Angico-vermelho

Anadenanthera_peregrina


Nome popular: Angico-vermelho
Nome científico: Anadenanthera peregrina
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nomes populares: paricá, angico-de-curtume, paricá-da-terra, paricá-de-curtume, paricá-do-campo, angico-branco, cambuí, niopó.


Anadenanthera peregrina é uma espécie de leguminosa do gênero Anadenanthera, pertencente à família Fabaceae. No Brasil, é conhecida como angico (nome que compartilha com Anadenanthera colubrina) ou angico-vermelho (compartilhado com Anadenanthera macrocarpa), entre outros. Porém, recentemente, o nome yopo, de origem ameríndia de países hispano-americanos, tem ganho popularidade internacional. Por vezes, é chamada de paricá, assim como a A. colubrina, embora esse nome seja mais apropriado para outra árvore distante delas, Schizolobium amazonicum.

Espécies próximas: Esta planta é muito semelhante à Anadenanthera colubrina, também chamado de angico, e ainda de angico-branco ou cebil. O último, normalmente, refere-se especificamente a Anadenanthera colubrina var. cebil. As sementes de A. colubrina tem bioquímica similar às de A. peregrina, com bufotenina sendo o constituinte principal1.


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes
1https://pt.wikipedia.org
2: http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Angico-de-bezerro

Piptadenia moniliformis


Nome popular: Angico de bezerro
Nome científico: Piptadenia moniliformis
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Caatinga


Outros nomes populares: Catanduva, Rama-de-Bezerro, Muquém, Jurema-Preta, Quipembe, Catanduva, Catanduba e Carrasco.
Ocorrência: Maranhão, Piauí e Ceará até a Bahia, na caatinga. É particularmente frequente no vale do Rio São Francisco.
Morfologia: Altura de 4-9 m, dotada de copa arredondada. Tronco geralmente tortuoso, com casca fina e um pouco rugosa, de 20-30 cm de diâmetro. Inflorescências em espigas densas, axilares e terminais, solitárias ou geminadas, de 5-9 cm de comprimento, com flores amarelo-esbranquiçadas, sobre pedúnculo ferrugíneo pubescente de 7-12 cm de comprimento. Fruto legume deiscente.
Fenologia: Floresce durante os meses de janeiro-março.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, pioneira, característica e exclusiva das caatingas do Nordeste Brasileiro, onde é muito abundante e com dispersão mais ou menos contínua e irregular. Ocorre preferencialmente em formações secundárias e áreas abertas de terrenos de várzeas aluviais férteis porém com elevado teor de sílica, onde chega a formar populações puras.
Madeira: Pesada (densidade 0,84 g/cm³) de textura média, grã revessa, de média resistência mecânica e boa durabilidade natural.
Informações Complementares: A madeira, pelas pequenas dimensões disponíveis, é empregada apenas localmente em pequenas obras de construção civil, marcenaria leve, cabo de ferramentas e para lenha e carvão. Planta pioneira, rústica e de rápido crescimento, é indicada para a composição de reflorestamentos heterogêneos com fins preservacionais1.


O angico-de-bezerro é uma árvore com cerca de 4-9 m de altura, com copa arredondada caule pouco ramificado, tronco tortuoso de casca fina e ligeiramente rugoso, de 20-30 cm de diâmetro. Estípula triangular, caduca. Folhas compostas, bipinadas, 1-3 pares de juga; foliólos oblongos, ápice arredondado-agudo (Lorenzi, 2002). Flor séssil, pequena, monóica, cálice gamossépalo. Fruto legume, moniliforme, plano, curvado, valva áspera, marrom. Vegeta predominantemente no Maranhão, Piauí e Ceará até a Bahia, na caatinga. Em Sergipe ocorre também na Mata Atlântica.

