Chichá-do-cerrado


Sterculia striata


Nome popular: Chichá-do-cerrado
Nome científico: Sterculia striata
Exigência por fertilidade:
Ciclo de vida:
Estrato:
Boa produtora de biomassa:
Alimento humano:
Atração de fauna e polinizadores:
Forrageira:
Potencial madeireiro:
Potencial Medicinal:
Potencial de renda e mercado:
Ocorrência predominante/ bioma indicado:


Sterculia striata


Nome cientifico: Sterculia striata
Família: Malvaceae
Nomes populares: Chichá, Amendoim de macaco,
Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência em estado nativo nesta região, porem vista em paisagismo urbano.
Características: Árvore de médio a grande porte, 8 a 18 metros de altura. Com porte ereto e copa alta. Folhas lobadas 3 a 5, um pouco ásperas, 25 cm. Floração em cacho de flores pequenas, creme avermelhada. Fruto composto de 3 a 5 cápsulas que se abrem liberando sementes pretas redondas de 1 a 2 cm. Germinação fácil, mas as mudas são frágeis devido ao crescimento rápido e caule pouco resistente.
Utilidades: Muito apropriada para o paisagismo pela sua beleza. Os frutos vermelhos são usados em decoração e na confecção de utensílios domésticos. As sementes são comestíveis e procuradas pela fauna. Existem outros tipos de Sterculia bem parecidos. Alguns deles tem um odor muito desagradável quando em flor.
Época de floração e frutificação: Floresce em Maio a Junho. Frutos maduros em Outubro a Dezembro.strong>1


Sterculia striata


Sterculia striata é uma árvore da subfamília Sterculioideae (Malvaceae). Também conhecida como chichá-do-cerrado, pau-rei, amendoim-de-macaco, sapucaia, castanha-de-macaco, mendubi-guaçu (MT), arachachá (MG), castanheiro-do-mato.

Altura de 8–15 m, com tronco de 40 cm de diâmetro. Ocorre na região amazônia até São Paulo e Rio de Janeiro, de madeira pesada e pouco resistente. Produz anualmente frutos avermelhados que se abrem e contém castanhas, que são consumidas pelo homem e pela fauna. Planta pioneira de rápido crescimento e tolerante a terrenos secos e pedregosos.2


Sterculia striata


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fonte:
1https://www.arvores.brasil.nom.br/new/chicha/index.htm
2


Catingueira


Caesalpinia pyramidalis


Nome popular: Catingueira
Nome científico: Caesalpinia pyramidalis
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: sim
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Caatinga


Cenostigma pyramidale (Tul.) E. Gagnon & G. P. Lewis popularmente conhecida pelo nome de catingueira, pau-de-rato ou catinga-de-porco é uma planta da família das leguminosas (Leguminosae caesalpinioideae) originária das áreas do bioma da caatinga, desde as partes mais úmidas até o semi-árido no Seridó.

Suas folhas são consumidas pelos animais no início das chuvas, porém, posteriormente, adquirem cheiro desagradável, passando a ser rejeitadas. No entanto, durante o período seco, como ocorre com varias árvores da caatinga, suas folhas secas caídas ao chão são muito apreciadas pelos diversos rebanhos.

Árvore de 4 m a 8 m na caatinga podendo ser apenas um arbusto em solo pedregoso, e de 10 m a 16 m em várzeas e matas ciliares É uma espécie de ampla dispersão nos estados do Nordeste brasileiro, predominando no semiárido onde é um arbusto de pequeno porte de até 4 m. No cerrado e principalmente nas florestas estacionais adquire maior porte chegando a mais de 16 m, podendo ser encontrada em diversas associações vegetais, crescendo bem nas várzeas úmidas. Ocorre nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, sendo considerada endêmica da caatinga. É uma árvore decídua na caatinga e semidecídua a perenifólia nas florestas estacionais, madeira de média qualidade utilizada em cercas como estacas, lenha para diversos usos pela população local, e utilizada na medicina popular; flores amarelas dispostas em cachos nos ramos e galhos mais finos, perfumadas atraem grande número de insetos, os frutos são pequenas vargens marrons que amadurecem no período da estiagem. Árvore de grande beleza que pode se utilizada na arborização urbana como praças e bosques, e como planta pioneira de rápido crescimento, seria aproveitável seu uso na recuperação de áreas degradadas pelo desmatamento.

Há quem use a madeira da catinga-de-porco para aromatizar cachaças, deixando sua madeira curtindo na bebida por alguns dias. A cachaça curtida na catinga-de-porco pode ser encontrada em algumas lojas no Nordeste brasileiro. Quem a bebe fica exalando um forte cheiro pela pele, o que talvez possa explicar o apelido dado à planta.

