Faveira


Parkia platycephala


Nome popular: Faveira
Nome científico: Parkia platycephala
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial medicinal: Não
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Caatinga


Parkia pendula


Parkia é um gênero botânico pertencente à família Fabaceae.
Parkia pendula uma árvore tropical de importância econômica, financeira e ecológica pertencente a família Leguminosae Mimosoideae “Fabaceae”. Espéciemes de Parkia são árvores de alta estatura om cerca de 15 metros de altura mas podem chegar até 40, com frutos do tipo vagem, cuja madeira variada de baixa a alta densidade (0,34 a 0,88 g/cm³); a depender da espécie, o tempo de germinação que alterna entre 7-15 dias e 21-42 dias, com a alta produção de sementes, as quais são dispersas por animais . Dentro do gênero Parkia, encontra-se a espécie Parkia pendula, conhecida popularmente no norte do Brasil como “angico”, ou “faveira de chorão” , como “fava de bolota”. Esta é uma espécie que chega atingir 40 metros de altura, tendo copa aberta e ampla, com troncos dotados de sapopemas(cada uma das raízes que formam divisões tabulares em torno da base do tronco de certas árvores), fruto legume lenhoso achatado, deiscente e flores vermelhas. Ocorre na mata pluvial atlântica e na região amazônica em solos com base argilosa e terra firme, essa espécie é a de maior predominância do gênero Parkia, e é encontrada na América do sul e em parte da América central. No Brasil, espécimes foram encontrados na região norte e nordeste. Essa espécie é recomendada para o plantio em áreas degradadas por ser de rápido crescimento. Essa espécie tem potencial para ser utilizada no paisagismo e arborizações por possuir aspectos interessante devido sua inflorescência pendente). Entretanto, as vagens possuem uma espessa sutura adaxial ao longo da qual é produzida uma grande quantidade de goma que retém as sementes maduras, após a abertura das valvas). Possui função ecológica na recuperação de áreas degradadas por ser uma espécie climática de rápido crescimento e desenvolvimento em ambientes abertos, por sua alta fixação de nitrogênio e por atrair animais silvestres. Suas sementes servem de alimento para araras e primatas que agem como dispersores. Os seus frutos têm queda espontânea, os quais podem ser colhidos diretamente da árvore ou do chão. Sua madeira é utilizada na carpintaria, marcenaria, e construção civil, na estrutura interna.
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Subfamília : Mimosoideae.
Nome científico: Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.
Sinonímia botânica geral: Inga pendula Willdenow; Mimosa pendula (Willdenow) Poiret.
Nomes Populares: Angelim-rajado, Angelim-vermelho, Visgueiro, Andirá, Boloteiro, Faveira, Faveira-bolota, Pão-de-arara, Arara-tucupi, Visgueiro, Boloteria, Rabo-de-arara, Jupuuba, Fava-bolota, Faveira-de-chorão, Visgueira, Joerana, Joeirana, Arara-petiu, Faveirão, Joarana, Juerana, Jupiuba, Jupuuba, Macaqueiro, Mafua, Muira-rema, Muirareina, Paricá, Pau-de-arara, Procaxi, Sabiu, Pau-de-sândalo.
Nomes Populares ao redor do mundo: Costa Rica; ardillo, Guiana; ipanai, Guiana Francesa kouatakaman, Bolívia;toco colorado, Colômbia; rayo, Peru; pashoco colorado, Suriname; kwatta kama e ipano, Venezuela; zarccillo.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, monoica secundária inicial. Sua altura atinge até 55 m e seu diâmetro até 300 cm.
Folhas: são de tamanho grande medindo até 30 cm de comprimento, folíolos com cerca de 4 a 6 centímetros de comprimento.
Flores: dispostas em capítulos globulares pendurados, com pedúnculo de 1.60 metros de comprimento.
Fruto: são planos, Glabros e ondulados, medindo cerca de 35 centímetros de comprimento.
Floração: Agosto e Setembro.
Frutificação: Janeiro/Março.
Sistema sexual: monoica.
Sistema reprodutivo: alógama (SANTOS; MANUÉS,1998).
Polinização: morcegos Phyllostmus discolor e P. hastatus1


Parkia platycephala

Fabaceae – Parkia platycephala Benth.
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Parkia R.Br. 1826. 34 espécies. (Lewis et al. 2005).
Árvore com 5m de altura. Folhas compostas, bipinadas. Flor reunidas em glomérulos. Flores vermelhas.
Polinizadas por morcego.
Etimologia: Nome dado em homenagem a Mungo Park. 2



1https://pt.wikipedia.org/wiki/Parkia
2http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com/2012/11/parkia-platycephala-benth.html


Faveleira


Cnidoscolus phyllacanthus


Nome popular: Faveleira
Nome científico: Cnidoscolus phyllacanthus
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: não
Potencial medicinal: Sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Caatinga


