Braquiária


Nome popular: Braquiária
Nome científico: Urochloa brizantha
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: não
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Nomes populares: Braquiária, Braquiária-do-alto, Braquiária-do-morro, Brachiarão, Brizanthão


Urochloa brizantha ( syn. Brachiaria brizantha ) é uma espécie de grama conhecida pelo nome comum capim paliçada . É freqüentemente usado como forragem para o gado .

Descrição: Esta grama perene rizomatosa pode atingir 1 a 2 metros de altura. O sistema radicular tem até 2 metros de profundidade. As lâminas de folhas verdes têm até 40 [6] a 100 centímetros de comprimento e 2 de largura e são sem pelos ou com cabelos levemente ásperos. A inflorescência é uma panícula de até 20 centímetros de comprimento e 3 de largura, dividida em vários ramos enrolados em forma de crescente. As espiguetas são solitárias, não emparelhadas, e alinham os galhos em forma de crescente da panícula. Os galhos podem ter linhas roxas e as espiguetas podem ter tonalidades roxas.

Distribuição e habitat: A origem da grama é tropical e do sul da África. Foi propositadamente introduzido em muitas outras partes do mundo, incluindo a América do Sul e no Pacífico. É a principal forragem utilizada no Brasil, em uma área superior a 70.000 km2. É adaptado ao habitat de pastagens e florestas. É uma grama de estação quente que tolera apenas geadas leves. Ela sobrevive à seca melhor do que muitas outras gramíneas tropicais. Cresce em muitos tipos de solo, mas não em solos inférteis, e geralmente requer nitrogênio suplementar no cultivo. Pode suportar alguma sombra e algumas variedades podem tolerar inundações leves.

Taxonomia : Urochloa brizantha é para alguns autores syn. com Brachiaria brizantha , já que os gêneros Urochloa e Brachiaria são semelhantes em alguns aspectos. Uma análise filogenética recente concluiu que Brachiaria e Urochloa são um grupo monofilético , juntamente com Eriochloa e Melinis , e que mais trabalho molecular e morfológico é necessário para estabelecer relações claras.

Usos humanos : Esta grama é usada para alimentar o gado. É cultivada em pastagens para pastagem e cortada para feno e forragem . É resistente à pressão de pastejo . É nutritiva e saboroso. A grama também é usada para alimentar coelhos.

Os cultivares incluem ‘Marandú’, ‘Gigante’, ‘Insurgente’, ‘La Libertad’, ‘Serengeti’ e ‘Karanga’.
É usado como planta ornamental e para controle de erosão .
O grão é comestível para humanos.

Toxicologia : A grama pode causar uma síndrome de fotossensibilização em animais marcados por lesões de pele, edema facial e estase ruminal . A planta contém saponinas que se acumulam no fígado animal como cristais de glucogenon sapogenina , resultando em danos ao fígado. Sintomas neurológicos como ataxia também podem ocorrer. Às vezes, isso é uma condição fatal. O envenenamento é mais provável de ocorrer em campos que não foram pastados recentemente.

Ecologia : Outros animais se alimentam da grama, como babuínos e chimpanzés.

A planta é suscetível à queima das folhas causada pelo fungo Rhizoctonia solani , à ferrugem causada pelo fungo Uromyces setariae-italicae e à podridão das raízes causada pela bactéria Erwinia chrysanthemi. É conhecida por sua resistência a cigarrinhas como Deois flavopicta , particularmente a cultivar ‘Marandú’. Também é resistente às formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex1.


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://en.wikipedia.org/wiki/Urochloa_brizantha


Biribazeiro

Rollinia mucosa


Nome popular: Biribazeiro
Nome científico:
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Rollinia mucosa, popularmente conhecida como biribazeiro, biribá-comum, araticum ponhé ou biribá-das antilhas, araticum, fruta-do-conde é uma árvore originária do ocidente da Amazônia e da Mata Atlântica pluvial (do Rio de Janeiro a Pernambuco), que se desenvolve bem em zonas com temperaturas médias de 20 a 24 °C, com precipitação anual de 1.500mm, em solos férteis, bem drenados.
Características: A árvore atinge entre seis e dezoito metros de altura, ramificando-se desde a base, culminando numa copa estendida. As folhas têm entre 12 a 15 centímetros de comprimento.
Flores: são hermafroditas, solitárias ou aos pares, com três sépalas e seis pétalas, cor verde-claro e odor característico, e se formam entre julho e setembro.
Fruto: é um sincarpo cônico ou globoso com epicarpo grosso de cor verde, que muda para amarelo quando madura. A polpa é branca e abundante, de sabor doce. Pesa de 300 a 1.300 gramas, atingindo de 10 a 14 cm de comprimento e 6 a 16 de diâmetro, amadurece de Novembro a Maio. Contém numerosas sementes.

Rollinia mucosa

Ecologia: Planta decídua, heliófita, secundária, produtora de grande quantidade de sementes. Habita a mata de terra firme na Amazônia Ocidental.

A árvore é muito cultivada em pomares domésticos, principalmente na Amazônia e no Nordeste do país. Começa a produzir aos quatro anos de idade. 1

Rollinia mucosa


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Batata-doce


Batata-doce

Ipomoea batatas


Nome popular: Batata doce
Nome científico: Ipomoea batatas
Exigência por fertilidade: média-alta
Ciclo de vida: anual
Estrato: baixo
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: não
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Outros nomes populares: Batata-da-terra, Batata-da-ilha, Jatica e Jetica


A batata-doce (Ipomoea batatas), também chamada batata-da-terra, batata-da-ilha, jatica e jetica,[1] é uma planta da família das convolvuláceas, da ordem das Solanales (a mesma da batata, do tomate, das pimentas etc.). Originária dos Andes, se espalhou pelos trópicos e subtrópicos de todo o mundo.
Terminologia: “Batata-doce” é uma referência ao gosto doce de seu tubérculo comestível. “Jetica” e “jatica” são oriundos do termo tupi para a planta, ye’tika.
Hortaliça de raízes: Possui diversas variedades cultiváveis, divididas em de mesa (ou de mercado) e forrageiras, ambas podendo ser encontradas nas cores externas amarela, branca e roxa. No entanto, a quantidade de variedades não se restringe a essas características — elas podem ser classificadas de acordo com o formato, tamanho, cor interna, doçura, precocidade, cor das folhas e até pela coloração das flores, entre outras.É a quarta hortaliça mais cultivada no Brasil e a que possui o maior índice de produtividade de quilocalorias por hectare por dia.
Hortaliça de folhas: As folhas e brotos da batata-doce são comestíveis após breve cozimento, saborosas e nutritivas, constituindo verdura de produção facílima e abundante. A batata-doce (Ipomoea batatas) é parente muito próxima de Ipomoea aquatica Forssk., verdura muito utilizada na Ásia e cultivada no Brasil por imigrantes japoneses.
Planta ornamental e invasora: A batata-doce tem sido utilizada no Brasil como planta ornamental em jardineiras de apartamentos, em vasos suspensos e em cestas. Em Gramado, no Rio Grande do Sul, é utilizada, em jardineiras, uma variedade de folhas verde-claras. Ocasionalmente, a batata-doce pode ser encontrada no Brasil (Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul) como plantas invasoras de sistemas naturais, mas apenas em ambientes úmidos muito sujeitos a perturbações e próximos a habitações humanas ativas ou inativas (taperas).1


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Batata-doce