Aperta-ruão

Piper aduncum


Nome cientifico: Piper aduncun L.
Família: Piperaceae
Nomes Populares: Aperta-ruão, pimenta-longa, pimenta-de-macaco, aduncum, tapa-buraco, pimenta-de-fruto-ganchoso, jaborandi-do-mato, erva-de-jaboti, matisco-falso.
Sinonímia: Artanthe adunca (L.) Miq.; Artanthe cearensis Miq.; Artanthe celtidifolia (Kunth) Miq.; Artanthe elongata (Vahl) Miq.; Artanthe galeottii Miq.; Artanthe galleoti Miq.; Artanthe granulosa Miq.; Artanthe vellozoana Miq.; Piper aduncifolium Trel.; Piper anguillaespicum Trel.; Piper angustifolium Ruiz & Pav.; Piper cardenasii Trel.; Piper celtidifolium Kunth; Piper disparispicum Trel.; Piper elongatifolium Trel.; Piper elongatum Vahl; Piper fatoanum C.DC.; Piper flavescens (C.DC.) Trel.; Piper guanaianum C. DC.; Piper herzogii C. DC.; Piper kuntzei C. DC.; Piper multinervium M.Martens & Galeotti; Piper nonconformans Trel.; Piper purpurascens D. Dietr.; Piper reciprocum Trel.; Piper submolle Trel.; Steffensia adunca (L.) Kunth; Steffensia angustifolia Kunth; Steffensia celtidifolia (Kunth) Kunth e Steffensia elongata (Vahl) Kunth
Composição Química: Piperazina, óleo essencial, tanino, matérias mucilaginosas, resinosas, anethole, C-glicosilflavonas, propiofenonas, derivados do ácido benzoico, ácido cinâmico (piperlongumina), e um alcaloide dimérico muito raro na natureza.
Dados para Cultivo: Propagação: espécie nativa, propaga-se naturalmente por sementes.
Espaçamento: espécie nativa, sem estudos agronômicos ainda.
Época de Plantio: espécie nativa, propaga-se no verão chuvoso provavelmente
Época Colheita: folhas, casca, raiz (tóxica), ano todo, frutos no verão, espécie nativa
Informações Gerais
Contra Indicações: As raízes apesar da crença popular considera-la anti-ofídica, é tóxica, portanto deve-se evitar seu uso.
Uso Medicinal
Uso Principal: Encontra-se em sua composição um composto chamado anetol que mostrou ser ativo contra uma forma intermediária do agente causal da esquistossomose.
Uso Normal: Usa-se na forma de chá (infuso) ou maceração alcoólica, de folhas, frutos, casca ou raízes (mas que é popularmente considerada tóxica), como tônico, carminativo, antiespasmódico, blenorragia, afecções do fígado, vesícula e baço. Dose recomendadas: uso externo. decoto: 5%; uso int. infuso/decoto: 2% dose máxima diária: 200 ml; extrato fluido: dose máxima./dia: 4 ml.
Características: Natural da região equatorial, principalmente nos campos cerrados. É um arbusto ou pequena árvore quando adulta, com 2 a 7 m altura, bastante nodoso, folhas membranáceas ou cartáceas, elípticas, elíptico-ovadas, ou elíptico-lanceoladas, com ápice curtamente acuminado, base assimétrica arredondada ou cordiforme, opacas, em ambas as faces, sendo a inferior finamente pubescente, nervação com pelos quase adpressos, espigas alongadas com flores minúsculas e frutos piramidais. Existem no Brasil muitas espécies deste gênero (Piper), com características e propriedades farmacológicas semelhantes. Pode ser de aparecimento espontâneo nas pastagens do Sudoeste, sendo as vezes considerada “erva daninha”1.


Mático (Piper aduncum) é uma planta florífera da família Piperaceae. como muitas espécies da família, o mático tem odor picante. É popularmente conhecido como aperta-ruão, pimenta-de-fruto-ganchoso, tapa-buraco e jaborandi-falso.
Uso: Os frutos são usados como condimento e como flavorizante de cacau.[5] É usado algumas vezes como substituto para pimenta-longa. Na Amazônia, muitas das tribos nativas usam as folhas de matico como antisséptico. No Peru, é usado para estancar hemorragias e no tratamento de úlceras, e na Europa pratica-se o uso no tratamento de doenças genitais e órgãos urinários, como para aquelas que cúbeba era frequentemente prescrita.
Características: Mático é uma planta tropical, sempre-viva e arbustiva que cresce 6 a 7 metros de altura com folhas na forma de lança, de 12 a 20 centímetros de comprimento. É nativa do sul do México, do Caribe e abundante na parte tropical da América do Sul. Tem crescido na Ásia tropical, Polinésia e Melanésia e pode ser encontrado na Flórida, no Havaí, e em Porto Rico. Em alguns países, é considerado uma erva daninha. Em partes de Nova Guiné, apesar do mático notadamente provocar a secagem do solo nas áreas onde é invasivo, a madeira desta planta é, no entanto utilizada por moradores locais para uma infinidade de usos, como fabricação de cercas artesanais e geração de energia pela queima.
Etimologia: De acordo com a crença popular, a planta foi descoberta por um soldado espanhol ferido, de nome Matico.Ele aprendeu, supostamente pelas tribos locais, que a aplicação das folhas dessa planta pode estancar sangramentos, e passou a ser designada “mático” ou “erva-do-soldado”. O mático foi introduzido na medicina estadunidense e europeia por um médico de Liverpool em 1839 como um hemostático e adstringente para feridas2.


