Taioba

Xanthosoma sagittifolium

Nome Científico: Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott
Nomes Populares: Taioba, Orelha-de-efefante, Macabo, Mangarás, Mangará-mirim, Mangareto, Mangarito, Yautia, Taiá
Outros idiomas: New cocoyam, eddo, coco, sato-imo, japanese potatoes (em inglês); taro, bore, tannia, tiquisque, malanga blanca, yautia (em espanhol);
Família: Araceae
A taioba vem sendo redescoberta pelos brasileiros e é cultivada em quase todo o território brasileiro. Diversos estudos têm sugerido que a ingestão frequente de vegetais reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis em função da presença de compostos como a fibra alimentar (FA) e demais substâncias bioativas associadas, os quais produzem efeitos positivos sobre a saúde humana. A FA inclui polissacarídeos não amiláceos, oligossacarídeos resistentes à digestão e lignina. Essas substâncias podem passar inalteradas pelo trato gastrintestinal ou serem fermentadas pela microbiota colônica, resultando em efeitos fisiológicos benéficos.
A taioba (Xanthosoma sagittifolium) é uma arácea comestível originária da América tropical e possui considerável valor nutritivo. A porção tuberosa é consumida por diversas populações em todo mundo, no entanto, o consumo de suas folhas é menos difundido. A cultura e a utilização são muito semelhantes às do taro e inhame. Por sua riqueza em amido, a taioba poderá ser futuramente uma excelente fonte de amido para a produção de bioplástico. Distingue-se de variedades selvagens pela incisão natural das folhas até o pecíolo e pela coloração verde do ponto de inserção dos pecíolos nas folhas. Na dúvida, não coma. Pergunte a quem conhece.
Sinonímia: Alocasia talihan Elmer ex Merr.; Arum sagittaefolium hort. ex Steud.; Arum sagittifolium L.; Arum sagittifolium (Michx.) Pursh; Arum xanthorrhizon Jacq.; Caladium edule G.Mey.; Caladium mafaffa Engl.; Caladium sagittifolium (L.) Vent.; Caladium sagittifolium (Michx.) Nutt.; Caladium utile Engl.; Caladium xanthorrhizon (Jacq.) Willd.; Xanthosoma appendiculatum Schott; Xanthosoma atrovirens K.Koch & C.D.Bouché; Xanthosoma atrovirens Fournet; Xanthosoma atrovirens var. appendiculatum (Schott) Engl. ; Xanthosoma atrovirens var. hybridum K.Koch; Xanthosoma atrovirens var. kochii Engl.; Xanthosoma atrovirens var. moritzii Engl.; Xanthosoma atrovirens var. panduriforme Engl.; Xanthosoma atrovirens var. versicolor K.Koch; Xanthosoma blandum Schott; Xanthosoma edule (G.Mey.) Schott; Xanthosoma ianthinum K.Koch & C.D.Bouché; Xanthosoma jacquinii Schott; Xanthosoma mafaffa Schott; Xanthosoma mafaffa var. blandum (Schott) Engl.; Xanthosoma nigrum Stellfeld; Xanthosoma nigrum Mansf.; Xanthosoma peregrinum Griseb.; Xanthosoma poeppigii var. mafaffa (Schott) J.F.Macbr.; Xanthosoma roseum Schott; Xanthosoma utile K.Koch & C.D.Bouché; Xanthosoma violaceum Schott; Xanthosoma xantharrhizon (Jacq.) K.Koch;
Características: Herbácea, tropical, perene, rizomatosa. Possui como características grandes folhas cordiformes encontradas em tons de verde e roxo escuro, com enormes limbos cerosos e carnosos, e com nervuras marcantes. As Araceae são ervas terrestres, epífitas, hemiepífitas, plantas aquáticas (macrófitas aquáticas, sensu Cook, 1996) flutuantes livres ou submersas fixas, com caules trepadores (lianas), arborescentes ou eretos, reptantes ou ainda, subterrâneos. As folhas são alternas, simples a compostas, com pecíolos conspícuos, bainhas às vezes geniculadas no ápice, lâmina inteira ou fenestrada, ovada, cordada, sagitada, hastada, trífida ou trissecta, pedatífida, pinatífida, pedatissecta a dracontióide. Inflorescências terminais, bráctea (espata) e espádice com flores bissexuais ou unissexuais; gineceu sincárpico, uni a multilocular; fruto baga, sementes com tamanhos variados (Mayo, 1999).
Porte: Pode atingir até dois metros de altura.
Folhas: As folhas de taiobas são verdes uniformemente, incluindo os talos (pecíolos) e nervuras. E são muito macias. Quando cozidas, tornam-se quase cremosas. Cordiformes, tem os dois lobos do coração se encontrando exatamente na junção do pecíolo. Já o encontro destes dois lobos, na taioba-brava, se dá antes da inserção do talo, que tem coloração arroxeada. O talo da folha da taioba (Xanthosoma sagittifolium) possui pruína, uma fina película esbranquiçada cobrindo que impermeabiliza1.

