Capororoca-comum


Nome popular: Capororoca-comum
Nome científico: Myrsine guianensis (ex-Rapanea guianensis)
Exigência por fertilidade: baixo
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Árvore da família Myrsinaceae, da espécie Rapanea guianensis Aubl., com três variedades no Brasil.
Ela é encontrada em todo a Brasil. Possui caule reto, com até com 15 m de altura e 70 cm de diâmetro; ela é frondosa, possui ramos grossos e casca cinzento-esverdeada grossa (até 2 cm), sulcada e verrucosa; folhas alternas, pecioladas, polimorfas, agudas na base a arredondadas na base, com até 10 cm de comprimento, simples, coriáceas, rígidas, opacas e glabras; inflorescência fasciculada, lateral, axilar; flores monóicas, quase brancas, aglomeradas; fruto drupa carnosa, violácea, com a forma de ervilha. Fornece madeira brancacento-acinzentada e com tons róseos, pesada, resistente, muito flexível, própria para marcenaria, carpintaria, carroçaria e principalmente tanoaria. A casca é muito taninosa, própria para curtume.
Outros nomes: capororoca-de-folha-larga e jacaré-do-campo1


Família das Mirsináceas.
Nome científico: Rapanea Guianensis Aubl.
1) Aspecto Geral :

Myrsine guianensis Exemplar com DAP (diâmetro na altura do peito) de 13 cm.


Myrsine guianensis Exemplar jovem, com DAP de 6 cm.


2) Floração :

Myrsine guianensis As flores, individualmente, são minúsculas, medindo não mais do que meio centímetro.


3) Flor :

Myrsine guianensis Um cacho de botões florais prestes a abrir.

Myrsine guianensis O estigma deve estar localizado no centro da estrela. O pólen, em abundância, vai se destacando, pelo vento, da face interior das pétalas.


4) Fruto :

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis Fruto maduro

Os frutos, à medida que vão amadurecendo, passam de verde vivo para um verde meio amarelado, depois vão ficando cor-de-vinho e finalmente, já maduros, pretos foscos como na foto abaixo.


5) Semente :

Myrsine guianensis Sementes recém-liberadas da fina “casquinha” preta dos frutos.


6) Folha :

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis

Myrsine guianensis


7) Tronco :

Myrsine guianensis Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm. Como qualquer outra espécie, o tronco da capororoca vai mudando com o tempo. Na primeira foto, tronco com DAP de 2 cm; em seguida, tronco com 3 cm; por fim, tronco com 4 cm.

Myrsine guianensis Exemplar com 15 cm de DAP.

Myrsine guianensis Quando não há fecundação, as pétalas, ainda unidas como estrelas, caem, formando esse interessante tapete.

9) Fenologia:A floração ocorre nos meses de junho e julho. Os frutos ficam maduros de outubro a dezembro.2


Fontes::
1http://www.esalq.usp.br/d-plant/node/634
2https://timblindim.wordpress.com/arvores/capororoca/

Canafístula

Cassia ferruginea


Nome popular: Canafístula
Nome científico: Senna spectabilis
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Cassia spectabilis é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae, conhecida por diversos nomes vulgares como Cássia, Cássia-do-nordeste, Cássia-macranta, Cássia-macrantera, Fedegoso, Fedegoso do Rio, Macrantera, Habú, Mwenu, Mhomba, ou Scented Shower (em língua inglesa).

É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.

Sinonímia botânica: Cassia carnaval Speg., Cassia humboldtiana DC., Cassia macranthera DC.; Cassia macranthera Colladon, Cassia micans Nees, Cassia multiflora Vogel, Cassia spectabilis DC., Cassia monaden Vell. Conc., Chamaefistula speciosa G.Don, Cassia prominens G. Don, Pseudocassia spectabilis (DC.) Britton & Rose, Senna macranthera (Colladon) Irwin & Barneby, Senna macranthera (Colladon) H. Irwin & Barneby Var. micans (Nees) Irwin & Barneby, Senna spectabilis (DC.) Irwin & Barneby.1


Senna spectabilis


Canafistulo-macho , Velero , Vainillo , Canafístula-de-besouro , Cássia-do-nordeste.
Altura: 9 m.
Diâmetro: 6 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical, Tropical úmido.
Origem: Região Nordeste.
Época de Floração: Primavera, Verão, Outono.
Propagação: Sementes.
Mês(es) da Propagação: Agosto, Setembro.
Persistência das folhas: Caduca.
Obs: Recomendada para reflorestar áreas degradadas. Pode ser usada sob fiação elétrica. Planta nativa da caatinga nordestina. Por este motivo é bastante tolerante ao sol e à estiagem.2


Nome Popular: Cássia do Nordeste, Acássia, Tula-de-Besouro, Canafístula-de-Besouro e Pau-de-Ovelha
Família: Fabáceas (a mesma do Pau-brasil)
Origem: Brasil
Bioma: Caatinga
Ciclo de Vida: Perene

Essa árvore atinge de 6 a 9m de altura,suas folhas são compostas pinadas e suas flores amarelas,dispostas em inflorescências terminais. ela floresce durante os meses de dezembro a abril. já o seu fruto é do tipo legume cilíndrico indeiscente e amadurecem nos meses de agosto até setembro. a Cássia-do-nordeste como o próprio nome diz, ocorre na região nordeste do Brasil,no bioma Caatinga. Essa planta ocorre na caatinga do RN. como sua madeira é mole e relativamente pequena,ela é aproveitada apenas para confeccionar objetos leves, como por exemplo caixotes e como lenha e carvão.

