Braúna

Melanoxylon brauna


Nome popular: Braúna
Nome científico: Melanoxylon brauna
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Conhecida popularmente como Braúna, a árvore Melanoxylon brauna é uma espécie pertencente a família das fabáceas e caracterizam-se como secundárias iniciais por necessitarem de exposição contínua ao sol (heliófitas), o que explica o fato de se estabelecerem em clima quente e úmido, além do seu alto potencial de crescimento podendo variar entre 20 e 25 metros. Apresentam casca com coloração parda e flores com hipanto curto e campanulado,estas ultimas, apresentam coloração amarelada e ocorrem entre fevereiro e maio.

Melanoxylon brauna


Os frutos encontram-se em estado de maturação no período de agosto a novembro ficando com tonalidade castanha, compondo-se de vagens com sementes em seu interior, sendo estas envoltas por uma membrana fina que permite sua dispersão através do vento (anemocóricas). A germinação ocorre entre 20 e 35 °C, de modo que altas temperaturas facilitem a entrada de água no interior das sementes em função do enfraquecimento de sua parede celular.

Casca utilizada em curtumes, para extração de tintura negra e, como a seiva, em medicina e na indústria. Possui ainda folhas imparipenadas, grandes flores amarelas, em panículas, e frutos cilíndricos, grossos e tomentosos.

Também é conhecida pelos nomes de árvore-da-chuva, braúna-preta, canela, canela-amarela, coração-de-negro, maria-preta, maria-preta-da-mata, maria-preta-do-campo, muiraúna, paravaúna, parovaúna, perovaúna e rabo-de-macaco.

Melanoxylon brauna


Ocorrência: São encontradas no bioma Mata Atlântica, no estado de Minas Gerais e do litoral de São Paulo ao litoral sul da Bahia, evidenciando sua ocorrência em florestas semidecíduais e submontana.

Usos: Devido a rígidez de seu tronco, a braúna possui grande valor econômico, sendo ultilizada principalmente em ambientes externos, na construção de cercas em propriedades rurais, assim como o madeiramento de telhados, instrumentos musicais, pisos etc.

Informações ecológicas: Distribuem-se comumente em locais altos e de difícil acesso, o que infelizmente viabilizou a sua colocação entre as árvores ameaçadas de extinção, sendo uma espécie forçada a raridade devido a sobre exploração do homem, para fomentar seus interesses comerciais.1.


Família: Fabaceae Caesalpinioidae
Nomes populares: Braúna preta, Braúna, Guaraúna, Muiraúna
Local: Encontrada com certa freqüência na região, porém em geral são árvores não muito velhas.
Características: Médio a grande porte, 15 a 25 m de altura, folhas imparipinadas, 15 a 29 folíolos de 5-7 cm. Fruto vagem grande e larga. Aprox. 12 x 3 cm. Semente alada, envoltório branco, semente marrom. Muito procurada por insetos, em alguns anos é muito difícil encontrar semente viável para germinação. Germinação e desenvolvimento difíceis.
Utilidades: Madeira de boa qualidade, hoje difícil de encontrar pois foi muito procurada no passado.
Época de floração e frutificação: Floresce em Maio. Coleta de frutos em Setembro.2

Melanoxylon brauna


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://en.wikipedia.org/wiki/Urochloa_brizantha
2https://www.arvores.brasil.nom.br/new/brauna/index.htm
3http://ideme.pb.gov.br/objetivos-do-milenio/


Biribazeiro

Rollinia mucosa


Nome popular: Biribazeiro
Nome científico:
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Rollinia mucosa, popularmente conhecida como biribazeiro, biribá-comum, araticum ponhé ou biribá-das antilhas, araticum, fruta-do-conde é uma árvore originária do ocidente da Amazônia e da Mata Atlântica pluvial (do Rio de Janeiro a Pernambuco), que se desenvolve bem em zonas com temperaturas médias de 20 a 24 °C, com precipitação anual de 1.500mm, em solos férteis, bem drenados.
Características: A árvore atinge entre seis e dezoito metros de altura, ramificando-se desde a base, culminando numa copa estendida. As folhas têm entre 12 a 15 centímetros de comprimento.
Flores: são hermafroditas, solitárias ou aos pares, com três sépalas e seis pétalas, cor verde-claro e odor característico, e se formam entre julho e setembro.
Fruto: é um sincarpo cônico ou globoso com epicarpo grosso de cor verde, que muda para amarelo quando madura. A polpa é branca e abundante, de sabor doce. Pesa de 300 a 1.300 gramas, atingindo de 10 a 14 cm de comprimento e 6 a 16 de diâmetro, amadurece de Novembro a Maio. Contém numerosas sementes.

