Gervão-roxo

Stachytarpheta cayennensis


Nome científico: Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl.
Nomes Populares: Gervão, Gervão-Roxo, Rinchão, Gerbão, Gervão-Azul, Chá-do-Brasil, Verbena Bastarda, Verbena Silvestre, Verbena Azul, Ervão, Aguaraponga, Aguará-Ponda, Erva-Dos-Sumidouros, Erva-Gervão, Gerebão, Garvão-Verdadeiro, Gervão-Alagadiço, Gervão-Bastardo, Gervão-Das-Caatingas, Gervão-Cheiroso, Gervão-da-Folha-de-Verônica, Gervão-Falso, Gervão-Roxa, Jabão, Jarbão, Jarvão, Jurujubam, Ogerbão, Ogervão, Orgibão, Vassourinha-De-Botão, Rinchão, Uregão, Uregevão, Urgibão, Verbena, Verbena-Falsa, Verbão, Verônica, Cha’do, Gervão das Taperas, Gervão Flor de Veronica, Gervão Urticante, Rinchao (Português), Rattail, Blue Snakeweed, Bluetop, Cayenne Snakeweed, Rough-Leaf False Vervain, Snakeweed (Inglês), Blue Vervain, Camacolal, Cotacam, Verbena, Vervain, Wild Verbena, Xtyay-AchBak-Shel, Xtyay-Ach-Bak-Shul (Bélgica), Honagaso (Japonês), Ocullucuy Sacha, Verbena Negra (Espanhol/Peru), Vorvine (Creole)
Família: Verbenaceae
Sinonímias: Abena cayennensis (Rich.) Hitchc., Lippia cylindrica Scheele, Stachytarpheta australis fo. albiflora Moldenke, Stachytarpheta australis Moldenke, Stachytarpheta dichotoma (Ruiz & Pav.) Vahl, Stachytarpheta dichotoma fo. albiflora (Moldenke) Moldenke, Stachytarpheta guatemalensis fo. albiflora Moldenke, Stachytarpheta guatemalensis Moldenke, Stachytarpheta hirta Kunth, Stachytarpheta tabascana Moldenke, Stachytarpheta umbrosa Kunth, Stachytarpheta veronicaefolia Cham., Valerianoides cayennense (Rich.) Kuntze, Verbena cayennensis Rich., Verbena dichotoma Ruiz & Pav., Stachytarpheta jamaicensis (L.) Vahl., S. urticifolia Sims;.
Partes usadas: Toda a planta.
Sabor: Picante, amargo e amornante.
Composição química: Verbascosídeo, ácidos clorogênico, γ-aminobutírico, cafêico e ursólico, dopamina, N-dotriacontano, hentriacontano, ipolamida, N-nonacosano, N-pentriacontano, α-espinasterol, tafetalina, fridelina, hispidulina, escutelareína, estarquitafina, citral, geraniol, verbenalina, dextrina e ácido salicílico.
Propriedades medicinais gerais: Diurético, tônico, cicatrizante, estimulante, inseticida, sudorífico, analgésico, anti-inflamatório geral de uso interno e externo, modulador, colagogo, vasodilatador, anti-histamínico, antitussígeno, antiespasmódico, antiácido, vermífugo, larvicida, emenagogo, diaforético, galactagogo, vulnerário, hepatoprotetor, gastroprotetor, antiulcerativo, inibidor da secreção gástrica, antipirético, sedante, antilítico, anti-hipertensivo, antibacteriano, detersivo, anticatarral, antidiarreico, antiemético, anti-hemorroidário, depurativo, febrífugo, hipoglicêmico, laxativo, panaceia, purgativo, sudorífico, fungicida e béquico.
Indicações para uso interno: Sistema Gastrointestinal: nas afecções gástricas, hemorroidas, diarreia, vômito, elimina vermes intestinais e parasitoses externas e internas, refluxo gastresofágico, úlceras, constipação, digestão lenta, fraqueza estomacal, azia, acidez, desinteria, na dor de estômago, indutor da motilidade intestinal, queimação e para inchaço do baço.
Sistema Urinário e Genital: na disúria
Sistema Hepático: para afecções do fígado, hepatite (inclusive crônica), age no fígado, icterícia, colecistite, malária e na insuficiência hepática.
Sistema Respiratório: na tosse, rouquidão, bronquite, na presença de catarro, afecções respiratórias e na asma.
Sistema Cardíaco: Sanguíneo e Circulatório: nas cardiopatias,
Sistema Imunológico: Nervoso e Linfático: para gripe, febre, afecções alérgicas e em distúrbios nervosos.
Sistema Musculoesquelético e Conjuntivo: para artrite.
Sistema Renal: age no equilíbrio do rim, ajuda a eliminar cálculos e também na pielite.
Outros distúrbios: na amebíase, debilidade orgânica, tumores, náusea, diabete, vitiligo, pirexia, dores de cabeça, no tifo e na febre amarela.
