Canafístula

Cassia ferruginea


Nome popular: Canafístula
Nome científico: Senna spectabilis
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Cassia spectabilis é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae, conhecida por diversos nomes vulgares como Cássia, Cássia-do-nordeste, Cássia-macranta, Cássia-macrantera, Fedegoso, Fedegoso do Rio, Macrantera, Habú, Mwenu, Mhomba, ou Scented Shower (em língua inglesa).

É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.

Sinonímia botânica: Cassia carnaval Speg., Cassia humboldtiana DC., Cassia macranthera DC.; Cassia macranthera Colladon, Cassia micans Nees, Cassia multiflora Vogel, Cassia spectabilis DC., Cassia monaden Vell. Conc., Chamaefistula speciosa G.Don, Cassia prominens G. Don, Pseudocassia spectabilis (DC.) Britton & Rose, Senna macranthera (Colladon) Irwin & Barneby, Senna macranthera (Colladon) H. Irwin & Barneby Var. micans (Nees) Irwin & Barneby, Senna spectabilis (DC.) Irwin & Barneby.1


Senna spectabilis


Canafistulo-macho , Velero , Vainillo , Canafístula-de-besouro , Cássia-do-nordeste.
Altura: 9 m.
Diâmetro: 6 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical, Tropical úmido.
Origem: Região Nordeste.
Época de Floração: Primavera, Verão, Outono.
Propagação: Sementes.
Mês(es) da Propagação: Agosto, Setembro.
Persistência das folhas: Caduca.
Obs: Recomendada para reflorestar áreas degradadas. Pode ser usada sob fiação elétrica. Planta nativa da caatinga nordestina. Por este motivo é bastante tolerante ao sol e à estiagem.2


Nome Popular: Cássia do Nordeste, Acássia, Tula-de-Besouro, Canafístula-de-Besouro e Pau-de-Ovelha
Família: Fabáceas (a mesma do Pau-brasil)
Origem: Brasil
Bioma: Caatinga
Ciclo de Vida: Perene

Essa árvore atinge de 6 a 9m de altura,suas folhas são compostas pinadas e suas flores amarelas,dispostas em inflorescências terminais. ela floresce durante os meses de dezembro a abril. já o seu fruto é do tipo legume cilíndrico indeiscente e amadurecem nos meses de agosto até setembro. a Cássia-do-nordeste como o próprio nome diz, ocorre na região nordeste do Brasil,no bioma Caatinga. Essa planta ocorre na caatinga do RN. como sua madeira é mole e relativamente pequena,ela é aproveitada apenas para confeccionar objetos leves, como por exemplo caixotes e como lenha e carvão.

Utilidades:Caixotaria, Carvão, Florada Atraente, Lenha, Uso Ornamental;
Madeira: Moderadamente pesada, mole, pouco compacta, moderadamente durável quando protegida da umidade.
Tronco: Tronco de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca fina, lisa e com ritidoma estriado.
Folha: Folhas alternas espiraladas, estipuladas, compostas paripinadas, com 10-20 pares de folíolos ovalados a oblongo-elípticos, de base arredondada e ápice agudo, glabros, de 2-4 cm de comprimento.
Flor: Flores amarelas, vistosas, bissexuais, diclamídeas, dispostas em longas panículas terminais.
Fruto: Fruto legume alongado, cilíndrico, indeiscente, negro, com sementes amareladas dotadas de pleurograma. Fruto não comestível.
Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-abril. Os frutos amadurecem no período de agosto-setembro.3


1https://pt.wikipedia.org/wiki/Cassia_spectabilis
2https://paisagismodigital.com/item.aspx?id=100093-senna-spectabilis-var-excelsa
3http://www.naturezabela.com.br/2011/10/cassia-do-nordeste-acassia-senna.html


Cambuí-do-brejo

Eugenia blastantha


Nome popular: Cambuí-do-brejo
Nome científico: Eugenia blastantha
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Eugenia blastantha, popularmente conhecida como grumixama-mirim ou pitanga-roxa-da mata é uma arvoreta rara nativa da área entre o sudeste do estado de São Paulo e o estado de Santa Catarina, sendo parte da vegetação da Mata Atlântica.
Seus frutos são considerados como saborosos e possuem cor arroxeada.1


