Casca-de-anta

Drymis brasiliensis


Nome popular: Casca-de-anta
Nome científico: Drymis brasiliensis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Drimys brasiliensis


Drimys brasiliensis é uma espécie de plantas da família winteraceae, conhecida popularmente como cataia ou casca d’anta, é nativa do Brasil, e sua distribuição está associada às regiões de ocorrência da Floresta ombrófila mista e da Floresta ombrófila densa.
Subespécies: Drimys brasiliensis subsp. sylvatica, Drimys brasiliensis subsp. subalpina e Drimys brasiliensis subsp. brasiliensis.
Etimologia: Drymis significa picante em grego, sabor da casca, brasiliensis é em alusão ao habitat onde foi coletado o tipo.
Descrição: Árvore perenifólia, heliófita, espécie secundária tardia ou clímax tolerante a sombra. Sua altura atinge até 15 m e seu diâmetro 40 cm.
Distribuição: Esta espécie é nativa do Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.1


Fonte:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Drimys_brasiliensis

Carrapeta-verdadeira

Guarea guidonia


Nome popular: Carrapeta-verdadeira
Nome científico:
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Guarea guidonia, conhecida popularmente como carrapeta-verdadeira, entre outros nomes, é uma planta da família das meliáceas que se distribui desde a Costa Rica e Panamá até ao Paraguai e Argentina. Ocorre nas matas de quase todo o Brasil, sendo abundante na Amazônia, até ao Rio de Janeiro. Chega a atingir 25 a 30 metros de altura e 1 metro de diâmetro de tronco à altura do peito de um homem. A sua casca é utilizada para fins medicinais, tendo propriedades vermífugas, febrífugas, laxantes e adstringentes. A sua madeira, branca, é muito valorizada. A sua folhagem é densa. As folhas são penadas, com 8 a 20 folíolos verde-escuros que podem chegar até aos 30 cm e dispõem-se alternadamente. As flores são brancas e dispõem-se em panículas pilosas em forma de pirâmide. Os frutos são cápsulas globosas, amareladas, com sementes avermelhadas. Tem recebido vários nomes científicos[2].

Nomes populares: Açafroa, Ataúba, Bilreiro, Cairana, Camboatã, Canjerana-miúda, Carapeta, Carrapeta, Carrapeta-da-mata-virgem, Cedrão, Cedro-branco, Cedrorana, Cura-madre, Gito, Gitó, Guaré, Jataúba, Jataúba-branca, Jatuaúba-branca, Jatuaúba-igapo, Jitó, Macaqueiro, Macuqueira, Marinheiro, Nogueira-do-mato, Pau-bala, Pau-marinheiro, Peloteira, Rosa-branca, Taúva.
Sinonímia botânica: Guarea alba, Guarea alternans, Guarea andreana, Guarea aubletii A.Juss., Guarea bahiensis Klotzsch, Guarea bilibil, Guarea cabirme, Guarea campestris, Guarea dodecandra L., Guarea eggersii, Guarea francavillana, Guarea guara (Jacq.) P.Wilson, Guarea leticiana Harms, Guarea longipetiola, Guarea multiflora A.Juss., Guarea multijuga A.Juss., Guarea parva, Guarea perrottetiana A.Juss., Guarea puberula Pittier, Guarea pungans A.St.-Hil., Guarea racemiformis S.F.Blake, Guarea rubescens C.DC., Guarea rubicalyx S.Moore, Guarea rubricalyx S.Moore, Guarea rubrisepala Cuatrec., Guarea rusbyi (Britton) Rusby, Guarea subspicata C.DC., Guarea surinamensis Miq. ex C.DC., Guarea swartzii Macf. non DC., Guarea sylvestris S.Moore, Guarea trichilioides L., Guarea trichilioides brachystachya C.DC., Guarea trichilioides colombiana C.DC., Guarea trichilioides decandra C.DC., Guarea trichilioides pallida C.DC., Guarea tuberculata purgans (A.St.-Hil.) C.DC., Guarea xiroresana C.DC., Melia guara Jacq., Samyda denticulata Christm., Samyda denticulata L. ex Poir.; Samyda dodecandra Jacq., Samyda guidonia L., Samyda oligostemon Urb., Samyda pubescens auct. non L., Samyda rosea Sims, Samyda rubra, Sessé & Moç.ex DC., Samyda serrulata L., Samyda tenuifolia Urb., Samyda velutina DC., Swietenia macrophylla King, Sycocarpus rusbyi Britton e Trichilia guara (Jacq.) L.
1

Guarea guidonia


2

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab

Download


Referências:
1
2http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Capororoca-comum


Nome popular: Capororoca-comum
Nome científico: Myrsine guianensis (ex-Rapanea guianensis)
Exigência por fertilidade: baixo
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Árvore da família Myrsinaceae, da espécie Rapanea guianensis Aubl., com três variedades no Brasil.
Ela é encontrada em todo a Brasil. Possui caule reto, com até com 15 m de altura e 70 cm de diâmetro; ela é frondosa, possui ramos grossos e casca cinzento-esverdeada grossa (até 2 cm), sulcada e verrucosa; folhas alternas, pecioladas, polimorfas, agudas na base a arredondadas na base, com até 10 cm de comprimento, simples, coriáceas, rígidas, opacas e glabras; inflorescência fasciculada, lateral, axilar; flores monóicas, quase brancas, aglomeradas; fruto drupa carnosa, violácea, com a forma de ervilha. Fornece madeira brancacento-acinzentada e com tons róseos, pesada, resistente, muito flexível, própria para marcenaria, carpintaria, carroçaria e principalmente tanoaria. A casca é muito taninosa, própria para curtume.
Outros nomes: capororoca-de-folha-larga e jacaré-do-campo1


Família das Mirsináceas.
Nome científico: Rapanea Guianensis Aubl.
1) Aspecto Geral :

Myrsine guianensis Exemplar com DAP (diâmetro na altura do peito) de 13 cm.


Myrsine guianensis Exemplar jovem, com DAP de 6 cm.


2) Floração :

Myrsine guianensis As flores, individualmente, são minúsculas, medindo não mais do que meio centímetro.


3) Flor :

Myrsine guianensis Um cacho de botões florais prestes a abrir.

Myrsine guianensis O estigma deve estar localizado no centro da estrela. O pólen, em abundância, vai se destacando, pelo vento, da face interior das pétalas.


4) Fruto :

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis Fruto maduro

Os frutos, à medida que vão amadurecendo, passam de verde vivo para um verde meio amarelado, depois vão ficando cor-de-vinho e finalmente, já maduros, pretos foscos como na foto abaixo.


5) Semente :

Myrsine guianensis Sementes recém-liberadas da fina “casquinha” preta dos frutos.


6) Folha :

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis


7) Tronco :

Myrsine guianensis Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm. Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm.

Myrsine guianensis Exemplar com 15 cm de DAP.

Myrsine guianensis Quando não há fecundação, as pétalas, ainda unidas como estrelas, caem, formando esse interessante tapete.

9) Fenologia:A floração ocorre nos meses de junho e julho. Os frutos ficam maduros de outubro a dezembro.2


Fontes::
1http://www.esalq.usp.br/d-plant/node/634
2https://timblindim.wordpress.com/arvores/capororoca/