Distribuição geográfica (fonte Flora do Brasil 2020): Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Usos tradicionais (Fonte Dataplamt): Adstringente, Afecções catarrais, Afrodisíaco, Antiblenorrágico, Antídoto do curare, Antigonorreica, Antissifilítco, Aperiente, Aromático, Ativa a circulação, Balsâmico, Blenorragia, Chagas sanguinolentas, Clorose, Desobstruente do fígado e do baço, Diarreias, Disenterias, Eczema, Excitante, Hemorragias, Hemostático, Leucorreia, Odontálgico, Substitui a cubeba, Vulnerária3.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://curapelasplantas.com.br
2https://pt.wikipedia.org
3http://www.ceplamt.org.br

Erva-grossa

Elephantopus mollis


Nome popular: Erva-grossa
Nome científico: Elephantopus mollis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nomes populares: erva-de-veado, erva-do-diabo, erva-grossa, fumo-bravo, fumo-da-mata, língua-de-vaca, pé-de-elefante, saçóia, sossoia, suaçuaia, suaçúcaá, suaçu-caá, suçaiá, suçauaiá, suçuaia.



Nome científico: Elephantopus mollis Kunth.
Família: Asteraceae.
Nomes populares: erva-de-veado, erva-do-diabo, erva-grossa, fumo-bravo, fumo-da-mata, língua-de-vaca, pé-de-elefante, saçóia, sossoia, suaçuaia, suaçúcaá, suaçu-caá, suçaiá, suçauaiá, suçuaia.
Sinônimos botânicos: Elephantopus carolinianus var. mollis (Kunth) Beurlin, Elephantopus cernuus Vell., Elephantopus hypomalacus S.F. Blake, Elephantopus martii Graham, Elephantopus pilosus Philipson, Elephantopus scaber L., Elephantopus scaber var. tomentosus (L.) Sch. Bip. ex Baker, Elephantopus sericeus Graham, Elephantopus serratus Blanco.
Constituintes químicos
Propriedades medicinais: adstringente, anticatarral, antilítica, anti-reumática, anti-sifilítica, béquica, diurética, emoliente, febrífuga, tônica, vulnerária, resolutiva, sudorífica.
Indicações: bronquite, catarro pulmonar, gripe forte e intermitente, úlcera, ferida, elefantíase, cálculos urinários, febre astênica, calor da menopausa.
Parte utilizada: folhas, raízes.
Modo de usar:folhas em infusão e decocção: afecções respiratórias e reumatismo.- raízes externamente: febres astênicas, adstringente, tônico.- folhas frescas em cataplasmas: cicatrizante.- folhas suco fresco: cálculos urinários1.



Descripción: Son hierbas perennes, robustas, que alcanzan los 0.3–1.5 m de alto, erectas; ramas pilosas, hirsutas o vellosas. Hojas alternas y/o basales, oblanceoladas, oblongas a obovadas o espatuladas, 7–22 cm de largo y 2–7 cm de ancho, ápice obtuso, agudo o cortamente acuminado, base atenuada, abrazadora, márgenes subenteros a crenados, más obscuros, escasamente pilosas y frecuentemente escabrosas en la haz, resinoso-punteadas y densamente puberulentas o velutino-pilosas en el envés; pecíolos indistintamente ensanchados en la base y abrazadores. Capitulescencias solitarias, terminales, en panículas corimbosas de glomérulos con ca 40 capítulos, muy ramificadas, abrazadas por brácteas ovadas; capítulos discoides; filarias 8 en 4 pares decusados, paleáceas, menudamente seríceas hacia el ápice, generalmente punteado-resinosas, ápice rígido-acuminado, las exteriores lanceoladas, 4.5–5 mm de largo, las internas lanceolado-oblongas, 5.5–7.5 mm de largo; receptáculos planos, desnudos; flósculos 4, perfectos; tubo de la corola 3–6 mm de largo, los lobos 1.2 mm, blancos a rosados; anteras 1 mm de largo; estilos ca 7 mm de largo. Aquenios obovoides, 1.9–2.7 mm de largo, ligeramente aplanados, 10-acostillados, menudamente pilosos, estrigulosos, resinoso-punteados, cafés cuando maduros, pálidos en las costillas; vilano en 1 serie de 5 (–8) cerdas, 3.5–5 mm de largo, dilatadas en una base angosta o ampliamente triangular.



