Babosa-branca

Cordia superba


Nome popular: Babosa-branca
Nome científico: Cordia superba
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Nome científico: Cordia superba Cham.
Nomes populares: Babosa-branca, Jangada-do-campo, Taiaçu
Família: Boraginaceae
Forma de vida: árvore
Frutificação no Cerrado: dezembro-abril
Dispersão: morcegos, primatas, aves
Polinização: besouros, mariposas, abelhas
Usos: alimentício, medicinal, ornamental, recuperação
Habitat no Cerrado: Mata de Galeria, bordas de Mata
Domínios: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga1


Possui flores brancas notáveis que se destacam salpicadas na folhagem escura; desabrocha primeiro a flor terminal e depois as laterais, isso explica que encontremos botões, e na ponta dos raminhos, frutos. Os frutos, um tanto pegajosos e muito doces, são disputados pelos pássaros
Família: Boraginaceae
Origem: Brasil; pode ser vista do estado do Maranhão ao Paraná, em floresta semidecíduas e mata atlântica litorânea e matas úmidas.
Ciclo de vida: Perene
Folha: As folhas são simples, 8 a 18 cm de comprimento, por 4 a 7,5 cm de largura, na página (face) superior tem coloração verde escuro e apresenta textura mais lisa e um pouco brilhante. Na página inferior, um verde pálido, nervuras bem definidas e com pelos.
Crescimento da planta: Tem crescimento rápido podendo atingir até 10 metros de altura.
Frutos: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Agosto, Setembro, Outubro. Os frutos são bagas de formato ovalado, quando maduros tem coloração branca e polpa transparentes, adocicada e bastante pegajosa, são apreciados pela fauna.
Flores: Janeiro, Fevereiro, Outubro, Novembro, Dezembro. As inflorescências têm flores de coloração branca, despontam em corimbos terminais,
Regas: Por ocasião do plantio não descuidar das regas, uma vez estabelecida, regar no caso de estiagens muito prolongadas.
Clima: tropical e subtropical
Poda: Não é necessária a poda, apenas poda de formação, retirando brotações laterais e ramos secos e mal formados.
Local: Pleno sol
Atração de fauna: – Atrai pássaros. 2


cordia superba


Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência na região, principalmente mais a leste (Caratinga). Pelo fato de ser encontrada com mais freqüência em paisagismo urbano e plantada em fazendas, confunde-se com as poucas nativas.

cordia superba


Características: Árvore de médio porte, folhas simples, largas, duras. Forma copa bem fechada. Flores brancas grandes muito vistosas. Fruto redondo branco comestível, muito apreciado pela fauna. sua polpa externa é visguenta, daí o nome.
Utilidades: Muito usada em paisagismo urbano, pela beleza de flores e frutos. Atrativo para fauna.
Época de floração e frutificação: Floresce e frutifica muitas vezes ao ano.3

cordia superba


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EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes
1http://www.frutosatrativosdocerrado.bio.br/76-especies/31-frutos-medio/329-babosa-branca
3https://www.sitiodamata.com.br/babosa-branca-cordia-superba
3https://www.arvores.brasil.nom.br/new/babosabranca/index.htm
4http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Aroeira-preta

Myracrodruon urundeuva


Nome popular: Aroeira-preta
Nome científico: Myracrodruon urundeuva
Exigência por fertilidade: alta
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Nomes populares: Aroeira, Aroeira-do-Sertão (CE), Aroeira-do-Campo, Aroeira-da-Serra, Urindeúva, Arindeúva, Arendiúva e Aroeira-Preta


A urundeúva (Myracrodruon urundeuva, classificada anteriormente como Astronium juglandifolium e Astronium urundeuva) é também conhecida como aroeira, aroeira-preta, aroeira-do-sertão, uriunduba, aroeira-do-campo e aroeira-da-serra. A partir do ano de 2019 a espécie saiu da lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais a qual é citada como Astronium urundeuva. No estado de São Paulo, no Brasil, ocorre em ecótonos com vegetação de cerrado na floresta estacional semidecidual do noroeste e na decidual de transição, estando na lista oficial das espécies ameaçadas naquele estado, na categoria VU (vulnerável). Suas flores são insignificantes, se reunindo em grandes inflorescências. Seu fruto é uma pequena noz, encimada por um cálice que se parece com um paraquedas.

É nativa da caatinga e do cerrado, desde o estado do Ceará até o estado do Paraná, no Brasil. Encontrada também na Argentina, Paraguai e Bolívia. Embora os dados sejam insuficientes, a urundeúva é superexplorada devido a sua madeira resistente e agrupamentos dessa árvore, que antigamente era dominante na caatinga, estão desaparecendo. A madeira da urundeúva contém tanino, é pardo-avermelhada, dura e imputrescível, própria para ser usada em obras externas[4], como dormentes de linhas férreas, postes e na construção civil.1.


