

O cajá é o fruto da cajazeira (nome científico Spondias mombin L.), árvore da família das Anacardiáceas que está presente em vários estados brasileiros, especialmente nos das regiões Norte e Nordeste, como nos estados de Sergipe, Paraíba Pernambuco, Alagoas, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Dependendo da região, a planta recebe nomes diferentes. Na Amazônia, por exemplo, é chamada de taperebá. Já no Sul leva o nome de cajazeira ou cajá mirim. Se adapta bem aos climas úmido, sub-úmido e quente.
A árvore, que pode alcançar até 25 metros de altura, tem um fruto de casca fina e de cor amarelo-laranja, com polpa ácida e saborosa. O seu ciclo reprodutivo só se inicia a partir do terceiro ano após o plantio, mas só no quarto ano a planta chega à fase adulta.
Sua colheita varia por estado, ocorrendo entre os meses de maio e junho na Paraíba e de fevereiro a maio no sudeste da Bahia, por exemplo. A coleta é manual, sendo o fruto apanhado do chão. Uma única árvore de cajá pode produzir até mil kg de frutos.
O cajá é uma boa fonte de vitaminas, principalmente a “A” e é rico em fibras, fósforo, ferro e cálcio. A polpa suculenta do cajá é bastante utilizada na produção de geleias, sucos, sorvetes, compotas, licores e sobremesas. O rendimento na produção da polpa pode chegar a 56%.2


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br
2http://g1.globo.com
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/restauracao-ecologica-com-sistemas-agroflorestais/
4http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/