Indicações para uso externo: Pele e unhas: para contusões, machucaduras, furúnculos, feridas, ulcerações e em eczemas.
Cabeça e face: nas oftalmias.
Outros distúrbios: na erisipela.
Quando não devemos usar esta erva (contraindicações): Evitar o uso desta erva na gestação, em casos de hipotensão arterial e em pessoas com histórico de alergia a aspirina. Por conter ácido salicílico, a erva pode potencializar o efeito da aspirina e assemelhados a base de ácido salicílico, além de outros medicamentos cardíacos e para pressão arterial.
Interações medicamentosas: Evitar interação desta erva com Aesculum hippocastanum (Castanha da Índia). O gervão pode apresentar salicilatos, que podem potencializar a ação da aspirina e outros medicamentos cardíacos ou para pressão arterial.
Toxicidade: Erva sem toxicidade, nas doses recomendadas.
Sistemas Florais: para agressividade nas atitudes, nervosismo, vontade de descontar a raiva nos outros, inflamações.
Medicina Chinesa (MTC): Esta erva tonifica o Yin do Estômago, elimina umidade-calor do Jiao Médio e Superior, tonifica o Yin do Fígado, elimina calor do Pulmão, tonifica o Qi do Baço e também tonifica o Yin do Pulmão. Atua nos canais do Fígado, Baço/Pâncreas, Pulmões e Estômago.
Ayurveda: Esta erva reduz Pitta e Vata e pode agravar Kapha. Sua rasa é doce e amarga. Sua virya é fria e sua vipaka é doce.
Informações em outros sistemas de saúde: Na República Dominicana, foi verificada a presença de ácido cianídrico nas folhas. Os dominicanos utilizam a erva para tratar catarro, problemas de congestão cardíaca, disúria, febre e para eliminar vermes. Usado contra vermes e parasitas intestinais, no Caribe e Jamaica. Os guatemaltecos utilizam a sua decocção para tratamento de malária e outras febres. Peruanos tomam uma xícara por dia da seiva da planta, durante 3 meses, para tratar diabetes.
Habitat: Espécie autóctone que ocorre em pastagens, matas de altitude, áreas ruderais e na vegetação de restinga do litoral. Planta da América do Sul e Europa. Ocorre em diversos estados brasileiros.
Descrição da planta: É uma planta subarbustiva, perene, dicótoma, de caule e ramos angulosos, quadrangulares e pubescentes. As folhas são opostas, ovado-agudas, crenadas, medindo cerca de 6 a 7 cm de comprimento e 3 cm de largura. Apresenta espigas terminais de 20 a 30 cm de comprimento. Suas flores são azuladas, sésseis, corola 5-simpétalas. Atinge até 1,20m de altura. O fruto artrocarpáceo é composto por dois carcerulídeos castanho-claros ou escuros, discretamente tomentosos, contendo uma semente com tegumento membranáceo, esbranquiçado.
Vamos plantar? Deve ser cultivada a pleno sol. A planta gosta de solo fértil, drenável, enriquecido com húmus. Não é exigente com relação à rega, que deve ser feita com intervalos. O gervão não tolera geadas e seu cultivo é mais indicado para regiões tropicais e subtropicais de inverno quente. Sua multiplicação se dá por sementes.
Fontes de pesquisas utilizadas: http://www.plantamed.com.br/ • https://nofigueiredo.com.br/atraia-fadas-para-o-jardim-cultivando-o-gervao/ • ITF – Índice Terapêutico Fitoterápico – EPUB • Plantas que curam – Enio Emmanuel Sanguinetti – Editora Rigel • CD Rom – Ervas Medicinais – Volume 1 • Florais das Gerais – Catálogo • Fitoterapia Amazônica- Fernando Castro da Cruz – Ed. Palpite • Projeto Sementinha – Nossos chás – 2000 – Organização e pesquisa – Vânia Coutinho • Apostila Fito Chinesa II – Prof. Antonio de Bortolli – Delta Educação • Dukes Handbook of Medicinal Plants of Latin America – James A. Duke with Mary Jo Bogenschutz-Godwin, Andrea R. Ottesen – CRC Press • Plantas medicinais na Amazônia e Mata Atlântica – Luiz Claudio Di Stasi e Clélia Akiko Hiruma-Lima – Editora Unesp1.


