Vinhático

Plathymenia reticulata


Nome cientifico: Plathymenia reticulata
Família: Fabaceae
Nomes populares: Vinhático, Amarelinho.
Sinonímia: Plathymenia foliolosa Benth. (1841); Pirottantha modesta Spegazzini (1916); Plathymenia modesta (Speg.) Burkart (1939).
Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência nas matas da região.
Características: Árvore de médio a grande porte, 12 a 20 metros de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco, soltando cascas. Como outras, assume um porte diferente dependendo de como cresceu: Se foi no meio da mata, fica alta e esquia, se foi em campo livre, cresce com uma copa aberta e mais baixa. Folhas compostas, paripinadas, folíolos pequenos. Flores brancas, em pequeno cacho. Fruto vagem de tom vermelho/marrom com até 10 sementes, as quais tem 0,5 cm, marrom claro, com invólucro branco que a torna alada.
Utilidades: Trata-se de espécie muito procurada comercialmente pela qualidade da madeira. Pouco usada no paisagismo devido ao seu grande porte. Melífera.
Época de floração e frutificação: Floresce por volta de Novembro. Frutos a partir de Julho até Setembro.1


Nomes vulgares por Unidades da Federação: em Alagoas, amarelo; na Bahia, amarelinho, vinhático e vinhático-do-campo; no Ceará, acende-candeia, amarelo e pau-amarelo; no Distrito Federal, vinhático-do-campo; no Espírito Santo, Goiás e São Paulo, vinhático; em Mato Grosso, vinhático-do-campo; em Mato Grosso do Sul, vinhático e vinhático-do-campo; em Minas Gerais, binhático, vinhático e vinhático-do-campo; no Pará, oiteira, paricazinho, pau-amarelo e pau-de-candeia; em Pernambuco, amarelo e pau-amarelo; no Piauí, acende-candeia e candeia; no Rio de Janeiro, amarelo e vinhático; em Santa Catarina, vinhático-do-campo e vinhático-chamalot, e em São Paulo, amarelinho, candeia e vinhático-do-campo.2
Etimologia: o nome genérico Plathymenia vem do grego plathy (largo e chato) + hymenon (envólucro ou membrana), ou seja, sementes largas e achatadas envoltas por membrana; o epíteto específico reticulata é por causa das nervuras dispostas em rede.O nome vulgar vinhático é relativo à vinha, vinhedo; a madeira e ramos são de cor de vinho.


Vinhático


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://www.arvores.brasil.nom.br
2http://www.agencia.cnptia.embrapa.br


Tento-vermelho

Adenanthera Pavonina


Nome Científico: Adenanthera Pavonina
Família: Fabaceae
Nomes Populares: tento-vermelho, carolina, olho-de-dragão, olho-de-pombo…
Origem: Índia e Malásia.
Cultivo: Para que as sementes germinem, elas devem dispor de condições internas e externas favoráveis. Assim, a capacidade máxima de germinação pode ser influenciada por fatores ambientais, como temperatura e substrato. A árvore possui um crescimento rápido, sendo um bom dossel para plantas herbáceas, arbustivas e trepadeiras que não toleram altas intensidades luminosas
Confecção: As vagens delas secam e desperdiçam sementes vermelhas utilizadas na fabricação de colares, brincos e outras biojóias.
Curiosidade: Suas sementes são esféricas, vermelhas, em forma de contas de colar. Apesar de se encontrarem indivíduos em floração em todas as estações do ano, a maior intensidade ocorre no período de agosto a dezembro. Há frutos o ano todo, mas com maior intensidade entre os meses de maio a julho. A planta perde parcialmente suas folhas no período de maio a setembro.1


No Brasil, foi introduzida há muitos anos e encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados da federação. Sua utilização estende-se desde fins ornamentais, arborização de ruas e praças, sombreamento, artesanato e fitoterápicos. É utilizada na Tailândia para reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira.
‘Adenanthera pavonina’ é uma árvore de até 15 metros, da família das leguminosas, subfamília mimosoideae, popularmente chamada de olho de pavão, carolina, segavé, tento-carolina e falso sândalo[1]. Também é conhecida por manjelim. Tem folhas bipinadas, 3-6 pares de pina, alternas; foliólulos alternos, oblongos ou ovadas, flores pequenas amarelo-pálidas, favas estreitas e falcadas e sementes vermelhas, muito duras e lustrosas.

Adenanthera pavonina é originária do sudeste da Ásia, é naturalizada no Brasil, e especialmente cultivada para a exploração da madeira e propriedades medicinais das folhas, casca e sementes. É utilizada em reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira. No Brasil, foi introduzida há muitos anos e encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://www.facebook.com/komanib
2https://pt.wikipedia.org


Tangerineira

Citrus reticulata


Nome Científico: Citrus reticulata
Nomes Populares: tangerina, mexerica, laranja-mimosa, mandarina, fuxiqueira, poncã, manjerica, laranja-cravo, mimosa, bergamota, clementina.
Origem: Parece ser uma antiga espécie selvagem, nativa da Ásia (Índia, China e países vizinhos de climas subtropical e tropical úmido).
Etimologia: “Tangerina” vem de “laranja tangerina”, isto é, “laranja de Tânger”. “Bergamota” vem do turco begarmudi, “pera do príncipe”, através do italiano bergamotta ou do francês bergamotte.[6] “Mandarina” vem do castelhano mandarina. “Mexerica” possui origem no verbo mexericar, que, por sua vez, provêm de mexer. “Poncã” é derivação da palavra japonesa ponkan
Denominação regional: “Bergamota” ou “vergamota” são as denominações dadas à tangerina na Região Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul.

Denominação regional: “Mexerica” é um termo mais comum nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, especialmente em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e norte do Paraná. No Espírito Santo faz-se distinção da mexerica (Citrus reticulata) da tangerina ou tangerina-verdadeira (Citrus tangerine), como ocorre na língua inglesa, onde a mexerica é uma mandarin orange e a tangerina é uma tangerine. No Rio de Janeiro, usa-se, mais comumente, o termo tangerina.
Em Pernambuco e noutros estados da Região Nordeste do Brasil, é conhecida como “laranja-cravo”; no estado da Bahia conhecida como tangerina ou mexerica. Em alguns poucos lugares, como em Curitiba e no litoral paranaense (principalmente em Paranaguá), é chamada de “mimosa”. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, qualquer qualidade de tangerina é chamada “poncã”. Em Goiás e em São Paulo, “poncã” denomina apenas uma das variedades comerciais que tem a casca macia e solta dos gomos.

EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://pt.wikipedia.org