Xanthosoma sagittifolium


Ela também é conhecida como: orelha-de-elefante, macabo, mangarás, mangará-mirim, mangareto, mangarito, taiá e yutia. Seu nome científico é Xantosoma sagittifolium e ela pertence à família das Aráceas, sendo facilmente cultivada em regiões de clima quente e úmido. Uma informação cuidadosa sobre essa planta é que nem toda espécie dela encontrada é comestível. A taioba-brava, cujo nome científico é Colocasia antiquorum schott, não é indicada para o consumo humano pois possui oxalato de cálcio, uma substância que pode causar asfixia, ardor na garganta e na boca. Por isso, recomenda-se apenas o consumo da taioba-mansa fervida em água.
Como identificar a taioba?
Justamente por causa desse risco em comer a taioba-brava no lugar da taioba-mansa, é muito importante saber identificá-la, até mesmo com relação a outras plantas da mesma espécie. Botanicamente falando, as plantas comestíveis possuem sobre o talo uma espécie de pó, chamado pruína. Se os talos da planta possuírem essa ceragem com aspecto de um talco, significa que são próprias para o consumo, bastando apenas ferver um pouco na água para remover essa camada de pó.
As folhas da taioba são uniformemente verdes, bem como seus talos, também chamados de pecíolos. Possuem nervuras bem marcantes, são bem macias e ficam cremosas quando cozidas. Uma característica importante que difere a taioba-brava da taioba-mansa é que as folhas das duas possuem formato triangular (coração), porém na taioba-mansa a junção das duas partes se dá no encontro com o talo, enquanto que na taioba-brava esse encontro ocorre antes da inserção do talo, o qual tem coloração arroxeada. Segundo o pesquisador Nuno Rodrigo Madeira, agrônomo da Embrapa, as dicas para distinguir a taioba que é própria para o consumo são:
“O primeiro passo é ter um histórico de procedência da planta ou da muda. Em seguida devem-se observar as seguintes características: se houver um ponto roxo onde o pecíolo encontra a folha, a tendência é ser selvagem; quando houver uma nervura perimetral, dando volta completa na borda da folha, geralmente é comestível; quando o “v” da forma de coração, que consideramos como a reentrância da folha, atingir o pecíolo, em 90% dos casos é comestível.”
O porte dessas plantas pode atingir até dois metros de altura. Sua cultura e utilização é muito semelhante às do taro e do inhame.
Além da quantidade abundante de vitamina A, a taioba possui muitos outros benefícios para a saúde e para o meio ambiente, como por exemplo o amido, que além de ser muito utilizado na culinária, pode ser também uma importante fonte de estudo para a produção de bioplástico.
Benefícios da taioba: Reduz o risco de doenças crônicas – A ingestão de vegetais em nossa alimentação diária reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis devido à presença de fibras alimentares e compostos bioativos que fortalecem a nossa imunidade, nos tornando mais resistentes a determinadas doenças. Rica em vitaminas e minerais – Quanto ao valor nutricional, a taioba é dotada de vitaminas A, B e C, bem como ferro, cálcio e potássio, que em conjunto são verdadeiros aliados no combate de muitos problemas de saúde.