Uma plantinha que abunda em todo o Brasil, da caatinga ao cerrado, nas restingas litorâneas e nos campos abertos, o gervão, é medicinal da raiz às flores. As qualidades medicinais desta planta são reconhecidas já a muito tempo aqui na nossa terra pois, a mesma sempre fez parte da farmacopeia indígena brasileira e do uso ritualístico das religiões afrobrasileiras, umbanda e candomblé. Portanto, a história do gervão já está “na boca do povo” há séculos. Para ser mais exata, desde a primeira metade do século XIX está documentado o seu uso para diversos problemas de saúde.

“Essa espécie, que cresce por toda a parte, foi necessariamente uma das primeiras que os brasileiros experimentaram nas suas enfermidades; mas, como tais experiências foram tentadas num monte de doenças que nada têm de comum entre si, e sempre se louva o remédio quando ele é acompanhado pela cura, é natural que se tenha acabado por atribuir ao Gervão propriedades muito diferentes nas diversas partes do Brasil. Essa planta é, pois, considerada, ora como estimulante, ora como febrífuga, ora vulnerária, etc, e recomenda-se àqueles que receberam fortes contusões beber o suco que se obtém de suas folhas ou beber uma infusão que se faz com elas.” (A. de Saint-Hilaire Plantas Usuais dos Brasileiros, 1824)

Para evitar confundir o gervão com outras ervas saiba que esta planta é uma Stachytarpheta cayennensis, da família botânica das Verbenaceae e no Brasil, por onde pode ser encontrada em todos os lados, tem uma infinidade de outros nomes populares: gervão-roxo, gervão-azul, chá-do-brasil rinchão, verbena, verbena bastarda, verbena silvestre, verbena azul, aguarapongá, aguará-ponda, erva-dos-sumidouros, vassourinha-de-botão, verônica, e muitos outros, variando de lugar para lugar.

No mundo científico esta plantinha tão linda, que cresce como mato na beira dos caminhos brasileiros, é estudada para controle da leishmaniose, pela Fiocruz, como antifúngica (aqui neste artigo) e qual o seu efeito na mucosa do aparelho gástrico.

Usos mais comuns do gervão: O gervão possui vários compostos químicos que são benéficos para o organismo e são esses compostos que dão a esta planta nativa as suas propriedades analgésicas, febrífugas, diuréticas, hepáticas, tônicas, antibacterianas, anti-inflamatórias e muitas outras qualidades.

Você pode fazer um chá de gervão para dores abdominais e de estômago, para febres e prisão de ventre. Também é um eficaz diurético e um tônico estimulante. Tradicionalmente o gervão é usado em casos de bronquite e catarro preso no peito.

Para ajudar a menstruação a descer, basta lavar a cabeça com a água de gervão – cozinhe a planta toda na água, deixe amornar, coe e enxágue seus cabelos.

E macerado com sal, o gervão pode ser aplicado sobre abcessos e furúnculos para os fazer reduzir.

O cozimento das raízes de gervão é um ótimo cicatrizante podendo ser usado como emplastro sobre as feridas abertas. Mas também pode ser usado o macerado de folhas e raízes frescas, que deverá ser aplicado na pele a cicatrizar.