Distribución y hábitat: Originaria de los trópicos y subtrópicos de América, en clima cálido desde el nivel del mar hasta los 740metros, asociada al bosque tropical perennifolio.
Propiedades: En el estado de Veracruz se utiliza en el tratamiento de diferentes afecciones gastrointestinales. Para el dolor de estómago (dolores pasajeros y poco intensos) se prescribe una cocción preparada con la combinación de diferentes plantas, como la hierba dulce (Phylla scaberrima ) con cebadilla, se da a tomar caliente. En caso de padecer pujos, se aconseja tomar en ayunas un cocimiento con la raíz de cebadilla y pedazos de cáscara de guayabo (Psidium guajava). Además, se le emplea en casos de estreñimiento. En Puebla se la ocupa en las purgas, los “transpurgados” y contra el pie de atleta.
Química: Esta planta contiene los terpenos molephatín, molephantinín y phantomolín que tienen propiedades carcinogénicas.3
Taxonomía: Elephantopus mollis fue descrita por Carl Sigismund Kunth y publicado en Nova Genera et Species Plantarum (folio ed.) 4: 20–21. 1820[1818].2​
Etimología: Elephantopus: nombre genérico que deriva de las palabras griegas: elephantos = “elefante”, y pous = “pie”; probablemente en alusión a las rosetas de grandes hojas basales. mollis: epíteto latíno que significa “suave”​2.



EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1http://www.plantamed.com.br
2https://es.wikipedia.org


Terramicina

Alternanthera brasiliana


Nome científico: Alternanthera brasiliana (L.) O. Kunt.
Família: Amaranthaceae.
Nomes populares: anador, melhoral, acônito-do-mato, caaponga, cabeça-branca, carrapichinho, carrapichinho-do-mato, ervanço, infalível, nateira, penicilina, perpétua, perpétua-do-brasil, perpétua-do-mato, quebra-panela, sempre-viva, terramicina.
Sinônimos botânicos: Achyranthes bettzickiana (Regel) Standl., Achyranthes brasiliana (L.) Standl., Achyranthes capituliflora Betero, Achyranthes geniculata Pavon ex Moq., Achyranthes ramosissima Stand., Alternanthera dentata (Moench) Stuchlik ex R.E. Fries, Alternanthera jacquinii (SCHRADER) Alain, Gomphrena brasiliana L., Gomphrena brasiliensis (L.) Lam., Mogiphanes ramosissima Mart., Mogiphanes brasiliensis Mart., Mogiphanes straminea Mart., Telanthera bettzickiana Regel, Telanthera brasiliana Moq., Telanthera capituliflora Moq., Telanthera ramosissima Moq.
Nota: tem botânico que não considera a Alternanthera dentata (e seus sinônimos botânicos) como a mesma espécie. A cor mais arroxeada e as tépalas mais curtas que as brácteas, são as principais diferenças.
Propriedades medicinais:
folhas: analgésicas, depurativa, diurética, digestiva;
flores: béquicas.
Nota: em vitro apresentou atividade anti-tumoral.
Indicações: bexiga, fígado, hemorróidas, dores.
Nas Guianas as folhas são usadas como adstringente e antidiarréica e a planta inteira em maceração para prisão de ventre.
Parte utilizada: folhas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.
Modo de usar: infusão, decocção.
– infusão de uma colher de sobremesa de flores em um litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras de chá ao dia: béquica.
– infusão de uma colher de sopa (rasa) de folhas picadas em uma xícara de água.
1.


Na medicina popular, Alternanthera brasiliana é amplamente utilizada no tratamento de diversas patologias, sendo comprovadas a ação antiinflamatória, analgésica e ainda a atividade antiviral – inibidora do vírus da herpes simples. É utilizada no tratamento de inflamações, dores e processos infecciosos (BROCHADO et al., 2003; MACEDO et al., 2004).
Outros idiomas: brazilian joyweed, calico plant, marie-claire, purple joyweed, ruby leaf (Inglês); marguerite à feuilles rouges (Francês);
Folhas: As folhas de A. brasiliana são simples, peninérvias, opostas cruzadas, membranáceas e levemente pilosas em ambas as faces. O limbo é ovallancelado, de margem inteira levemente ondulada, base atenuada, ápice agudo e levemente acuminado. Nos exemplares cultivados observam-se folhas com diversos padrões de coloração verde e púrpura. Em sua maioria demonstram a face adaxial verde e a abaxial púrpura, enquanto outras são totalmente púrpura.As dimensões das folhas maduras, no desenvolvimento vegetativo pleno da planta, variou de 9,5 a 16,0 cm de comprimento por 3,5 a 6,8 cm de largura.
Flores: Apresenta flores brancas ou amareladas, dispostas em inflorescências do tipo glomérulo, compostas por flores hermafroditas, actinomorfas e monocíclicas2.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1http://www.plantamed.com.br
2https://www.tudosobreplantas.com.br