Dentre os principais benefícios que a taioba pode nos fornecer, desde que tenhamos uma vida equilibrada e regrada, é claro, podemos destacar: Fortalece o sistema imunológico devido à presença da vitamina C que fortalece as defesas do corpo, protegendo-o contra doenças.
Combate a anemia pois contém ferro que é extremamente necessário para combater esse problema. Pessoas que são diagnosticadas com anemia geralmente recebem orientações de consumir mais feijão e beterraba, por exemplo, mas além disso, incluir o consumo de suco verde feito com folhas de taioba todas as manhãs, poderá potencializar o tratamento e ser bastante eficaz nesse controle.
Combate o envelhecimento precoce devido à presença da vitamina A e carotenóides que atuam também na saúde da pele com a produção de colágeno.
Previne câimbras que são causadas pela baixa de potássio no organismo e, como a taioba possui potássio em sua composição, as câimbras são minimizadas com o seu consumo.
Controle da pressão arterial feito também pelo potássio que irá reverter o papel do sódio em desequilíbrio no organismo. O potássio tem propriedades vasodilatadoras que funcionam para aliviar a tensão dos vasos sanguíneos, controlando a pressão arterial.
Antioxidante natural devido à vitamina A e carotenóides que ajudam a combater os radicais livres do corpo, prevenindo contra doenças crônicas e degenerativas.
Saúde dos ossos pois também é uma excelente fonte de fósforo e cálcio, minerais essenciais na manutenção dos ossos, fortalecendo-os e ajudando a prevenir fraturas e lesões.
Previne osteoporose pelo mesmo motivo do item anterior, sendo mais importante ainda seu consumo pelos idosos que sofrem mais com esse problema devido à perda de cálcio no decorrer da vida.
Saúde dos olhos garantida pela riqueza de vitamina A presente na taioba, prevenindo problemas como cegueira noturna, catarata e até mesmo dores de cabeça devido à problemas na visão.
Previne a prisão de ventre devido à grande quantidade de fibras que ajudam na digestão e no transporte do alimento pelo intestino, facilitando também a evacuação.
Esses e outros benefícios podem ser comprovados por um estudo muito aprofundado sobre a taioba, cujo objetivo principal é contribuir para a melhoria nutricional das populações de regiões de clima excessivamente úmido para o plantio de verduras folhosas clássicas, com o intuito até de erradicar a fome de algumas regiões do país.
Se afirma que os efeitos da planta podem prevenir o câncer de intestino devido à quantidade elevada de fibras e fitoquímicos que ela possui. Sabe-se que a fibra alimentar presente na taioba e em outros vegetais, por não ser digerida pelas enzimas intestinais dos humanos, pode alcançar o intestino grosso quase intacta ou sofrer algum grau de fermentação pela microbiota intestinal.
Com isso chegou-se à conclusão de que o consumo de folhas de taioba também são benéficas para a diminuição da glicemia e do colesterol, bem como da modulação da microbiota intestinal e da motilidade intestinal, o que leva a associar também à prevenção de câncer de cólon, doenças inflamatórias intestinais e até mesmo obesidade.