O xarope de gervão é ótimo para o tratamento de tosses, resfriados, rouquidão e outros desconfortos do trato respiratório.

O chá de gervão é feito assim: em 500 ml de água fervida coloque duas colheres de sopa de folhas e flores de gervão fresco. Se usar o gervão seco, ponha a metade da quantidade de erva. Deixe em infusão, coberto, por 10 minutos depois do que, coe e tome uma a três xícaras por dia.

Mas, cuidado, toda planta tem suas contraindicações
O gervão pode ter efeito abortivo, portanto evite se estiver grávida. Também é um grande hipotensor pelo que, se você já tem a pressão arterial baixa, use com muito cuidado e observe a reação do seu organismo.

Como esta planta tem em sua composição traços de ácido acetilsalicílico pode causar alergia àqueles que são sensíveis demais à aspirina. Evite.2.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://ervanarium.com.br
2https://www.greenme.com.br

Aperta-ruão

Piper aduncum


Nome cientifico: Piper aduncun L.
Família: Piperaceae
Nomes Populares: Aperta-ruão, pimenta-longa, pimenta-de-macaco, aduncum, tapa-buraco, pimenta-de-fruto-ganchoso, jaborandi-do-mato, erva-de-jaboti, matisco-falso.
Sinonímia: Artanthe adunca (L.) Miq.; Artanthe cearensis Miq.; Artanthe celtidifolia (Kunth) Miq.; Artanthe elongata (Vahl) Miq.; Artanthe galeottii Miq.; Artanthe galleoti Miq.; Artanthe granulosa Miq.; Artanthe vellozoana Miq.; Piper aduncifolium Trel.; Piper anguillaespicum Trel.; Piper angustifolium Ruiz & Pav.; Piper cardenasii Trel.; Piper celtidifolium Kunth; Piper disparispicum Trel.; Piper elongatifolium Trel.; Piper elongatum Vahl; Piper fatoanum C.DC.; Piper flavescens (C.DC.) Trel.; Piper guanaianum C. DC.; Piper herzogii C. DC.; Piper kuntzei C. DC.; Piper multinervium M.Martens & Galeotti; Piper nonconformans Trel.; Piper purpurascens D. Dietr.; Piper reciprocum Trel.; Piper submolle Trel.; Steffensia adunca (L.) Kunth; Steffensia angustifolia Kunth; Steffensia celtidifolia (Kunth) Kunth e Steffensia elongata (Vahl) Kunth
Composição Química: Piperazina, óleo essencial, tanino, matérias mucilaginosas, resinosas, anethole, C-glicosilflavonas, propiofenonas, derivados do ácido benzoico, ácido cinâmico (piperlongumina), e um alcaloide dimérico muito raro na natureza.
Dados para Cultivo: Propagação: espécie nativa, propaga-se naturalmente por sementes.
Espaçamento: espécie nativa, sem estudos agronômicos ainda.
Época de Plantio: espécie nativa, propaga-se no verão chuvoso provavelmente
Época Colheita: folhas, casca, raiz (tóxica), ano todo, frutos no verão, espécie nativa
Informações Gerais
Contra Indicações: As raízes apesar da crença popular considera-la anti-ofídica, é tóxica, portanto deve-se evitar seu uso.
Uso Medicinal
Uso Principal: Encontra-se em sua composição um composto chamado anetol que mostrou ser ativo contra uma forma intermediária do agente causal da esquistossomose.
Uso Normal: Usa-se na forma de chá (infuso) ou maceração alcoólica, de folhas, frutos, casca ou raízes (mas que é popularmente considerada tóxica), como tônico, carminativo, antiespasmódico, blenorragia, afecções do fígado, vesícula e baço. Dose recomendadas: uso externo. decoto: 5%; uso int. infuso/decoto: 2% dose máxima diária: 200 ml; extrato fluido: dose máxima./dia: 4 ml.
Características: Natural da região equatorial, principalmente nos campos cerrados. É um arbusto ou pequena árvore quando adulta, com 2 a 7 m altura, bastante nodoso, folhas membranáceas ou cartáceas, elípticas, elíptico-ovadas, ou elíptico-lanceoladas, com ápice curtamente acuminado, base assimétrica arredondada ou cordiforme, opacas, em ambas as faces, sendo a inferior finamente pubescente, nervação com pelos quase adpressos, espigas alongadas com flores minúsculas e frutos piramidais. Existem no Brasil muitas espécies deste gênero (Piper), com características e propriedades farmacológicas semelhantes. Pode ser de aparecimento espontâneo nas pastagens do Sudoeste, sendo as vezes considerada “erva daninha”1.