Esta espécie é facilmente identificada, pelos ramos longos e inermes, tomentosos no ápice, folhas com foliolos discolores, espigas longas e pendulas, todavia o caráter mais marcante é o fruto moniliforme. (Queiroz, 2010). Trata-se de um vegetal xerófito, abundante na caatinga nordestina, que pode e deve ser utilizado em áreas específicas (Zonas Norte e oeste de Aracaju), pela beleza do seu porte e alta resistência à seca.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.02. 2ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2002.
2https://curiosidadesvegetais.blogspot.com/2015/10/o-angico-de-bezerro.html


Andá-assu

Joannesia princeps

Nome popular: Andá-assu
Nome científico: Joannesia princeps
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:

Outros nomes populares: Cutieira, Boleira, Cutieiro, Coco-De-Purga, Fruta-De-Arara, Fruta-De-Cotia, Purga-De-Cavalo, Purga-De-Gentio, Purga-Dos-Paulistas

FAMÍLIA: Euphorbiaceae

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE de 15-20 m de altura.
TRONCO de 40-60 cm de diâmetro.
FOLHAS compostas por 3-5 folíolos, dispostos na extremidade da haste de sustentação. Saem todos de um mesmo ponto, abrindo-se como dedos em uma mão. Cada folíolo mede 15-20 cm de comprimento por 3-5 cm de largura.
FLORES Flores brancas ou arroxeadas, de 2 a 3 mm de diâmetro, agrupadas em cachos.
FRUTO esférico, de 6,6 cm de comprimento por 6,3 cm de largura, dotado de 1-3 sementes.
SEMENTE oval, de 2,3 cm de comprimento por 2,6 cm de largura.
FLORAÇÃO ocorre entre os meses de julho e setembro. Os frutos amadurecem no período de março-maio.

USO/ÁRVORE: útil para o sombreamento de pastagens e desaconselhada para arborização urbana, por virtude do tamanho e peso dos frutos.
USO/MADEIRA : leve, porosa, fibrosa, de talhe macio e de cor clara. Própria para o fabrico de palitos de fósforo, para celulose, tabuado para forros, canoas, jangadas, escalares e caixotaria.
USO/OUTRAS UTILIDADES: as sementes provêm um óleo pesado e amarelo, útil para fins medicinais e industriais, substituindo o óleo de linhaça, mas quando consumidas in natura causam intoxicação e consequente diarreia e vômito. Os frutos são muito procurados pela fauna em geral.

OBTENÇÃO DE SEMENTES: Recolher os frutos da chão, logo após sua queda. Em seguida, quebrá-los com martelo para a liberação das sementes.

PRODUÇÃO DE MUDAS: Colocar as sementes para germinar em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso e mantê-los em ambiente semissombreado. Melhor irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 20-30 dias e a taxa de germinação geralmente é alta. Transplantar as mudas para o local de plantio definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é muito rápido, alcançando facilmente 6 m de altura aos 2 anos.1


2ECOLOGIA
Estágio Sucessional: Secundária Inicial
Síndrome de dispersão: Zoocórica
Perenidade das folhas: Semi-caducifólia
Crescimento: Rápido a Moderado
Densidade de copa: Baixa
Floração: Setembro a Outubro
Solo e ambientação: Espécie natural de solos de baixa fertilidade, ocorre em solos fracos e secos.
Prefere solos de textura franco-argilosa a argilosa.

UTILIDADES
Uso Madeireiro: marcenaria, caixotaria, palito de fósforo, canos, jangadas, miolo de painéis. Na construção civil é usada internamente em acabamentos como forros e tabuados.
Medicinal: na medicina popular o óleo da semente é usado como depurativo do sangue, laxante, tratamento de afecções escrofulosas e fígado. Sementes usadas como laxante.
Extrativo: óleo essencial.
Comercialização de sementes

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Nordeste: BA
Sudeste: ES, SP, RJ, MG
Bioma: Caatinga, Mata Atlântica


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=680
2https://www.embrapa.br/documents/1355054/26025431/SITE+ARVORES_FICHA_45_Joannesia+princeps.pdf/4acbe3b7-2c88-f44b-4938-48f4c3ec53dc
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/