Cajá-mirim

Spondias mombin


Nome popular: Cajá-mirim
Nome científico: Spondias mombin
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Nome Científico: Spondias mombin
Nomes Populares: Cajá-mirim, Acaíba, Taperebá, Acajá, Acajaíba, Cajá-pequeno, Cajazeira, Cajazeiro, Serigüela, Taperibá.
Família: Anacardiaceae
Descrição: O fruto da cajazeira é conhecido no Brasil com os seguintes nomes: cajá, cajá-mirim, taperebá e cajá verdadeiro.
Nas diversas regiões produtoras, os frutos são comercializados em feiras livres e beiras de estradas, juntamente com outras frutas regionais. Entretanto a maior parte da produção é vendida para as agroindústrias regionais.
O chá de suas folhas vem sendo utilizado há bastante tempo, por suas propriedades anti-viróticas, notadamente contra o vírus da herpes simples e da herpes dolorosa, sem registros de efeitos colaterais.
Estudos relatam que a planta é rica em polifenóis que apresentam atividades farmacológicas, destacando-se as atividades antiviróticas.
Sinonímia: Spondias aurantiaca Schumach. & Thonn.; Spondias dubia A. Rich.; Spondias graveolens Macfad.; Spondias lutea L.; Spondias lutea var. glabra Engl.; Spondias lutea var. maxima Engl.; Spondias mombin var. mombin; Spondias oghigee G. Don; Spondias pseudomyrobalanus Tussac e Spondias purpurea var. venulosa Engl.;
Etimologia: “Cajá” vem do termo tupi aka?yá; “Cajá-mirim” vem do termo tupi para “cajá pequeno”; “Taperebá” vem do tupi taperei?iwa; Lutea é o termo latino para “amarelo”, numa referência à cor dos frutos de cajá e ACAIBA vem do guarani que significa “Fruta com semente volumosa”.
Porte: Até 30 m de altura.
Copa: Copa de forma capitata corimbiforme dominante.
Caule: A planta apresenta tronco ereto, casca acizentada ou brancacenta, rugosa, fendida e muito grossa, de até 2 m de circunferência.
Folhas: As folhas são compostas, alternas, imparipinadas, com 5 a 11 pares de folíolos, espiraladas 1/4, pecíoladas, peciólulo curto de 5 cm de comprimento; folíolos opostos ou alternos; lâmina oblonga cartácea, de 5 a 11 cm de comprimento por 2 a 5 cm de largura, margem inteira; ápice agudo, base arredondada, desigual, glabra nas duas faces; nervura mediana, promínula na face superior, glabra, no dorso proeminente, com muitos pêlos; nervação do tipo camptódromo-cladódromo, com 16a 18 pares de nervuras secundárias, promínulas na face ventral, proeminentes na face dorsal; raque de 20 a 30 cm de comprimento, tereto, pilosos, sem glândulas.
Flores: As flores são dispostas em inflorescências do tipo panículas terminais piramidais de 20 a 60 cm de comprimento, são unissexuais e hermafroditas na mesma planta, actinomorfas, apopétalas, diclamídeas, cálice de 0,5 cm de diâmetro; receptáculo arredondado, superfície pilosa, pedicelo cilíndrico, com 1 a 4 mm de comprimento; bractéola caduca; 5 sépalas, concrescentes com os lóbulos diminutos, verdes; 5 pétalas, livres valvares induplicatas amarelo-claros, 0,3 cm de comprimento; estames em número de 10 com dois vertícilos, os 5 primeiros inseridos num disco, alternos às pétalas, os outros 5 são epipétalos; anteras subglobosas, basifixas, rimosas; ovário súpero 4-carpelar, uniovulado, sobre um disco; óvulo anátropo de placentação axial; estigma fimbriado. O número de flores por panícula é variável, podendo atingir mais de 2.000, porém somente cerca de 10 frutos em cada panícula alcançam a maturação.
Frutos: O fruto é caracterizado como drupa de 3 a 6 cm de comprimento, ovóide ou oblongo, achatado na base, cor variando do amarelo ao alaranjado, casca fina e lisa, polpa pouco espessa também variando do amarelo ao alaranjado, suculenta, de sabor ácido-adocicado.
Sementes: O endocarpo, comumente chamado de caroço, é grande, branco, súbero-lignificado e enrugado, contendo 2 a 5 lóculos, e a ocorrência de 0 a 5 sementes por endocarpo, sendo mais freqüente a ocorrência de uma semente. A semente é claviforme a reniforme, medindo 1,22 cm de comprimento e 0,22 cm de largura, com os dois tegumentos de consistência membranácea, coloração creme e com superfícies interna do tégmen. O embrião é axial, de formato semelhante à semente e de coloração creme-claro, possuindo cotilédones planos, carnosos.
Raízes: O sistema radicular do Cajá mirim é bem superficial.1