Mático (Piper aduncum) é uma planta florífera da família Piperaceae. como muitas espécies da família, o mático tem odor picante. É popularmente conhecido como aperta-ruão, pimenta-de-fruto-ganchoso, tapa-buraco e jaborandi-falso.
Uso: Os frutos são usados como condimento e como flavorizante de cacau.[5] É usado algumas vezes como substituto para pimenta-longa. Na Amazônia, muitas das tribos nativas usam as folhas de matico como antisséptico. No Peru, é usado para estancar hemorragias e no tratamento de úlceras, e na Europa pratica-se o uso no tratamento de doenças genitais e órgãos urinários, como para aquelas que cúbeba era frequentemente prescrita.
Características: Mático é uma planta tropical, sempre-viva e arbustiva que cresce 6 a 7 metros de altura com folhas na forma de lança, de 12 a 20 centímetros de comprimento. É nativa do sul do México, do Caribe e abundante na parte tropical da América do Sul. Tem crescido na Ásia tropical, Polinésia e Melanésia e pode ser encontrado na Flórida, no Havaí, e em Porto Rico. Em alguns países, é considerado uma erva daninha. Em partes de Nova Guiné, apesar do mático notadamente provocar a secagem do solo nas áreas onde é invasivo, a madeira desta planta é, no entanto utilizada por moradores locais para uma infinidade de usos, como fabricação de cercas artesanais e geração de energia pela queima.
Etimologia: De acordo com a crença popular, a planta foi descoberta por um soldado espanhol ferido, de nome Matico.Ele aprendeu, supostamente pelas tribos locais, que a aplicação das folhas dessa planta pode estancar sangramentos, e passou a ser designada “mático” ou “erva-do-soldado”. O mático foi introduzido na medicina estadunidense e europeia por um médico de Liverpool em 1839 como um hemostático e adstringente para feridas2.


Distribuição geográfica (fonte Flora do Brasil 2020): Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Usos tradicionais (Fonte Dataplamt): Adstringente, Afecções catarrais, Afrodisíaco, Antiblenorrágico, Antídoto do curare, Antigonorreica, Antissifilítco, Aperiente, Aromático, Ativa a circulação, Balsâmico, Blenorragia, Chagas sanguinolentas, Clorose, Desobstruente do fígado e do baço, Diarreias, Disenterias, Eczema, Excitante, Hemorragias, Hemostático, Leucorreia, Odontálgico, Substitui a cubeba, Vulnerária3.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://curapelasplantas.com.br
2https://pt.wikipedia.org
3http://www.ceplamt.org.br

Erva-grossa

Elephantopus mollis


Nome popular: Erva-grossa
Nome científico: Elephantopus mollis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nomes populares: erva-de-veado, erva-do-diabo, erva-grossa, fumo-bravo, fumo-da-mata, língua-de-vaca, pé-de-elefante, saçóia, sossoia, suaçuaia, suaçúcaá, suaçu-caá, suçaiá, suçauaiá, suçuaia.