Como fazer taioba?: Geralmente a taioba é consumida cozida ou refogada e o processo é semelhante ao preparo da couve, onde as folhas são lavadas, escorridas e picadas ou cortadas grosseiramente. Após esse processo, sugere-se o refogamento das folhas com alho, um pouco de óleo e azeite e demais ingredientes que achar necessário.
Nesse vídeo são utilizados apenas três ingredientes, além das folhas de taioba e do óleo:
2 dentes de alho amassados
Cebolinha picada
Sal a gosto
Acompanhem a receita no vídeo e incrementem se acharem necessário. Usem a criatividade!2.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br/
2https://www.greenme.com.br

Aipim

Manihot esculenta


Nome Científico: Manihot esculenta Crantz
Nomes Populares: Mandioca, mandioca-brava, macaxeira, aipim, aipi, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-doce, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-america, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala
Família: Euphorbiaceae
Conhecida pela rusticidade e pelo papel social que desempenha junto às populações de baixa renda, a cultura da mandioca tem grande adaptabilidade aos diferentes ecossistemas, o que possibilita seu cultivo praticamente em todo território nacional. A mandioca, planta com grande capacidade de produção de amido, tem sua principal importância na alimentação humana, principalmente na população de baixa renda. Ela é ingrediente principal da Multimistura, a farinha múltipla nutritiva, de sabor regional e baixo custo que, sob comando da nutróloga Dra. Clara Brandão, ajudou a recuperar milhares de vidas em nosso país. Há variedades de mandioca, chamadas “bravas” cujas raízes, quando ingeridas cruas ou mesmo cozidas, podem provocar intoxicações, porque encerram uma substância (um glicosídeo cianogenético de nome “linamarina”) capaz de produzir ácido cianídrico (HCN) quando em presença dos ácidos ou enzimas do estomago. As variedades “mansas” (aipins ou macaxeras) também o encerram, porém em quantidades inócuas. A secagem (pelo calor do sol ou de secadores) elimina veneno por volatilização. O ácido cianídrico é volátil a temperatura de 26 ºC.
Etimologia: Conta uma lenda Tupi que, nas imediações de onde hoje é a cidade de Santarém (PA), vivia a filha de um chefe indígena. Certo dia, ela apareceu grávida e o pai não conseguiu descobrir quem era o responsável. Então o chefe decidiu matar a filha para restaurar sua honra. Antes de cumprir a sentença, um homem branco surgiu em seu sonho e o convenceu da inocência da índia, que, assim, escapou da morte. Nove meses depois, ela teve um menino que recebeu o nome de Mani. A pele branca da criança e sua esperteza atraíam a curiosidade de toda a tribo. Quando estava com 1 ano, o bebê morreu sem explicação e foi enterrado dentro da casa da família, seguindo a tradição indígena. De seu túmulo começou a brotar uma planta desconhecida de todos. Um dia, a terra à sua volta rachou, mostrando as raízes da planta. A família do chefe identificou as raízes com o corpo de Mani e aprendeu a usá-las como alimento. Daí a origem provável da palavra mandioca: Mani-oca (a casa de Mani).
Outros idiomas: Yuca
Características: Planta dicotiledônia. Em alguns locais do Brasil, o termo mandioca é utilizado tanto para a M. utilissima (aipim ou macaxeira ou, ainda, mandioca-doce) quanto para a M. esculenta (mandioca-brava ou mandioca-amarga). A primeira contém menos cianeto que a segunda e, portanto, pode ser utilizada como alimento sem o necessário preparo de retirada do cianeto, como ocorre no preparo da mandioca. Com processos que retiram dela esta substância, fazem-se farinhas de vários tipos. Os cronistas portugueses identificaram que os índios conseguiam fazer sete tipos de farinha de mandioca. Hoje, algumas ainda são muito comuns, como a farinha amarela, a farinha dágua e a farinha de tapioca. Já a M. utilissima é utilizada cozida e frita. Suas folhas são utilizadas para fazer maniçoba.
Porte: Semi-arbustivo, podendo chegar até 5 m de altura.
Copa: O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio.
Raízes: As raízes são utilizadas para fazer farinhas ou consumidas cozidas e fritas1.

