Cana-do-brejo

Costus spicatus


Nome científico: Costus spicatus (Jacq.) Sw.
Nomes Populares: Cana-do-Brejo, cana-de-macaco, Cana-do-mato, Cana-roxa, Jacuacanga, Paco-catinga, Paco-caatinga, Periná, Ubacaiá, Canarana, Cana-roxa-do-brejo, Flor-da-paixão, indianhead ginger (inglês), costos (espanhol), coste e amome velu pétiolé (francês).
Família: Costaceae
Na Amazônia, a cana-do-brejo é utilizada como é depurativa e diurética, auxiliando no tratamento de infecções urinárias e na eliminação de pedras nos rins. Quando utilizada em através de infusão, tem propriedades diuréticas, febrífugas e emagrecedoras. O rizoma da cana-do-brejo é diaforético, emoliente, tônico, diurético, emenagogo, antilítica e anti-sifilítica. O suco das hastes é tônico, diaforético, emenagogo e depurativo. As hastes também possuem ácido oxálico. O rizoma tem um aroma parecido com a violeta e o suco desse rizoma é um pouco ácido e mucilaginoso, sendo aproveitado como refresco.
Sinonímia: Alpinia spicata Jacq.; Amomum petiolatum Lam.; Costus cylindricus Jacq.; Costus micranthus, Costus conicus Stokes Gagnep, Costus quartus Roem. & Schult.
Etimologia: O elemento “cana” é uma referência a sua haste longa e rígida. “Cana-roxa” é uma alusão às suas brácteas roxas. “Jacuacanga” é originário do termo tupi yakua?kãg, que significa “cabeça de jacu”. “Paco-catinga” e “paco-caatinga” são originários do termo tupi pako*wa ka*tinga. “Periná” se originou do termo tupi peri?ná.
Características: Caracteriza-se por ser uma planta perene, rizomatosa, não ramificada, ereta.
Porte: Pode atingir 2 m de altura1.


Constituintes químicos: ácido oxálico, ácidos orgânicos, matérias aromáticas, magnésio, mucilagens, pectina, óleo essencial, resinas, sapogeninas, saponinas, sisterol, substâncias albuminóides, taninos.
Propriedades medicinais: adstringente, antileucorréica, antimicrobiana, antiinflamatório, anti-sifilítica, antilítica, depurativo, diurético, diaforético, emenagoga, emoliente, febrífugo, sudorífera, tônico.
Indicações: amenorréia, arterioesclerose, bexiga, blenorragia, cálculo renal, cancro, catarro da cistite, contração, corrimentos gonocócicos, distúrbio menstrual, doenças venérias, dor nas costas, dor reumática, dores e dificuldade de urinar, gonorréia, hérnia, hidropsia, inchaço, inflamação, inflamações da uretra, leucorréia, mucosidade da bexiga, nefrite, rins, tornozelo inchado, uretrite, úlcera, vias urinárias.
Parte utilizada: rizoma, folhas, casca e hastes.
Contra-indicações/cuidados: durante a gravidez e lactação, só com orientação médica2.


A cana-do-brejo é uma PANC incrível, pois suas folhas são comestíveis, acídulas, delicioso para um suco verde, para ser preparada com outras folhagens em saladas, e suas flores, “pétalas” cor de rosa também são comestíveis, azedas, e podem ser consumidas em saladas, serem usadas em geléias, mousses…
Ela é bem mais conhecida como planta medicinal, seus rizomas e folhas, em forma de chá para cálculos renais. Segundo o site Plantamed a qual recorro sempre para minhas pesquisas sobre usos medicinais, o chá em infuso ou decocto de suas folhas combate dores, cálculos renais, febre e dificuldades em urinar. Logo abaixo deixarei o link para consulta deste site, pois há informações de usos, pois é usada para gonorréia, inchaço, hidropsia, cistite, etc. As plantas medicinais possuem substâncias tóxicas, motivo pela qual se recomenda uso moderado e por um período que não exceda a 21 dias dependendo do caso e suspender o uso e retornar posteriormente ou utilizar outra planta em substituição.
A palavra canarana significa falsa cana, já que em línguas indígenas o sufixo RANA ou RAMA quer dizer falso ou parecido com, como no caso da caferana, falso café.
É uma planta como diz o nome gosta muito de brejo, mas a cana-do-brejo é bem resistente, sendo bem adaptada em vasos grandes.3.



EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br/
2http://www.plantamed.com.br
3http://saboresdomato.blogspot.com


Vinhático

Plathymenia reticulata


Nome cientifico: Plathymenia reticulata
Família: Fabaceae
Nomes populares: Vinhático, Amarelinho.
Sinonímia: Plathymenia foliolosa Benth. (1841); Pirottantha modesta Spegazzini (1916); Plathymenia modesta (Speg.) Burkart (1939).
Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência nas matas da região.
Características: Árvore de médio a grande porte, 12 a 20 metros de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco, soltando cascas. Como outras, assume um porte diferente dependendo de como cresceu: Se foi no meio da mata, fica alta e esquia, se foi em campo livre, cresce com uma copa aberta e mais baixa. Folhas compostas, paripinadas, folíolos pequenos. Flores brancas, em pequeno cacho. Fruto vagem de tom vermelho/marrom com até 10 sementes, as quais tem 0,5 cm, marrom claro, com invólucro branco que a torna alada.
Utilidades: Trata-se de espécie muito procurada comercialmente pela qualidade da madeira. Pouco usada no paisagismo devido ao seu grande porte. Melífera.
Época de floração e frutificação: Floresce por volta de Novembro. Frutos a partir de Julho até Setembro.1


Nomes vulgares por Unidades da Federação: em Alagoas, amarelo; na Bahia, amarelinho, vinhático e vinhático-do-campo; no Ceará, acende-candeia, amarelo e pau-amarelo; no Distrito Federal, vinhático-do-campo; no Espírito Santo, Goiás e São Paulo, vinhático; em Mato Grosso, vinhático-do-campo; em Mato Grosso do Sul, vinhático e vinhático-do-campo; em Minas Gerais, binhático, vinhático e vinhático-do-campo; no Pará, oiteira, paricazinho, pau-amarelo e pau-de-candeia; em Pernambuco, amarelo e pau-amarelo; no Piauí, acende-candeia e candeia; no Rio de Janeiro, amarelo e vinhático; em Santa Catarina, vinhático-do-campo e vinhático-chamalot, e em São Paulo, amarelinho, candeia e vinhático-do-campo.2
Etimologia: o nome genérico Plathymenia vem do grego plathy (largo e chato) + hymenon (envólucro ou membrana), ou seja, sementes largas e achatadas envoltas por membrana; o epíteto específico reticulata é por causa das nervuras dispostas em rede.O nome vulgar vinhático é relativo à vinha, vinhedo; a madeira e ramos são de cor de vinho.


Vinhático


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.arvores.brasil.nom.br
2http://www.agencia.cnptia.embrapa.br


Tento-vermelho

Adenanthera Pavonina


Nome Científico: Adenanthera Pavonina
Família: Fabaceae
Nomes Populares: tento-vermelho, carolina, olho-de-dragão, olho-de-pombo…
Origem: Índia e Malásia.
Cultivo: Para que as sementes germinem, elas devem dispor de condições internas e externas favoráveis. Assim, a capacidade máxima de germinação pode ser influenciada por fatores ambientais, como temperatura e substrato. A árvore possui um crescimento rápido, sendo um bom dossel para plantas herbáceas, arbustivas e trepadeiras que não toleram altas intensidades luminosas
Confecção: As vagens delas secam e desperdiçam sementes vermelhas utilizadas na fabricação de colares, brincos e outras biojóias.
Curiosidade: Suas sementes são esféricas, vermelhas, em forma de contas de colar. Apesar de se encontrarem indivíduos em floração em todas as estações do ano, a maior intensidade ocorre no período de agosto a dezembro. Há frutos o ano todo, mas com maior intensidade entre os meses de maio a julho. A planta perde parcialmente suas folhas no período de maio a setembro.1


No Brasil, foi introduzida há muitos anos e encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados da federação. Sua utilização estende-se desde fins ornamentais, arborização de ruas e praças, sombreamento, artesanato e fitoterápicos. É utilizada na Tailândia para reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira.
‘Adenanthera pavonina’ é uma árvore de até 15 metros, da família das leguminosas, subfamília mimosoideae, popularmente chamada de olho de pavão, carolina, segavé, tento-carolina e falso sândalo[1]. Também é conhecida por manjelim. Tem folhas bipinadas, 3-6 pares de pina, alternas; foliólulos alternos, oblongos ou ovadas, flores pequenas amarelo-pálidas, favas estreitas e falcadas e sementes vermelhas, muito duras e lustrosas.

Adenanthera pavonina é originária do sudeste da Ásia, é naturalizada no Brasil, e especialmente cultivada para a exploração da madeira e propriedades medicinais das folhas, casca e sementes. É utilizada em reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira. No Brasil, foi introduzida há muitos anos e encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.facebook.com/komanib
2https://pt.wikipedia.org