Recursos Hídricos

Recursos hídricos no futuro: problemas e soluções

José Galizia Tundisi

Segundo alguns especialistas, a crise da água no século XXI é muito mais de gerenciamento do que uma crise real de escassez e estresse (Rogers et al., 2006). Entretanto, para outros especialistas, é resultado de um conjunto de problemas ambientais agravados com outros problemas relacionados à economia e ao desenvolvimento social (Gleick, 2000).

estudos avançados 22 (63), 2008

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Avaliação da sustentabilidade

Avaliação da sustentabilidade em agroecossistemas: um pouco de pragmatismo

Lino Geraldo Vargas Moura,
Jalcione Almeida e
Lovois de Andrade Miguel

IN: REDES, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), vol. 9, nº 2 (maio/ agosto de 2004) – Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 2004. Pp. 133 – 155

A popularização da expressão “Desenvolvimento Sustentável”, nas últimas décadas, trouxe consigo um novo desafio: a avaliação da sustentabilidade. Propostas de indicadores de sustentabilidade entraram na agenda de governos e instituições não governamentais com o objetivo de medir a sustentabilidade em agroecossistemas. No entanto, metodologias de alta complexidade, tanto no que se refere a obtenção como a interpretação de indicadores de sustentabilidade, têm dificultado a aplicação e a operação destas propostas em escalas locais ou regionais. Neste artigo comparam-se quatro metodologias utilizadas recentemente em trabalhos científicos para a avaliação da sustentabilidade em sistemas de produção agropecuários. Para tanto, foi selecionado um conjunto de indicadores de avaliação de sustentabilidade. Estes indicadores foram testados utilizando três metodologias que utilizam cálculos estatísticos sofisticados e uma metodologia utiliza cálculos simplificados (média aritmética simples) para comparar a sustentabilidade em sistemas de produção agropecuários. Pode-se constatar que as quatro metodologias empregadas neste estudo produziram resultados semelhantes e permitiram avaliar e comparar os diferentes sistemas de produção agropecuários sob uma perspectiva de sustentabilidade. A análise comparativa simplificada configurou-se assim como uma alternativa viável e confiável para a avaliação da sustentabilidade de sistemas de produção agropecuários.

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Conversão de sistemas agrícolas


PROCESSO DE CONVERSÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONVENCIONAIS PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO ORGÂNICOS

Alberto Feiden,
Dejair Lopes de Almeida,
Vinícius Vitoi e
Renato Linhares de Assis

A análise de um processo de conversão de sistemas de produção convencionais para sistemas de produção orgânicos deve considerar inicialmente a existência de duas interpretações para o termo agricultura orgânica, um associado ao uso de adubos orgânicos e outro ligado a idéia de organismo agrícola. Não há receitas prontas para essa conversão, que consiste num longo processo de mudanças de concepções de agricultura, práticas agronômicas e relacionamento da produção com o meio ambiente e mercado. Embora haja agricultores que pretendam a simples substituição de insumos agroquímicos por insumos orgânicos, mantendo a mesma lógica produtiva dos sistemas convencionais, na verdade o processo de conversão é mais que isso, pois há a necessidade de diversos passos adicionais, que deveriam culminar com todo o redesenho da paisagem regional. Os procedimentos para a conversão variam de acordo com as características sócio econômicas das unidades produtivas, o grau de utilização e dependência de insumos agroquímicos, as condições ecológicas e da forma de interação com o mercado, podendo a motivação para a mudança se dar em função de um estímulo que pode ser passageiro (mercado), ou condicionada por uma reflexão, fruto de um processo educativo duradouro.

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