Manihot esculenta


Sinônimos botânicos: Janipha manihot Kunth, Janipha manihot L., Jatropha diffusa (Pohl) Steud., Jatropha digitiformis (Pohl) Steud., Jatropha dulcis J.F. Gmel., Jatropha flabellifolia (Pohl.) Steud., Jatropha janipha Lour., Jatropha loureirii (Pohl) Steud., Jatropha manihot L., Jatropha mitis Rottb., Jatropha paniculata Ruiz & Pav. ex Pax, Jatropha stipulata Vell., Mandioca dulcis Parodi, Mandioca utilissima Link, Manihot aipi Pohl, Manihot diffusa Pohl, Manihot digitiformis Pohl, Manihot dulcis (J.F. Gmel.) Pax, Manihot edule A. Rich., Manihot flabellifolia Pohl., Manihot flexuosa Pax & K. Hoffm., Manihot loureirii Pohl, Manihot manihot (L.) Cockerell, Manihot melanobasis Müll. Arg., Manihot palmata var. aipi (Pohl) Müll. Arg., Manihot palmata var. diffusa (Pohl) Müll. Arg., Manihot palmata var. digitiformis (Pohl) Müll. Arg., Manihot palmata var. flabellifolia (Pohl.) Müll. Arg., Manihot sprucei Pax., Manihot utilissima Pohl.
Outros nomes populares: aipi, aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira, pão-de-pobre, uaipi. Mandioca e yuca (espanhol), manioc (francês), cassava (inglês), manioca (italiano).
Constituintes químicos: acetona, ácido hidrociânico, ácido oxálico, amido, glucosídeos, linamarina, óleo essencial, proteínas, saponinas, sais minerais, triptofano, vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina), C.
Propriedades medicinais: anti-séptica, aperiente, cicatrizante, demulcente, diurética.
Indicações: abrir o apetite, feridas, chagas, tumor, abscesso, conjutivite, diarréia, disenteria, hérnia, inflamações em geral, cansaço, picada de cobra.
Parte utilizada: raízes, folhas.

Manihot esculenta


Contra-indicações/cuidados: a mandioca brava tem que passar por um tratamento especial (choque térmico ou mecânico) para a retirada do veneno. Algumas substâncias da mandioca brava causam intoxicação, dependendo da concentração presente na planta. A linamarina, pode levar à morte.
Modo de usar:
– folhas secas, tostadas e moídas: complemento alimentar, fonte de vitamina A, ferro, calcio.
– folhas: maniçoba (24 a 48 h para preparar. As folhas são cozidas com carnes, toucinho e temperos).
– farinha da raiz: diarréia.
– chá da raiz: favorece o sono, calmante.
– raiz na alimentação: cozida, frita, paçoca, farinha, purê, bolinhos, pudins, sopas, suflês, pães, bolos, biscoitos, bolinhos de goma, mingau.
– raiz da mandioca brava: fécula, farinha, tapioca, puba (ou carimã), polvilho (ou goma).
– suco da mandioca brava (decantado): abrir o apetite.
– cataplasma das raízes frescas: feridas e chagas.
– chá das raízes por decocção: tumor, abscesso, conjutivite, diarréia, disenteria, hérnia, inflamações em geral, cansaço, picada de cobra2.

Manihot esculenta


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Fontes:
1https://www.tudosobreplantas.com.br/
2http://www.plantamed.com.br

