Espinheiro

Acacia glomerosa).


Nome popular: Espinheiro
Nome científico: Acacia glomerosa
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: médio
Boa produtora de biomassa: sim
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: sim
Potencial medicinal: Sim
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Acacia Polyphylla


De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Acacia polyphylla obedece à seguinte hierarquia:
Divisão: Angiospermae
Clado: Eurosídeas I
Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)
Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)
Subfamília: Mimosaceae
Gênero: Acacia
Espécie: Acacia polyphylla DC.
Sinonímia botânica: Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose)
Nomes Populares: no Acre, espinheiro-preto, espinheiro-vermelho e espinho-preto; no Amazonas, e na Bahia, espinheiro; em Goiás, minjoleiro; em Mato Grosso do Sul, monjoleiro; em Minas Gerais, angico-branco, arranha-gato, maricá e munjolo; no Paraná, gorocaia-com-espinho, monjoleiro e monjolo; no Rio de Janeiro, espera-um-pouco e monjolo-teta-de-porco; em Santa Catarina, monjoleira e monjolo-ferro; em São Paulo, angico-branco, angico-monjolo, cauvi-jacaré, espinheiro-preto, gorocaia, gorocalha, gorucaia, monjoleiro, monjoleiro-branco e paricá-branco e em Sergipe, acácia. Nos seguintes nomes, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: acácia-monjolo; angiquinho; fava-de-espinho; juquiri-guaçu e paricarana-de-espinho.
Nomes no exterior: na Bolívia, cari cari; na Colômbia, baranoa; no Paraguai, jukeri guasu e no Peru, pashaco negro.
Etimologia: o nome genérico Acacia vem do grego akakia ou achachia (espinho), devido aos muitos espinhos no caule e nos ramos; o radical provém de ac (ponta) do celta; o epíteto específico polyphylla vem do grego polys (muito) e phyllon (folha); de muitas folhas (BURKART, 1979).1


Detalhe do ramo com flor e folhas da planta Espinheiro com céu azul ao fundo.
Foto realizada na Estação Ecológica de Aiuaba (ESEC).


Nome Científico: Acacia glomerosa Benth
Família: Mimosaceae
Nomes Populares: Braúna-mongo, Espinheiro-preto, Espinheiro, Mucitaiba-mongo
Áreas Geográficas: Bahia, Ceara, Pernambuco.
Usos: Apícola, Cera e Óleos essenciais
Ambiente: tipo de vegetação – Mata Atlântica
tipo zona climática – Agreste2


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1http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/especies_arboreas_brasileiras/arvore/CONT000fx8yuk9302wyiv80u5vcsvfqnqy5e.html
2http://www.cnip.org.br/bdpn/ficha.php?cookieBD=cnip7&taxon=3799
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Embiruçu


Pseudobombax tomentosum


Nome popular: Embiruçu
Nome científico: Pseudobombax tomentosum
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: perene
Estrato: alto
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: não
Atração de fauna e polinizadores: Sim
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: não
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado/Caatinga


Pseudobombax grandiflorum


Nome Científico: Pseudobombax grandiflorum
Família: Malvaceae
Altura: 15 a 25 metros
Época de Floração: Junho, Julho, Agosto, Setembro
Época de Frutificação: Setembro, Outubro
Crescimento: Rápido
Descrição: A árvore é frondosa, pode ser utilizada no paisagismo, principalmente por suas flores serem grandes, brancas e muito bonitas. Suas flores atraem diferentes polinizadores desde morcegos até abelhas produtoras de mel1


Pseudobombax grandiflorum


Nome Científico: Pseudobombax grandiflorum
Família: Malvaceae
Características Morfológicas: Árvore que mede entre 15 e 25 metros de altura. O tronco pode chegar até 80 centímetros de diâmetro, com casca grossa e ritidomas (camada exterior com células mortas). As flores, brancas, possuem longos estames (órgão masculino da flor, formado pelo filete que sustenta a antera, na qual, por sua vez, se formam os grãos de pólen)
Origem: Brasil
Ocorrência Natural: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e floresta semidecídua da bacia do Paraná.

Árvore decídua e que, por isso, perde totalmente as folhas. Neste período – que vai de junho até setembro – é quando florescem suas flores brancas, que quase se escondem entre os estames. Além disso, também é heliófita, ou seja, exige luz para sobreviver.

Conhecida ainda por paina-amarela, embiruçu-da-mata, cedro-d’água e paina-de-arpoador, essa árvore possui madeira muito leve, de textura grossa e baixa durabilidade natural. Normalmente é empregada em produção de caixas e miolo de compensados. Quando jovem, o tronco é de coloração verde.

É uma árvore ornamental, comum em paisagismo, de fácil aplicação e tolerante à insolação direta. É indicada ainda para plantio de áreas degradadas de preservação permanente. Pode ser encontrada no fundo de vales, beira de rios e várzeas no interior de florestas densas e também na mata pluvial Atlântica.2


Pseudobombax grandiflorum


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Pseudobombax tomentosum


1https://www.copaiba.org.br/mudas/embirucu/
2http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/flora/noticia/2015/02/embirucu.html
3http://nossacasa.net/nossosriachos/agroecologia/manual-de-identificacao-de-mudas-de-especies-florestais/


Cúrcuma


Curcuma longa


Nome popular: Cúrcuma
Nome científico: Curcuma longa
Exigência por fertilidade: média
Ciclo de vida: anual
Estrato: baixo
Boa produtora de biomassa: não
Alimento humano: sim
Atração de fauna e polinizadores: não
Forrageira: não
Potencial madeireiro: não
Potencial Medicinal: sim
Potencial de renda e mercado: sim
Ocorrência predominante/ bioma indicado: Cerrado


Curcuma longa


O açafrão-da-terra (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre (Zingiberaceae), originária da Ásia (Índia e Indonésia). Da sua raiz seca e moída se obtém uma especiaria homônima, utilizada como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos. Não deve ser confundido com a especiaria extraída das flores de Crocus sativus, chamada somente de açafrão.
Etimologia: O nome cúrcuma provém do sânscrito kuṅkuma, através do árabe كركم, curcum ou do hebraico כרכֹם carcom. A palavra turmérico, por sua vez, tem seu primeiro registro no século XVI, oriunda do latim terra meritare, ou “terra meritória”.
Propriedades: É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (caule parcialmente ou totalmente subterrâneo, horizontal, com reservas, capaz de formar raízes, folhas e flores/fruto), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.
Usos na culinária: Sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos. Usado para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães. Deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente arroz. É um dos componentes do tempero pó de caril, típico das culinárias do sul da Ásia e indo-portuguesa.
Propriedades medicinais: Possui o composto ativo curcumina, que, juntamente com outros curcuminóides, têm sido estudado pela medicina para a prevenção e o tratamento de diversas condições médicas. Porém, a qualidade de muitos estudos e da interpretação dos resultados têm sido contestados. Os potenciais benefícios alegados incluem: atividade anti-inflamatória; ação antioxidante; redução do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes; redução de fatores de risco associados a doenças cardiovasculares; tratamento do mal de Alzheimer; e prevenção de câncer.

Apesar dos potenciais benefícios para a saúde, a curcumina é mal absorvida pelo trato gastrointestinal, sendo quase totalmente excretada nas fezes; portanto o consumo por via oral produz apenas traços da substância no sangue.1


Curcuma longa


EXEMPLAR PLANTADO NO CÓRREGO:
Foto em


Fonte:
1https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7afr%C3%A3o-da-terra