O cajá é o fruto da cajazeira (nome científico Spondias mombin L.), árvore da família das Anacardiáceas que está presente em vários estados brasileiros, especialmente nos das regiões Norte e Nordeste, como nos estados de Sergipe, Paraíba Pernambuco, Alagoas, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Dependendo da região, a planta recebe nomes diferentes. Na Amazônia, por exemplo, é chamada de taperebá. Já no Sul leva o nome de cajazeira ou cajá mirim. Se adapta bem aos climas úmido, sub-úmido e quente.
A árvore, que pode alcançar até 25 metros de altura, tem um fruto de casca fina e de cor amarelo-laranja, com polpa ácida e saborosa. O seu ciclo reprodutivo só se inicia a partir do terceiro ano após o plantio, mas só no quarto ano a planta chega à fase adulta.
Sua colheita varia por estado, ocorrendo entre os meses de maio e junho na Paraíba e de fevereiro a maio no sudeste da Bahia, por exemplo. A coleta é manual, sendo o fruto apanhado do chão. Uma única árvore de cajá pode produzir até mil kg de frutos.
O cajá é uma boa fonte de vitaminas, principalmente a “A” e é rico em fibras, fósforo, ferro e cálcio. A polpa suculenta do cajá é bastante utilizada na produção de geleias, sucos, sorvetes, compotas, licores e sobremesas. O rendimento na produção da polpa pode chegar a 56%.2


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br
2http://g1.globo.com
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/restauracao-ecologica-com-sistemas-agroflorestais/
4http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Bananeira

Musa sp.


Nome popular: Bananeira
Nome científico: Musa paradisiaca
Exigência por fertilidade: alta
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Nome Científico: Musa sp.
Nomes Populares: Bananeira, Banana, Pacoba, Pacova
Família: Musaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas
Origem: Ásia
Altura: 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A bananeira é cultivada em quase todo o Brasil, por isso somos o 2º maior produtor. No panorama nacional destacam-se Bahia e São Paulo como os maiores produtores, com cerca de 23% da produção brasileira. A população brasileira consome mais de 40 kg por habitante de banana. É uma planta tropical muito rústica e produtiva, não tolera temperaturas muito baixas. Propaga-se vegetativamente, por meio de brotações de gemas laterais do rizoma, podendo ser compradas ou retiradas de pomares comerciais.
Existem várias cultivares de banana no país mas poucas são cultivadas em quantidade: Prata, Nanica, Maçã e Pacovan. No entanto todas são suscetíveis à doença mal-da-sigatoka-amarela que é atualmente a principal moléstia dessa frutífera.1
Características Morfológicas: A bananeira tem caule suculento e subterrâneo e seu “falso” tronco é formado pela sobreposição das folhas (que geralmente são verde-claras e brilhantes). Flores em cachos se formam a partir do coração da planta. A fruta é alongada, tem casca mole e polpa carnosa (que varia de cor, dependendo da espécie). São plantas herbáceas perenes.
Origem: Sudeste da Ásia (Noroeste da Índia, Burma, Camboja, Sumatra, Java, Bornéu, Filipinas e Taiwan).
Ocorrência Natural: No Brasil, todos os Estados produzem banana. Destaque para São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo. E uma coisa é certa: todas as variedades existentes hoje derivam do cruzamento de duas espécies: a Musa acuminata e a Musa balbisiana.
O Brasil é o segundo maior produtor desta fruta e o primeiro em consumo. As variedades mais apreciadas por aqui são a prata, pacovan, prata-anã, maçã, mysore, terra, d’angola, nanica, nanicão, grande-naine e ouro.
Como não produz sementes, a propagação das bananeiras se dá através de mudas. O primeiro cacho surge entre dez e 18 meses do plantio. Dependendo da variedade e das condições de produção (a bananeira não tolera geada, por exemplo), pode fornecer de cinco a 40 quilos de fruta. Em geral ela é consumida in natura, mas vai bem de várias outras formas, como frita, cozida, em calda, em doce, como banana passa ou chips, além de farinha e em flocos.
Tem ainda o uso para a produção de álcool e vinagre. E vale acrescentar: o fruto é rico em açúcares, sais minerais (sobretudo potássio e fósforo, além de possuir teores médios de cálcio, ferro, cobre, zinco, iodo, manganês, cobalto e vitamina A). Até a casca tem aplicação prática: é ingrediente na produção de hambúrguer, salsicha, macarrão, pão e biscoito. A fauna silvestre aprecia muito o fruto.sup>2


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2http://g1.globo.com
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/restauracao-ecologica-com-sistemas-agroflorestais/


Araçaeiro

Psidium cattleyanum


Nome Científico: Psidium cattleyanum
Nomes Populares: Araçá, Araçá-amarelo, Araçá-comum, Araçá-da-praia, Araçá-de-comer, Araçá-de-coroa, Araçá-do-campo, Araçá-rosa, Araçá-vermelho
Família: Myrtaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.

A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes.1

Arvoreta de porte médio, chega a crescer em média até 9 metros de altura, florescendo de junho a dezembro. Produz fruto pequeno, de polpa cremosa e sabor semelhante a goiaba, cheio de sementes. Suas flores são também pequenas, brancas e solitárias.
Folha: As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento.
Crescimento da planta: A planta cresce rapidamente e não necessita de cuidados especiais. O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura.
Quando da frutos: A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão.
Frutos: Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes.
Quando da flores: O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.
Flores: As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames.
Aceita poda? – Fazer apenas podas de formação eliminando os ramos que nascerem na base do tronco e os galhos voltados para baixo ou para o interior da copa.
Atrai pássaros? – atrair uma infinidade de passarinhos silvestres
Atrai borboletas? – atrai borboletas
Pragas: o araçá é sensível à galhas e moscas-das-frutas.2


Ver também Araça-amarelo


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://www.jardineiro.net/
2https://www.sitiodamata.com.br