Cnidoscolus phyllacanthus


Cnidoscolus quercifolius (sin. C. phyllacanthus, anteriormente conhecida como Jatropha phyllacantha Müll. Arg.), popularmente chamada de favela, faveleira, faveleiro ou mandioca-brava, é uma planta da família das euforbiáceas. Trata-se de um arbusto dotado de espinhos e flores brancas, dispostas em cimeiras. O fruto é uma cápsula que contém sementes oleaginosas, semelhantes às sementes de fava. Daí, os nomes “favela”, “faveleiro” e “faveleira”. É endêmica do Brasil, distribuindo-se entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Piauí e São Paulo.

No início do século XX, o termo “favela” passou a designar também qualquer ‘conjunto de habitações precárias’. Isto porque, durante a campanha de Canudos (1896-1897), as tropas governamentais se haviam instalado num morro daquela região, chamado da Favela (provavelmente por ali existir grande quantidade de faveleiras). De volta ao Rio de Janeiro, os soldados pediram licença ao Ministério da Guerra para se estabelecerem, com suas famílias, no alto do morro da Providência e passaram a chamá-lo “morro da Favela”, transferindo o nome do morro de Canudos, por lembrança ou por alguma semelhança que encontraram. O nome ‘favela’ acabaria por se generalizar, aplicando-se a qualquer conjunto de habitações populares precárias. 1


NOME CIENTÍFICO: Cnidoscolus phyllacanthus ( Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm.
FAMÍLIA: Euphorbiaceae
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE espinhenta, lactescente e com pelos urticantes, de 4-8 m de altura, dotada de copa alongada ou arredondada e rala.
TRONCO curto e ramificado desde a base, mais ou menos cilíndrico, com casca fina, quase lisa, com presença de verrugas, de 20-35 cm de diâmetro.
FOLHAS alternas, simples, finas e brilhantes, sem pelos em nenhuma das faces, com margens profundamente recortadas, que terminam em pequenos espinhos, com pelos urticantes de até 1 cm de comprimento. Medem entre 8 e 16 cm de comprimento e sustentam-se sobre curtas e espinhentas hastes de 1-2 cm de comprimento.
FLORES brancas, de 4mm de diâmetro, surgem sob as folhas e, de cada haste da flor central, agrupam-se outras tantas ao redor, formando um pequeno guarda-chuva. Flores unissexuais.
FRUTO recoberto por pelos urticantes, parecido com a mamona, do tipo cápsula que espontaneamente se abre em três gomos no período de maturação, liberando as sementes, que são três.
SEMENTE alva, em tons de cinza e marrom, rajada de preto.
FLORAÇÃO ocorre anualmente durante os meses de agosto-dezembro e os frutos amadurecem de dezembro a fevereiro.


Fruto seco da Favela – Cnidoscolus phyllacanthus (M. Arg.) Pax & Hoffm. Dentro do fruto, existe uma semente semelhante a uma fava daí o nome favela.


USO/ÁRVORE: adotada pelo paisagismo em todas as cidades de costa atlântica.
USO/MADEIRA :moderadamente pesada, macia ao corte e de fácil apodrecimento. Localmente, utilizada em caixotaria, forros e para lenha e carvão.
USO/OUTRAS UTILIDADES: Seco, o látex, derramado dos galhos e tronco, torna-se quebradiço e pode ser aproveitado para iluminação e como remédio balsâmico. As sementes fornecem óleo alimentício e farinha, esta última, rica em sais minerais e principalmente em proteínas. Ambos os produtos ainda sem aplicação comercial, mas habitualmente usados na engorda das galinhas, porcos e ovinos. Quando novas, as folhas e ramos são empregados em forragem animal. Cabras, carneiros, jumentos e mesmo aos bovinos consomem as folhas maduras quando estas caem no chão no final do período de chuvas. Na seca, alimentam-se dos brotos e casca da favela.
OBTENÇÃO DE SEMENTES: Colher os frutos diretamente da árvore, logo que iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol até completarem a abertura e liberação das sementes. Devido a deiscência explosiva dos frutos, cobri-los durante a secagem com uma tela ou peneira.
PRODUÇÃO DE MUDAS: Colocar as sementes para germinação logo que colhidas em canteiros a pleno sol contendo substrato arenoso. Em seguida cobri-las com uma camada de 0,5 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 2-3 semanas e a taxa de germinação é alta. Transplantar as mudas para recipientes individuais quando com 5-6 cm e daí diretamente para o local definitivo em 4-5 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido.2


1https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnidoscolus_quercifolius
2http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=608


Eucalipto


Eucaliptus sp.