Taxonomia: Subespécies: Cenostigma pyramidale diversifolia e Cenostigma pyramidale pyramidale

Hábito de crescimento: Árvore com 4 a 8 m, podendo chegar a 10 m e diâmetro de até 50 cm, quando vegeta nas várzeas úmidas. No Seridó semi-árido, se reduz a arbustos de menos de 2 m e poucos centímetros de diâmetro na base.

Caule: Apresenta casca viva de espessura delgada, cinza-clara, internamente bege-claro, às vezes levemente acastanhada. A casca morta de tronco idoso possui espessura menor que 2 mm rígida, com partes lisas e ásperas, cinza-claro, e apresenta numerosas lenticelas pequenas, dispostas irregularmente. Com o fendilhamento da casca, são limitadas porções laminares irregulares que, ao desprender-se, deixam depressões superficiais. Por incisão, apresenta exsudato transparente aquoso, de sabor levemente e amargo e odor indistinto.

Folha: Suas folhas são bipinadas, bijugadas, e mais uma pina terminal, com 5 a 11 folíolos, alternos, obtusos, oblongos, coriáceos, com pelos escuros estrelados. O pecíolo e a base das pinas têm púlvinos. Há pelos glandulosos castanho-escuros e negros no pecíolo e raque foliar.

Flor: Inflorescência terminal ou axilar-terminal, paniculada. Brácteas ovaladas, apiculadas, côncavas, levemente pilosas, apresentando pequenos pontos glandulosos no dorso. Flores amarelas, dispostas em racemos. Pedicelos de 10 a 15 mm, com pelos estrelados, escuros. Cálice amarelo, leve pilosidade acastanhada. Pétalas amarelas, apresentando pontos glandulosos no dorso.

Caesalpinia pyramidalis

Fruto: Fruto legume oblongo-elítico, assimétrico, acuminado, com 8 a 11 x 2 a 2,5 cm, castanho claro, pilosidade mínima alva e esparsos tricomas glandulosos amarelos.

Semente: Sua dispersão é por síndrome balística, com deiscências violentas que lançam à distância as sementes achatadas, ovaladas, lustrosas, de cor castanho-clara. As valvas, com freqüência, permanecem secas presas aos ramos, totalmente encartuchadas por torção helicoidal.

Madeira: Alburno branco-amarelado e cerne castanho-escuro, com riscos, esbranquiçados.

Utilização
Madeireiro: Usada para estacas, moirões e varas, na fabricação de carvão e lenha, bem como na confecção de cercas estivadas e cabos de ferramentas. Há quem use a madeira da catinga-de-porco para aromatizar cachaças, deixando sua madeira curtindo na bebida por alguns dias. A cachaça curtida na catinga-de-porco pode ser encontrada em algumas lojas no Nordeste Brasileiro. Quem a bebe fica exalando um forte cheiro pela pele, o que talvez possa explicar o apelido dado à planta.

Forrageiro: É considerada boa forrageira. As folhas jovens são procuradas pelo gado, as são desprezadas quando adultas devido ao cheiro desagradável que adquirem; fenadas perdem esse cheiro, constituindo boa forragem para bovinos, caprinos e ovinos.

Medicinal: As folhas, flores e cascas são usadas no tratamento das infecções catarrais, nas diarreias e disenterias.

Restrições ao uso: Os frutos maduros, ao serem ingeridos pelos animais, apresentam o inconveniente de, eventualmente, poderem perfurar partes dos seus tratos digestivos, em decorrência de uma protuberância existente no ápice dos legumes, o que pode levar ao óbito a rês afetada.

Importância Nutritiva: O valor nutritivo da catingueira foi comparado ao de outras leguminosas forrageiras arbóreas da caatinga nas fases vegetativa, de floração, frutificação e dormência. Ficou constatado que, apesar de possuir o menor teor proteico na fase vegetativa, a catingueira apresentou menor declínio desse constituinte com o avanço das fases de desenvolvimento, em estudos realizados. O consumo de folhas de árvores chega a 85% da dieta dos caprinos durante o período seco, porém a medida que a estação seca avança, apesar de aumentar o consumo de folhas caídas ao chão, sua contribuição para o desempenho dos animais passa a ser apenas marginal, por causa do decréscimo do seu valor nutritivo. Portanto, a catingueira pode ser melhor aproveitada sob a forma de feno. Estudos realizados indicaram que o feno da catingueira e comparável ao feno da leucena, sendo os dois considerados adequados ao uso como suplemento proteico, tendo em vista o alto potencial de degradação ruminal da proteína de ambos. Outras pesquisas advertem que, no manejo da caatinga, a catingueira não deve ser rebaixada, em virtude da sua baixa palatabilidade, porém, recomendam a sua fenação.1