NOME INDIGENA: Grumixama mirim– vem do tupi-guarani e significa “Fruta da arvore que se descasca” e o termo mirim descreve o tamanho pequeno. Também é chamada de Pitanga roxa da mata.
Origem: Nativa dos sub-bosques da loresta semideciduas (que perdem as folhas) de altitude, de desde Minas Gerais até Santa Catarina, Brasil. Mais informações no link:
Características: arvore de pequeno porte quando cultivada a pleno sol, atingindo 2 a 4 m de altura. Na mata a arvore atinge de 5 a 10 m de altura. O tronco é marrom escuro com casca que se desprende em placas retangulares. A copa é piramidal, perenifólia, densa e com brotações avermelhadas. As folhas são subcoriáceas (rijas), de cor verde escura, glabra (sem pelos) oval-oblongas (forma de ovo alongado) medindo 4 a 6 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura, com base longo cuneada (forma de cunha) e ápice brevemente obtuso (arredondado). As flores nascem em pequenos racemos (tipo de caco curto) axilares de 3 a 6 cm de comprimento com 4 a 8 flores sob pedúnculo (haste ou suporte) de 1,5 a 3 cm, com 4 sépalas esverdeadas lanceoladas e 4 pétalas brancas de 1,2 a 1,6 cm de comprimento. Os frutos são bagas de 8 mm a 1,4 cm de diâmetro
Dicas para cultivo: planta de fácil cultivo e resiste a baixas temperaturas (até – 5 graus), embora seja de altitude acima de 500 m, frutifica bem quando plantada ao nível do mar; o solo deve ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção.
Mudas: As sementes são arredondadas de cor creme pardacento, recalcitrantes (perde o poder germinativo em 20 a 30 dias) e por isso devem ser plantadas logo que colhidas em substrato organo-arenoso. A germinação ocorre em 40 a 60 dias, e as mudas atingem 30 cm com 8 meses de viveiro. Após plantada, inicia a frutificação com 3 a 4 anos. As mudas desenvolvem-se tanto em pleno sol, como na sombra.

Plantando: Pode ser plantada tanto a pleno sol como na sombra em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x 6 m. Faça cova quadradas com 50 cm nas três dimensões e adicione 500kg de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 40% de matéria orgânica, deixando curtir por 2 meses. A melhor época de plantio é de outubro a novembro. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser 4 pás de cama de frango bem curtido + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação.

Usos: Frutifica nos meses de outubro a novembro. Os frutos são consumidos in-natura, na forma de sucos, sorvetes e geleias. A arvore pode ser cultivada como cerca viva, tendo um belo efeito ornamental devido a brotação ferruginosa das folhas.2


Referências:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia_blastantha
2http://www.colecionandofrutas.com.br/eugeniablastantha.htm

Canela-preta

Ocotea catharinensis


Nome popular: Canela-preta
Nome científico: Ocotea catharinensis
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Ocotea catharinensis


A canela-preta (nome científico: Ocotea catharinensis) é uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica, segundo o IBAMA.

De acordo com Reitz et al (1978), em Santa Catarina, a canela-preta chega a representar até um terço do volume em madeira em matas primárias na floresta pluvial atlântica. Devido à qualidade de sua madeira e ao amplo uso para que se presta, em Santa Catarina esta foi severamente explorada. Nos pisos das casas construídas na primeira metade do século XX, nas vertentes litorâneas do Estado de Santa Catarina, é comum encontrarmos a dobradinha canela-preta/peroba, dando aspecto listrado aos assoalhos com tons tendendo ao amarelo/negro para a peroba e canela respectivamente.

De acordo com R.M. Klein (1978-1980), na bacia do Rio Itajaí-Açu, a canela-preta formaria, junto com a laranjeira-do-mato (Sloanea guianensis) e peroba-vermelha (Aspidosperma olivaceum), as espécies dominantes do estrato superior da floresta pluvial atlântica. Irgang & Backes (2004) atribuem à sua casca propriedades medicinais. Estima-se que plantas com diâmetros de aproximadamente um metro possam alcançar idades superiores a 300 anos, uma vez que esta espécie tem crescimento muito lento na mata. Para seu reconhecimento na mata, Raulino Reitz et al (1978) salientam a observação de placas descamantes que deixam concavidades no tronco quando destacadas, juntamente com a presença de lenticelas, que apresentam-se como pequenas protuberâncias (semelhantes a verrugas) de distribuição mais ou menos homogênea na casca. A casca possui cheiro agradável. As folhas são verde escuras, alternas e lanceoladas de tamanho médio de dez centímetros, formando copas densas.1


Ocotea catharinensis


Espécie: Ocotea catharinensis Mez
Família: Lauraceae
Nome popular: canela-preta, canela-bicha
Ocorrência no RS: Nativa
Distribuição geográfica: Registrada na Depressão Central, em Tramandaí e em Santo Antônio da Patrulha.
Grau de ameaça: Vulnerável (VU)
Tipo de folha: Inteira
Margem do limbo: Inteira
Filotaxia: Alterna
Forma de vida: Árvore2

Ocotea catharinensis


Fontes:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Canela-preta
2http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=1268