Utilidades:Caixotaria, Carvão, Florada Atraente, Lenha, Uso Ornamental;
Madeira: Moderadamente pesada, mole, pouco compacta, moderadamente durável quando protegida da umidade.
Tronco: Tronco de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca fina, lisa e com ritidoma estriado.
Folha: Folhas alternas espiraladas, estipuladas, compostas paripinadas, com 10-20 pares de folíolos ovalados a oblongo-elípticos, de base arredondada e ápice agudo, glabros, de 2-4 cm de comprimento.
Flor: Flores amarelas, vistosas, bissexuais, diclamídeas, dispostas em longas panículas terminais.
Fruto: Fruto legume alongado, cilíndrico, indeiscente, negro, com sementes amareladas dotadas de pleurograma. Fruto não comestível.
Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-abril. Os frutos amadurecem no período de agosto-setembro.3


1https://pt.wikipedia.org/wiki/Cassia_spectabilis
2https://paisagismodigital.com/item.aspx?id=100093-senna-spectabilis-var-excelsa
3http://www.naturezabela.com.br/2011/10/cassia-do-nordeste-acassia-senna.html


Cambuí-do-brejo

Eugenia blastantha


Nome popular: Cambuí-do-brejo
Nome científico: Eugenia blastantha
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Eugenia blastantha, popularmente conhecida como grumixama-mirim ou pitanga-roxa-da mata é uma arvoreta rara nativa da área entre o sudeste do estado de São Paulo e o estado de Santa Catarina, sendo parte da vegetação da Mata Atlântica.
Seus frutos são considerados como saborosos e possuem cor arroxeada.1


NOME INDIGENA: Grumixama mirim– vem do tupi-guarani e significa “Fruta da arvore que se descasca” e o termo mirim descreve o tamanho pequeno. Também é chamada de Pitanga roxa da mata.
Origem: Nativa dos sub-bosques da loresta semideciduas (que perdem as folhas) de altitude, de desde Minas Gerais até Santa Catarina, Brasil. Mais informações no link:
Características: arvore de pequeno porte quando cultivada a pleno sol, atingindo 2 a 4 m de altura. Na mata a arvore atinge de 5 a 10 m de altura. O tronco é marrom escuro com casca que se desprende em placas retangulares. A copa é piramidal, perenifólia, densa e com brotações avermelhadas. As folhas são subcoriáceas (rijas), de cor verde escura, glabra (sem pelos) oval-oblongas (forma de ovo alongado) medindo 4 a 6 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura, com base longo cuneada (forma de cunha) e ápice brevemente obtuso (arredondado). As flores nascem em pequenos racemos (tipo de caco curto) axilares de 3 a 6 cm de comprimento com 4 a 8 flores sob pedúnculo (haste ou suporte) de 1,5 a 3 cm, com 4 sépalas esverdeadas lanceoladas e 4 pétalas brancas de 1,2 a 1,6 cm de comprimento. Os frutos são bagas de 8 mm a 1,4 cm de diâmetro
Dicas para cultivo: planta de fácil cultivo e resiste a baixas temperaturas (até – 5 graus), embora seja de altitude acima de 500 m, frutifica bem quando plantada ao nível do mar; o solo deve ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção.
Mudas: As sementes são arredondadas de cor creme pardacento, recalcitrantes (perde o poder germinativo em 20 a 30 dias) e por isso devem ser plantadas logo que colhidas em substrato organo-arenoso. A germinação ocorre em 40 a 60 dias, e as mudas atingem 30 cm com 8 meses de viveiro. Após plantada, inicia a frutificação com 3 a 4 anos. As mudas desenvolvem-se tanto em pleno sol, como na sombra.

Plantando: Pode ser plantada tanto a pleno sol como na sombra em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x 6 m. Faça cova quadradas com 50 cm nas três dimensões e adicione 500kg de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 40% de matéria orgânica, deixando curtir por 2 meses. A melhor época de plantio é de outubro a novembro. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser 4 pás de cama de frango bem curtido + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação.

Usos: Frutifica nos meses de outubro a novembro. Os frutos são consumidos in-natura, na forma de sucos, sorvetes e geleias. A arvore pode ser cultivada como cerca viva, tendo um belo efeito ornamental devido a brotação ferruginosa das folhas.2


Referências:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia_blastantha
2http://www.colecionandofrutas.com.br/eugeniablastantha.htm