Nome popular: Eucalipto
Nome científico: Eucaliptus sp.
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: emergente
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial medicinal: Sim
Potencial de renda e mercado: Sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Eucalyptus (do grego, eu + καλύπτω = “bem coberto”) é um gênero de plantas com flor da família Myrtaceae que agrupa as espécies conhecidas pelo nome comum de eucalipto, ainda que o nome se aplique a outros gêneros de mirtáceas, nomeadamente a algumas espécies arbóreas dos gêneros Corymbia e Angophora. São, em termos gerais, árvores e, em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania, onde constituem, de longe o gênero dominante da flora. O gênero inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália, existindo apenas um pequeno número de espécies próprias dos territórios vizinhos da Nova Guiné e Indonésia, e mais uma espécie (a mais setentrional) no sul das Filipinas. Adaptados a praticamente todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, noutro continente.


Eucaliptus sp.


Flor: A primeira descrição botânica do gênero foi da responsabilidade do botânico francês Charles Louis L’Héritier de Brutelle, em 1788. O nome do seu gênero, que poderia ser traduzido do grego como “boa cobertura” faz referência à capa ou opérculo que cobre os órgãos reprodutores da flor, até que cai e os deixa a descoberto. Este opérculo é formado por pétalas modificadas. De facto, o poder atrativo da sua flor deve-se à exuberante coleção de estames que cada uma apresenta, e não às pétalas, como acontece com muitas plantas. Os frutos são lenhosos, de forma vagamente cônica, contendo válvulas que se abrem para libertar as sementes .
Folha: Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo – este gênero botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam, ainda dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo. Depois de um a dois anos de crescimento, a maior parte das espécies passa a apresentar folhas alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas e pendidas a partir de longos pecíolo. Contudo, existem várias espécies, como a Eucalyptus melanophloia e a Eucalyptus setosa que mantêm a forma juvenil ao longo da sua vida. As folhas adultas da maioria das espécies, bem como, em alguns casos, as folhas juvenis, são iguais nas duas páginas do limbo, não existindo a habitual distinção, nas folhas, de página superior e página inferior. A maior parte das espécies não floresce enquanto a folhagem adulta não aparece. A Eucalyptus cinerea e a Eucalyptus perriniana constituem duas das raras excepções.


Eucaliptus sp.


Casca (súber): O súber, ou casca da árvore, tem um ciclo de permanência anual, podendo as várias espécies de eucalipto agruparem-se segundo a sua aparência. Nas árvores de casca lisa, cai praticamente toda a casca, deixando uma superfície de textura plana, por vezes manchada de várias cores. Nas árvores de casca rugosa, o ritidoma persiste agarrado ao caule enquanto vai secando lentamente. Muitas árvores, contudo, apresentam diferenciação a este nível, com casca lisa no topo e casca rugosa na base do tronco. De entre as árvores de casca rugosa, podemos distinguir:

De casca fendida – que apresenta longas fibras que se podem destacar em peças compridas. Apresenta ritidoma espesso e com textura esponjosa.
De casca dura – de aspecto rugoso e profundamente fendido, o seu ritidoma aparece geralmente saturado de uma resina exsudada pela planta que lhe dá uma coloração vermelho escura ou mesmo negra.
Tesseladas – com a casca fragmentada em flocos distintos, formando mosaico. Os fragmentos, que vão caindo com o tempo, têm semelhança com a cortiça.
Em cofre – composto por fibras de curta dimensão. Apresentando, algumas, tesselação.
Em faixa – em que a casca sai em longas e estreitas peças, ainda que aderentes em determinadas partes do caule. Podem aparecer na forma de longas faixas, fitas resistentes ou em pedaços que encaracolam.
Eucaliptos no Brasil: Não há uma data exata da introdução do eucalipto no Brasil. Existem relatos que os primeiros exemplares foram plantados nas áreas pertencentes ao Jardim Botânico e Museu Nacional do Rio de Janeiro, nos anos de 1825 e 1868; no município de Amparo-SP entre 1861 e 1863; e no Rio Grande do Sul, em 1868. Entretanto, os primeiros plantios ocorreram de fato em 1868, no Rio Grande do Sul, mas por iniciativa do político Joaquim Francisco de Assis Brasil, um dos primeiros brasileiros a demonstrar interesse pelo gênero. Foi implantado no Brasil em 1909 pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, então funcionário da Cia. Paulista. No Brasil existem extensas áreas plantadas, sobretudo, no Estado de Minas Gerais, que possui cerca de 2% do seu território ocupados com eucaliptos. Um dos grandes municípios produtores do país, que há mais de trinta anos desenvolve a silvicultura, é o município mineiro de Itamarandiba. Atualmente esta cidade é um dentre os diversos pólos da produção de mudas clonais de Minas Gerais e do Brasil.1


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1https://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus
2http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/
Restauração ecológica com Sistemas Agroflorestais