Fonte:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia_pyramidalis


Carvoeiro


Tachigali vulgaris


Nome popular: Carvoeiro
Nome científico: Tachigali vulgaris (ex-Sclerolobium paniculatum)
Exigência por fertilidade: baixa
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial Medicinal: não
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Tachigali vulgaris


O carvoeiro (Sclerolobium paniculatum) é uma árvore da família das Fabaceae, conhecida por diversos nomes comuns (taxi branco, ajusta contas, angá, arapaçu, cachamorra, cangalheiro, carvão de ferreiro, carvoeira, carvoeiro do cerrado, jacarandá canzil, mandinga, paáariúva, passuaré, pau pombo, taxi branco de terra firme, taxi branco do flanco, taxi pitomba, taxirana, taxirana do cerrado, taxizeiro branco, tinguizão velame, tinguizão veludo). Encontra-se distribuída em diversos estados do Brasil, em floresta semidecídua, amazônica (terra-firme) e cerrado.

A floração ocorre entre Dezembro e Abril e a frutificação entre Abril e Maio (no Pará, em Dezembro). As flores são lanceoladas, de cor amarelo-esverdeada, aromáticas, possuindo cinco pétalas e uma estrutura em cacho, reunindo-se em panículas terminais que podem chegar aos quarenta centímetros de comprimento. A frutificação resulta em sâmaras, com sementes de forma carnúncula, oblonga e alongada, superfície lisa e cor amarela-esverdeada.

A folha é composta, de estrutura imparipinada, com quatro a sete pares de folíolos.

A madeira de carvoeiro, de densidade 0,65, tem aplicação na construção e no fabrico de carvão vegetal. A árvore é usada em paisagismo e na arborização de espaços urbanos.1h


Familia: Caesalpinaceae
Nome Científico: Sclerolobium paniculatum Vogel
Nomes Comuns: Taxi branco, ajusta contas, angá, arapaçu, cachamorra, cangalheiro, carvão de ferreiro, carvoeira, carvoeiro, carvoeiro do cerrado, jacarandá canzil, mandinga, paáariúva, passuaré, pau pombo, taxi branco de terra firme, taxi branco do flanco, taxi pitomba, taxirana, taxirana do cerrado, taxizeiro branco, tinguizão velame, tinguizão veludo. PERU: ucsha cuiro; VENEZUELA: guanillo rojo
Crescimento: árvore
Grupo Ecológico: pioneira
Ocorrência: floresta estacional semidecídua , floresta amazônica (terra-firme) , cerrado.
Distribuição Geográfica: AC AM AP BA CE GO MA MG MS MT PA PI RJ RO RR SP TO
Dispersão: autocoria
Floração: DEZ JAN FEV MAR ABR
Frutificação: ABR MAI (DEZ no Pará)
Utilizada para: Construção, Carvão, Arborização Urbana e Paisagismo
Tipo de Copa: estreita
Densidade da Madeira: 0,65
Observações: Casca apresenta cicatrizes. Tronco reto, cilíndrico, fuste até 15m, com dominância apical bem definida. Casca espessura 10mm, a externa branca-acinzentada; a interna arroxeada com seiva da mesma cor. Alburno bege-amarelo-claro, pouco diferenciado do cerne (amarelo-claro-olivssceo) irregular. Madeira com baixa resistência natural ao apodrecimento.
Dados da Flor
Número de Pétalas: 5
Cor: amarelo-esverdeadas
Estrutura: cacho
Tipo: Inflorescencia
Sexual: cacho
Observações: Numerosas, aromáticas, reunidas em panículas terminais até 40cm de comprimento.
Dados da Folha
Estrutura: imparipinada
Tipo: Composta
Forma da Folha: lanceolada
Inserção: alterna
Consistência: coriácea
Observações: Folhas compostas de 4-7 pares de folíolos, com 7-13 x 6 cm, acuminados, com pecíolos curtos sem formigas (não é mirmecófaga). Árvore perenifólia, 8-20 m X 30-60 cm, podendo chegar a 30 m X 100 cm.
Dados do Fruto
Tipo do Fruto: sâmara
Estrutura: Seco
Deiscencia: não
Observações: Cripto sâmara, XXX-pedunculada, comprimida,
Dados das Sementes
Forma da Semente: carnúncula
Cor da Semente: marela-esverdeada
Tamanho: 1
Observações: Oblonga, alongada , superfície lisa brilhante2


Fontes::
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Sclerolobium_paniculatum
2https://www.ipef.br/identificacao/nativas/detalhes.asp?codigo=65