Rollinia mucosa

Ecologia: Planta decídua, heliófita, secundária, produtora de grande quantidade de sementes. Habita a mata de terra firme na Amazônia Ocidental.

A árvore é muito cultivada em pomares domésticos, principalmente na Amazônia e no Nordeste do país. Começa a produzir aos quatro anos de idade. 1

Rollinia mucosa


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Batata-doce


Baruzeiro

Dipteryx alata


Nome popular: Barú
Nome científico: Dipteryx alata
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


O baru ou cumaru (Dipteryx alata), é uma árvore da família das leguminosas, subfamília papilionoídea.
Nomes populares: coco-pereba, coco-barata, baru, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, castanha-de-burro, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru.
Características: A árvore, de até 25 metros de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada. Sua madeira é resistente
Folhas: compostas por 6 a 12 folíolos, glabras, de coloração verde intensa.
Flores: pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Floresce de outubro a janeiro.
Fruto: (baru) é um legume lenhoso, castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro.

As sementes são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção. Animais silvestres e o gado consomem a polpa aromática do fruto, assim como seres humanos, in natura ou como geléia. O primeiro equipamento para facilitar a abertura do fruto foi construído por Gilmar Moreira, técnico da Emater GO em Fazenda Nova, por volta do ano de 1993. Era constituído por uma foice adaptada em um pedaço de vigota, conforme publicação no Suplemento do Campo do Jornal ” O Popular ” à época.

Ecologia: O baruzeiro é nativo da vegetação do cerrado brasileiro e das faixas de transição da Mata Atlântica para o cerrado (na floresta latifoliada semidecidual). Ocorre nos estados de Minas Gerais (Norte, Noroeste, Triângulo Mineiro), São Paulo (norte do estado), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ocorre também na Bolívia, Paraguai e Peru.

A árvore é perenifólia, heliófita, de terrenos secos. Sua dispersão é irregular.

Está ameaçada de extinção devido a destruição de seu bioma nativo, ocupado pela expansão agrícola; corte devido a sua excelente madeira; consumo de suas sementes na alimentação e como medicinal.

Fenologia: Muda de baru de crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes.
A semente germina em cerca de 20 a quarenta dias, e a taxa de germinação é baixa.
Usos: A madeira é de qualidade superior.

O gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que, na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional. A castanha tem em torno de 23% de proteína, valor maior do que a castanha-de-caju e a castanha-do-pará.

A semente pode ser armazenada em um saco de aniagem, em ambiente fechado, por um período de um ano, sem nenhum dano para a qualidade da amêndoa. Fora do coco, as amêndoas também podem ser conservadas pelo mesmo período, desde que sejam guardadas em sacos plásticos dentro do freezer.

O preparo das amêndoas para consumo é simples. Depois de tiradas da polpa, podem ser consumidas “in natura” ou torradas, retirando-se a pele, como o amendoim torrado. Podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura, paçoca, brevidades, bolos, pudim…

O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru ainda não é muito comercializado, sendo raro encontrá-lo nas feiras de cidades do Sudeste. É comum, contudo, em feiras-livres e lojas de produtos naturais de Goiás, do Noroeste e Norte de Minas Gerais e do Distrito Federal.

As qualidades do baruzeiro vêm sendo pesquisadas desde o fim dos anos 1980 pela Embrapa e suas propriedades o tornam uma planta relevante. O baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento.1


Dipteryx alata


Árvore ornamental majestosa, nativa do cerrado, de folhagem exuberante, gera castanha de sabor parecido com amendoim.
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul – Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru
Ciclo de vida: perene
Folha: As folhas são compostas imparipinadas, alternas, com folíolos oblongos, glabros e de cor verde escura.
Crescimento da planta: É de crescimento relativamente rápido, embora um pouco irregular entre os indivíduos. O baru é uma árvore frutífera e ornamental, nativa do cerrado e zonas de transição deste com a mata atlântica e conhecida por suas deliciosas amendoas. Ela atinge até cerca de 25 metros de altura e ocorre no Brasil, Paraguai, Perú e Bolívia.
Frutos: Frutifica nos meses de setembro a novembro. Os frutos que se seguem são drupas carnosas, de casca pardacenta, polpa doce e endocarpo pétreo, muito difícil de ser rompido, que envolve uma única semente, oleaginosa, de cor castanha e formato elipsóide.
Flores: Meados da primavera até o início do verão. As inflorescências surgem em cachos terminais, com delicadas flores verde-amareladas, de centro cor-de-rosa, que parecem borboletas.
Rega: Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Clima: Continental, Mediterrâneo, Tropical
Poda: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco ou os que surgirem e estiverem virados para o centro da copa.
Local: Sol Pleno
Atração de fauna: Atrai pássaros2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Baru
2https://www.sitiodamata.com.br/baru-dipteryx-alata