Aroeira é excelente para nossas calçadas , porque realmente é uma bela árvore. É um espetacúlo quando está com seus frutos, boa opção para o paisagismo urbano.
Nome popular: Aroeira preta
Nome científico: Myracrodruon urundeuva
Família: Anacardiaceae
Origem: Desde o Ceará (caatinga) até o Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais frequente no Nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Ciclo de vida: Perene
Folha: Folhagem é fortemente decídua na estação seca, quando a planta encontra-se em floração e frutificação.
Crescimento da planta: O porte da aroeira varia conforme a região de sua ocorrência (LORENZI, 1992; ANDRADE et al., 2000), podendo atingir 30 m de altura (RIZZINI, 1971). A espécie apresenta crescimento lento a moderado, atingindo produtividade máxima de até 5,50 m3/ha.ano. Estima-se uma rotação de 20 anos para obtenção de mourões
Frutos: a maturação dos frutos ocorre de setembro a outubro (LORENZI, 1992; ANDRADE et al., 2000). Seus frutos são do tipo drupa globosa ou ovóide, com cálice persistente, considerado um fruto-semente (FIGUEIRÔA et al., 2004). A semente é única (0,2 a 0,4 cm de diâmetro), globosa, desprovida de endosperma, com epicarpo castanho-escuro, mesocarpo castanho, carnoso, resinífero, com odor característico e tegumento membranáceo (MEDEIROS, 1996; ALMEIDA et al., 1998).
Flores: Floresce durante os meses de junho-julho. A floração ocorre na estação seca. As flores desta espécie são amareladas e não comestíveis. Floresce geralmente com a planta totalmente despida de sua folhagem.
Clima: Subtropical, Tropical
Poda: Necessário fazer podas de condução de galhos.
Local: Sol pleno.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fontes
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Myracrodruon_urundeuva
2: https://www.sitiodamata.com.br/aroeira-preta-myracrodruon-urundeuva


Araruta

Maranta arundinacea


Nome popular: Araruta
Nome científico: Maranta arundinacea
Exigência por fertilidade: alta
Ciclo de vida: perene
Estrato: baixo
Boa produtora de biomassa: Não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: não
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Maranta L. é um gênero botânico pertencente à família Marantaceae. Popularmente, os exemplares do gênero são conhecidos como urubá. É um gênero que apresenta aproximadamente 30 espécies herbáceas e perenes distribuídas por todos os habitat úmidos das regiões tropicais.

São plantas que podem alcançar até 50 cm de altura, de folhagem vistosa, com folhas grandes, oblongas, variegadas, manchadas segundo a espécie e variedade em tons verdes, vermelhos ou creme, de textura aterciopelada e brilhante, com nervuras muito evidenciadas. Possuem raízes tuberosas. Têm fases foliares de cor diferente, pecíolo longo, flores assimétricas aos pares (reflexo espelho), dísticas. O fruto apresenta sementes com arilo.

Etimologia: O nome científico deste gênero foi dado em homenagem ao botânico veneziano do século XVI Bartolomeo Maranti. O nome popular é provavelmente derivado da língua geral paulista.1.


Maranta arundinacea L.
OBS: Nome científico ACEITO por revisões: Phrynium variegatum
Nome(s) Popular(es): Araruta, agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira, embiri
Família: Marantaceae.

Introdução: A araruta ou maranta (Maranta arundinacea) é uma planta arbustiva originária da América tropical, cultivada há pelo menos 7000 anos. É uma erva cuja raiz tem fécula branca que é alimentícia. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.

Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais sendo indicado para convalescença, febre, problemas pulmonares e urinários, dentre outros; mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten (doença celíaca).

Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo daquela planta. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia tem feito um trabalho de resgate da araruta em sua Fazendinha Agroecológica Km 47, onde as variedades são cultivadas organicamente.

Sinonímia
Maranta indica Tussac;
Maranta protracta Miq.;
Maranta ramosissima Wall;
Maranta sylvatica Roscoe ex Sm.;
Phrynium variegatum N.E. Br.

Etimologia: “Araruta” é oriundo do termo aruaque aru-aru, “farinha de farinha”. “Embiri” provém do tupi embira?i, “embira pequena”

Outros idiomas
: arrow-root (inglês), maranta arruruz (espanhol), dictame (francês), maranta (italiano), arrowrootpflanze (alemão).

Características: A araruta é uma planta herbácea perene rizomatosa, ou seja, que forma rizomas, comuns nas florestas tropicais.
Os rizomas são caules prostrados que crescem horizontalmente sob o solo e que emite raízes, folhas e ramos a partir de seus nós.
No caso da araruta, os rizomas são fusiformes, muito fibrosos e acumulam amido que formam as reservas para o desenvolvimento de uma nova planta.

As duas variedades mais encontradas são a comum e a creoula. A primeira produz rizomas que podem atingir até 30 centímetros. São claros e cobertos por uma escama muito fina que solta com facilidade.
Na variedade creoula, os rizomas crescem mais superficialmente e apresentam uma coloração escura e se não forem muito bem lavados para retirar toda a película, produzem uma fécula escura de baixa qualidade.
São plantas rústicas, muito resistentes e altamente micorrizadas.

A associação da araruta com os fungos micorrízicos é uma das explicações para a rusticidade e resistência desta planta. Os estudos de COELHO (2003) mostram que cerca de 80% das raízes da araruta são micorrizadas.

Porte: Herbácea rizomatosa de até 1 metro.
Folhas: Folhas pecioladas e com longas bainhas foliáceas, ovais-lanceoladas, acuminadas com limbo de 10-20cm de comprimento e 5 a 8cm de largura, pubescentes na página inferior.
Flores: As flores são brancas e pequenas, insignificantes. Nascem solitárias ou em panículas terminais.
Frutos: Seu fruto plano-convexo, primeiramente baciforme e depois seco.
Sementes: Contém sementes rugosas, de cor vermelho-pálida, com arilo amarelo.2


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
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Fontes
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranta
2: https://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/