Nome científico: Elephantopus mollis Kunth.
Família: Asteraceae.
Nomes populares: erva-de-veado, erva-do-diabo, erva-grossa, fumo-bravo, fumo-da-mata, língua-de-vaca, pé-de-elefante, saçóia, sossoia, suaçuaia, suaçúcaá, suaçu-caá, suçaiá, suçauaiá, suçuaia.
Sinônimos botânicos: Elephantopus carolinianus var. mollis (Kunth) Beurlin, Elephantopus cernuus Vell., Elephantopus hypomalacus S.F. Blake, Elephantopus martii Graham, Elephantopus pilosus Philipson, Elephantopus scaber L., Elephantopus scaber var. tomentosus (L.) Sch. Bip. ex Baker, Elephantopus sericeus Graham, Elephantopus serratus Blanco.
Constituintes químicos
Propriedades medicinais: adstringente, anticatarral, antilítica, anti-reumática, anti-sifilítica, béquica, diurética, emoliente, febrífuga, tônica, vulnerária, resolutiva, sudorífica.
Indicações: bronquite, catarro pulmonar, gripe forte e intermitente, úlcera, ferida, elefantíase, cálculos urinários, febre astênica, calor da menopausa.
Parte utilizada: folhas, raízes.
Modo de usar:folhas em infusão e decocção: afecções respiratórias e reumatismo.- raízes externamente: febres astênicas, adstringente, tônico.- folhas frescas em cataplasmas: cicatrizante.- folhas suco fresco: cálculos urinários1.



Descripción: Son hierbas perennes, robustas, que alcanzan los 0.3–1.5 m de alto, erectas; ramas pilosas, hirsutas o vellosas. Hojas alternas y/o basales, oblanceoladas, oblongas a obovadas o espatuladas, 7–22 cm de largo y 2–7 cm de ancho, ápice obtuso, agudo o cortamente acuminado, base atenuada, abrazadora, márgenes subenteros a crenados, más obscuros, escasamente pilosas y frecuentemente escabrosas en la haz, resinoso-punteadas y densamente puberulentas o velutino-pilosas en el envés; pecíolos indistintamente ensanchados en la base y abrazadores. Capitulescencias solitarias, terminales, en panículas corimbosas de glomérulos con ca 40 capítulos, muy ramificadas, abrazadas por brácteas ovadas; capítulos discoides; filarias 8 en 4 pares decusados, paleáceas, menudamente seríceas hacia el ápice, generalmente punteado-resinosas, ápice rígido-acuminado, las exteriores lanceoladas, 4.5–5 mm de largo, las internas lanceolado-oblongas, 5.5–7.5 mm de largo; receptáculos planos, desnudos; flósculos 4, perfectos; tubo de la corola 3–6 mm de largo, los lobos 1.2 mm, blancos a rosados; anteras 1 mm de largo; estilos ca 7 mm de largo. Aquenios obovoides, 1.9–2.7 mm de largo, ligeramente aplanados, 10-acostillados, menudamente pilosos, estrigulosos, resinoso-punteados, cafés cuando maduros, pálidos en las costillas; vilano en 1 serie de 5 (–8) cerdas, 3.5–5 mm de largo, dilatadas en una base angosta o ampliamente triangular.



Distribución y hábitat: Originaria de los trópicos y subtrópicos de América, en clima cálido desde el nivel del mar hasta los 740metros, asociada al bosque tropical perennifolio.
Propiedades: En el estado de Veracruz se utiliza en el tratamiento de diferentes afecciones gastrointestinales. Para el dolor de estómago (dolores pasajeros y poco intensos) se prescribe una cocción preparada con la combinación de diferentes plantas, como la hierba dulce (Phylla scaberrima ) con cebadilla, se da a tomar caliente. En caso de padecer pujos, se aconseja tomar en ayunas un cocimiento con la raíz de cebadilla y pedazos de cáscara de guayabo (Psidium guajava). Además, se le emplea en casos de estreñimiento. En Puebla se la ocupa en las purgas, los “transpurgados” y contra el pie de atleta.
Química: Esta planta contiene los terpenos molephatín, molephantinín y phantomolín que tienen propiedades carcinogénicas.3
Taxonomía: Elephantopus mollis fue descrita por Carl Sigismund Kunth y publicado en Nova Genera et Species Plantarum (folio ed.) 4: 20–21. 1820[1818].2​
Etimología: Elephantopus: nombre genérico que deriva de las palabras griegas: elephantos = “elefante”, y pous = “pie”; probablemente en alusión a las rosetas de grandes hojas basales. mollis: epíteto latíno que significa “suave”​2.



EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1http://www.plantamed.com.br
2https://es.wikipedia.org