Coentro

Coriandrum sativum


Nome popular: Coentro
Nome científico: Coriandrum sativum
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nome Científico: Coriandrum sativum
Família: Apiaceae
Nomes Populares: Coentro, Cilantro, Coentro-português, Coriandro, Erva-percevejo, Salsinha, Coriander, Cilantro (inglês); Coriandro (espanhol).
Sinonímias: Bifora loureiroi Kostel.; Coriandropsis syriaca H.Wolff; Coriandrum globosum Salisb.; Coriandrum majus Gouan; Coriandrum sativum var. afghanicum Stolet.; Coriandrum sativum var. africanum Stolet.; Coriandrum sativum var. anatolicum Stolet.; Coriandrum sativum var. arabicum Stolet.; Coriandrum sativum subsp. asiaticum Stolet. ; Coriandrum sativum var. asiaticum Stolet.; Coriandrum sativum subsp. indicum Stolet.; Coriandrum sativum var. indicum Stolet.; Coriandrum sativum var. microcarpum DC.; Coriandrum sativum var. pygmaeum Stolet.; Coriandrum sativum subsp. vavilovii Stolet.; Coriandrum sativum var. vavilovii Stolet.; Selinum coriandrum Krause e Sium coriaudrum Vest;
Coentro (Coriandrum sativum, do grego κορίαννον) é uma planta glabra, da família Apiaceae, de flores róseas ou alvas, pequenas e aromáticas, cujo fruto é diaquênio e cuja folha, usada como tempero ou condimento, exala odor característico.
Origem: Embora de origem incerta, sabe-se que os antigos egípcios já a utilizavam para embalsamar os corpos e como planta medicinal (a ele se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos). É provavelmente originária da bacia do Mediterrâneo onde os gregos e os romanos a utilizavam em pratos e bebidas.

O coentro é muito utilizado na cozinha indiana e árabe. Em Portugal, é muito utilizado no Alentejo, para enriquecer pratos tais como as açordas e as tradicionais sopa de cação e carne de porco à alentejana, é utilizado também para temperar saladas. Mais a Sul, no Algarve, a sua utilização é pouco frequente. Na região da grande Lisboa o seu uso era também limitado no entanto, e desde há algum anos, também aquela zona do país se rendeu ao seu aroma perfumado e passou a integrá-lo na sua alimentação.

No Brasil, o coentro é muito utilizado na culinária brasileira nordestina e também na região Norte.

Cultivo: O coentro pode ser plantado em jardineiras, vaso e até mesmo em copos de 200 ml, mas nesse último caso o desenvolvimento é um pouco prejudicado. A colheita poderá ser feita após aproximadamente 50 dias da plantação da semente. O ciclo de produção dessa hortaliça é relativamente curto, se comparado ao de outras plantas como a salsa1.

Coriandrum sativum


Categoria: Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas
Origem: Europa, Mediterrâneo
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Anual
O coentro é uma planta herbácea e anual, conhecida por condimentar diferentes preparações culinárias no mundo todo. Além do sabor peculiar, esta erva possui propriedades medicinais comprovadas. Apresenta porte baixo, com cerca de 50 cm de altura, raíz branca alongada e ramos delicados e ramificados. As folhas são aromáticas, verdes e de formas variadas, sendo as da base lobadas e as do ápice divididas em finos segmentos. As flores são pequenas, assimétricas e bonitas, de cor branca ou levemente rosada, e surgem em inflorescências do tipo umbela. As sementes, aromáticas também, são contidas em frutos do tipo diaquênio, esféricos, secos, ásperos e marrons.

As folhas frescas da planta são utilizadas para temperar e adornar pratos de peixe, aves, feijão, legumes, sopas, arroz, massas, molhos e saladas. Elas acrescentam sabor e frescor a pratos de diversas culturas, como na cozinha mexicana, portuguesa, brasileira, indiana, chinesa, entre muitas outras. As sementes têm sabor adocidado, cítrico, picante e intenso, diverso das folhas. Elas perfumam e saborizam pães, biscoitos, carnes, linguiças, salsichas, saladas, picles, licores, cervejas de trigo, etc. As raízes também são aproveitadas na culinária, em especial a chinesa.2.


Porte: Alcança 50 cm de altura.
Folhas: As folhas são aromáticas, verdes e de formas variadas, sendo as da base lobadas e as do ápice divididas em finos segmentos.
Flores: As flores são pequenas, assimétricas e bonitas, de cor branca ou levemente rosada, e surgem em inflorescências do tipo umbela.
Sementes: As sementes, aromáticas também, são contidas em frutos do tipo diaquênio, esféricos, secos, ásperos e marrons3.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://pt.wikipedia.org
2https://www.jardineiro.net
3https://www.tudosobreplantas.com.br